Olho D'água do Borges/RN -

Persistir, sempre. Desistir, jamais. Bem-vindo, 2026!.

 

O fim de um ano sempre nos convida à pausa. É tempo de olhar para trás, reconhecer os desafios enfrentados, valorizar os aprendizados e agradecer por tudo o que, de alguma forma, nos fez seguir em frente.

Não foi um ano simples. Houve incertezas, embates e recomeços. Mas também houve resistência, amadurecimento e a certeza de que seguir com os pés no chão, a cabeça erguida e os sonhos vivos, continua sendo o melhor caminho.

Que o novo ano chegue com mais diálogo, responsabilidade, sensibilidade e coragem para fazer o que precisa ser feito. Que não falte lucidez para interpretar os fatos, serenidade para discordar, e compromisso com aquilo que realmente importa.

A todos que acompanham, leem, refletem e compartilham este espaço: nosso muito obrigado. Que o próximo ano seja bem vivido, com mais clareza, justiça e esperança.

Bem-vindo, novo ano - Feliz 2026!. 

Impostômetro: RN arrecadou R$ 28,5 bilhões em impostos em 2025

 

O Rio Grande do Norte arrecadou cerca de R$ 28,5 bilhões em impostos entre 1º de janeiro de 2025 e a tarde desta terça (30), segundo a plataforma digital Impostômetro. A arrecadação do RN representa 0,64% do total arrecadado no País, que por sua vez somou um montante de R$ 3,97 trilhões. Nesse período, a capital potiguar arrecadou cerca de R$ 1,12 bilhão.A

Para o cálculo por estado, a ferramenta considera a soma das arrecadações dos tributos federais, estaduais e municipais. No cálculo nacional, estão inclusos os impostos, as taxas e as contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária, nas três esferas de governo. A plataforma usa dados de diversos órgãos federais, estaduais e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O economista Thales Penha explica que o ICMS é o principal imposto arrecadado no RN. “A arrecadação própria do Rio Grande do Norte se sustenta basicamente em ICMS, IPVA e outras taxas. Mas cerca de 90% de toda a arrecadação de tributos vêm do ICMS, em setores como produção de energia elétrica, combustível e consumo”, afirma o professor do Departamento de Economia da UFRN.

Segundo ele, o valor arrecadado nacionalmente pode causar espanto, mas, considerando a proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), os R$ 3,97 trilhões representam cerca de 33% PIB, proporção próxima à média dos países em desenvolvimento. “O Brasil não é o país que mais tributa no mundo. Diversos países tributam mais do que o Brasil em proporção do PIB”, afirma.

Para Igor Medeiros, advogado especialista em Direito Tributário, é preciso haver um equilíbrio entre a arrecadação de impostos e as prioridades do poder público. De acordo com ele, o comprometimento do RN com o funcionalismo público é uma das razões para os números expressivos na arrecadação potiguar. Diante desse cenário, sobram poucos recursos para investimentos em obras estruturantes.

O professor Thales Penha pontua que o funcionalismo público movimenta o PIB do Rio Grande do Norte pelo consumo, aumentando a arrecadação de ICMS.

Já o advogado Igor Medeiros observa que o setor informal e desvios como a sonegação de impostos provocam aumentos na tributação do setor formal. “Quando nos deparamos com situações em que uns trabalham e pagam tributos e o outro vizinho trabalha e não paga tributo, a gente vê um descompasso”, afirma, sobre a diferença entre o setor formal e a informalidade.

Thales Penha concorda que a informalidade tem efeito sobre os impostos. “Isso diminui bastante do ponto de vista arrecadatório para o Estado, com a questão da nota fiscal do CPF e a fiscalização”. Ele destaca que a isenção fiscal também contribui para um desequilíbrio no sistema tributário.

“Por exemplo, empresas que deveriam pagar 20% de ICMS pagam zero, porque estão categorizadas dentro do programa de incentivo ao desenvolvimento industrial […] Tem uma renúncia tão grande que tem uma perda arrecadatória, em que você tem a contrapartida de aumentar a alíquota tributária para compensar essa perda”, diz Penha.

Efeitos dos tributos na sociedade

Segundo Thales Penha, os ipostos são um mecanismo que o poder público tem de oferecer serviços que não podem ser oferecidos pelo setor privado. “Diversos setores precisam do setor público para se desenvolver. E, para o setor público financiar isso, precisa de um orçamento, que só pode vir através da contribuição”.

Segundo o especialista, os efeitos da tributação são diferentes entre os cidadãos, considerando suas diferenças – a exemplo da renda. Ainda de acordo com ele, a literatura econômica enumera alguns princípios de que o sistema tributário deveria dispor, sendo um deles a equidade: “pessoas iguais ou empresas iguais devem ser tributadas de maneiras iguais; e pessoas diferentes têm que ser tributadas de maneira diferente, obedecendo o que a gente chama de capacidade contributiva”, diz Penha.

Mas, conforme o economista, o exemplo do Brasil é peculiar: quem ganha mais, paga em média menos imposto de renda do que a classe média. “Por isso que no Brasil a gente tem a sensação de que se paga muito mais imposto do que realmente se paga, porque apenas uma pequena parcela da população paga muito imposto”.

Setor produtivo

Para a empreendedora Daniele Brandão, os impostos pagos retornam em forma de benefícios para a sociedade, embora ela considere que a tributação é crescente no país. “Até certo ponto, dá para a gente pagar, porque realmente tem um retorno. Mas, hoje em dia, o imposto está alto”, diz. Segundo ela, os altos impostos prejudicam empresários e limitam a geração de empregos.

José Domingos da Silva, que empreende há 21 anos, sente que os impostos não aumentaram muito ao longo do tempo. Ele avalia, no entanto, que o retorno esperado – a melhoria dos serviços públicos – é pouco perceptível. “Pelos impostos que nós pagamos, era para ser tudo muito melhor”, afirma. “Eu não acho indevido o imposto. Eu só acho que nós não temos um retorno desses impostos”.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), os setores de comércio e serviços foram impactados por um “patamar elevado de carga tributária” ao longo de 2025. O presidente da entidade, Marcelo Queiroz, lembra que a carga tributária bruta no Brasil alcançou aproximadamente 32,3% do PIB em 2024.

“Isso reflete o peso cada vez maior de tributos sobre a economia nacional e significa que um terço de toda a riqueza produzida no país foi capturado em forma de impostos, contribuições e taxas pelas três esferas de governo”, diz Queiroz.

Tribuna do Norte.

 

Dívida de Lula dispara para R$ 8,48 trilhões e deixa Brasil à beira do caos fiscal

 

O governo federal anunciou que a dívida pública federal chegou a R$ 8,48 trilhões em novembro, um aumento de R$ 226,82 bilhões (2,75%) sobre outubro, segundo relatório da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Em 2025, até novembro, a dívida cresceu R$ 1,16 trilhão (15,91%), mostrando que as contas do país seguem fora de controle.

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi), principal parcela da dívida, atingiu R$ 8,16 trilhões, com instituições financeiras (33,2%), Previdência (22,7%) e fundos de investimento (20,9%) como os maiores credores. O percentual de vencimentos da dívida para os próximos 12 meses caiu apenas de 17,75% para 17,54%, indicando que o problema continua.

No Tesouro Direto, as vendas em novembro somaram R$ 6,19 bilhões e os resgates R$ 3,37 bilhões. O Tesouro Selic foi o título mais buscado (57,43%), e pequenas operações de até R$ 5 mil representaram 81,6% das compras. O número de investidores ativos chegou a 3,31 milhões, com 51.511 novos cadastrados no mês.

O governo ainda registrou déficit primário de R$ 20,2 bilhões em novembro, mais de quatro vezes o valor de novembro de 2024 (R$ 4,5 bilhões negativos). O resultado superou a expectativa do mercado (R$ 12,7 bilhões). Déficit primário significa que as receitas não cobrem as despesas, sem contar juros e amortização da dívida, reforçando a pressão sobre as contas públicas.

Blog do BG

 

Zero surpresa em 2025: governo do PT, escândalos de corrupção em série

 

Foram tantas graves denúncias em torno dos poderosos este ano, que 2025 terá de ser lembrado como o retorno dos escândalos em série no País. O ano mal havia começado e um ministro petista pediu para sair acusado de usar verba pública para ajudar uma fazenda da família. Foi só um gostinho. O prato principal foi servido na forma da fraude ao INSS, que tungou ao menos R$10 bilhões dos aposentados, o maior roubo da História do Brasil, maior até que o famoso Petrolão, desvendado pela Lava Jato, também enterrada este ano. Isso sem nem entrar nos empréstimos consignados, universo de R$90 bilhões. Foram tantos os enrolados nessa avalanche, que até Lulinha, filho do presidente, voltou às manchetes acusado de receber mesada de R$300 mil do operador do esquema. Pouquíssimo tempo depois, o liquidado Banco Master revelou ligações da mais alta cúpula do Judiciário com interesses nada republicanos. Mas, para Paulo Gonet, novo Engavetador-Geral da República, não há nada demais. Surpresa zero.

Esculacho de Lata 

O troféu vai para o Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2025 não parou de demonstrar seu desapreço pelo Congresso Nacional, que, sem reagir, viu suas prerrogativas e decisões anuladas em escala industrial.

Destaque ‘Isso boia’ 

Antes desconhecido, Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, emergiu das profundezas do submundo para boiar em águas revoltas, como personagem-símbolo do roubo bilionário aos velhinhos do INSS.

Troféu ‘Quem Mandou?’ 

Para Eduardo Tagliaferro, ex-assessor que denunciou abusos do ministro Alexandre de Moraes e acabou experimentando o inferno com o qual colaborou, agora acusado de participar da suposta “tentativa de golpe”.

Taça ‘Eu avisei’ 

Para a advertência dos brasileiros de bem de que não tinha o menor perigo de dar certo a escandalosa decisão do STF autorizando ministros a julgarem processos de interesse de seus próprios familiares.

Diário do Poder

 

Contradições explodem no caso Banco Master e PF avalia acareação entre Vorcaro e ex-presidente do BRB

 

Os depoimentos de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e de Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília, à Polícia Federal, nesta terça-feira (30), mostraram versões divergentes. As contradições reforçam a possibilidade de uma acareação — confronto direto entre os envolvidos — já autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do STF.

A decisão final sobre o confronto fica a cargo da delegada da PF responsável pelas oitivas, que são feitas separadamente, na sala de audiências do Supremo, acompanhadas por representante da PGR e por um juiz auxiliar do gabinete de Toffoli. Também deve depor Ailton de Aquino, diretor do Banco Central.

O caso envolve suspeitas de fraudes financeiras de grande porte no processo de liquidação do Banco Master. As investigações começaram em 2024, após pedido do MPF, que investiga suposta fabricação de carteiras de crédito “insubsistentes” vendidas a outra instituição e, depois, substituídas por ativos sem avaliação técnica do Banco Central.

Em 18 de novembro, o BC decretou a liquidação extrajudicial do Master e de sua corretora de câmbio, bloqueando a venda da instituição anunciada um dia antes.

O banco já era visto pelo mercado como arriscado, baseado na emissão de papéis garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos com taxas acima da média. O sigilo da investigação mantém depoimentos e eventuais acareações a portas fechadas.

 

O estica e puxa de Fátima Bezerra e Walter Alves

 

A relação entre a governadora Fátima Bezerra (PT) e o vice-governador Walter Alves (MDB) atravessa um dos momentos mais delicados desde o início da gestão. O que antes se sustentava por conveniência institucional hoje revela sinais claros de desgaste político, marcado por silêncios estratégicos, movimentos calculados e uma disputa velada por protagonismo.

De um lado, Fátima tenta preservar o controle do processo sucessório e manter o PT no centro das decisões que envolvem 2026. Do outro, Walter Alves, herdeiro de um grupo político tradicional e experiente, cobra espaço, previsibilidade e respeito aos acordos firmados nos bastidores da aliança.

O problema é que o calendário corre, e o discurso público já não consegue esconder o desconforto. Enquanto o governo busca estabilidade e coesão, o vice observa, avalia e se posiciona, consciente de que qualquer passo em falso pode redefinir o tabuleiro político do Rio Grande do Norte.

Esse estica e puxa expõe mais do que divergências pessoais: revela a dificuldade histórica do PT em dividir poder quando se aproxima o momento de decidir sucessão. Ao mesmo tempo, testa a paciência do MDB, partido que sempre soube jogar com o tempo e usar a institucionalidade como trunfo.

No fim, o embate não é apenas sobre cargos ou protagonismo, mas sobre quem conduzirá o futuro político do Estado após o fim do ciclo de Fátima Bezerra. Até lá, o governo segue funcionando, mas sob a tensão permanente de uma aliança que já não caminha com a mesma sintonia.

 

Relatório da oposição projeta déficit de R$ 4 bilhões nas contas do RN

 

A edição especial do Observatório da Oposição – Rio Grande do Norte, divulgada pelo gabinete do senador Rogério Marinho (PL-RN), traça um diagnóstico crítico da situação administrativa e financeira do Estado e aponta um cenário de crise estrutural em áreas consideradas estratégicas, como economia, segurança pública, educação, saúde e infraestrutura. O levantamento reúne dados fiscais, indicadores sociais e informações oficiais para sustentar as críticas. No campo econômico, o documento alerta para um desequilíbrio fiscal que pode resultar em um déficit de até R$ 4 bilhões no curto prazo.58

Ao apresentar o levantamento, o senador Rogério Marinho afirmou que o documento expõe o que classifica como “fracasso administrativo” das gestões petistas no Rio Grande do Norte. “O PT transformou o Rio Grande do Norte em um retrato do fracasso administrativo do lulopetismo: déficit bilionário à vista, explosão do crime organizado, colapso na educação e na saúde, e um Estado refém da improvisação fiscal”, declarou.

A análise das contas públicas, com base na execução orçamentária de 2024 e projeções para 2025 e 2026, indica desaceleração das receitas, elevada rigidez das despesas obrigatórias e crescimento de passivos, como precatórios. A Receita Corrente Líquida, que era de R$ 12,2 bilhões em 2021, perdeu fôlego em 2024, enquanto a arrecadação segue altamente dependente do ICMS, responsável por mais de R$ 10 bilhões.

Já as despesas com pessoal, segundo o levantamento, superam os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, reduzindo a margem de gestão do Executivo.

Para 2026, o Observatório projeta receita total de R$ 25,67 bilhões, frente a despesas de R$ 27,21 bilhões, o que resultaria em déficit de R$ 1,54 bilhão, valor que pode chegar a R$ 4 bilhões quando somados restos a pagar e despesas herdadas.

“A edição especial do Observatório da Oposição escancara o fiasco do governo Fátima Bezerra e o custo que o PT impõe aos potiguares”, reforça Rogério Marinho.

Veja mais aqui.

 

RN cria bolsa de R$ 500 para jovens infratores enquanto FUNDASE se desmantela

 

O governo do RN vai pagar uma bolsa de R$ 500 por mês a adolescentes e jovens que cumpriram medida socioeducativa de internação ou semiliberdade. A decisão foi oficializada pela Fundase/RN (Fundação de Atendimento Socioeducativo do RN) em instrução de serviço assinada pelo presidente da instituição, Herculano Ricardo Campos, dentro do programa “Horizontes Potiguares”.

O benefício dura seis meses, podendo ser prorrogado, e será depositado em conta bancária no nome do beneficiário. Para ter acesso, o jovem precisa aderir voluntariamente ao programa, ter firmado um Projeto de Vida com a equipe técnica e estar matriculado e frequentando a rede regular de ensino.

A prioridade do programa é para jovens sem vínculo familiar, com renda familiar per capita de até R$ 218, gestantes, puérperas, responsáveis por filhos e pessoas com deficiência ou questões de saúde mental. O acompanhamento será feito por relatórios mensais da equipe técnica, e há critérios de desligamento, como descumprimento das exigências educacionais, reincidência em ato infracional ou ingresso no sistema prisional.

Relatório do TCE/RN

A concessão da bolsa expõe o contraste com a própria Fundase. Servidores continuam trabalhando em prédios deteriorados, sem manutenção, equipamentos básicos ou segurança, além de relatar assédio moral.

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), referente a janeiro de 2023 a junho de 2025, apontou falhas graves nas unidades: adolescentes passam longos períodos ociosos, sem aulas, esportes, cultura ou cursos profissionalizantes, contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente e a lei do Sinase.

O TCE também identificou problemas na alimentação, higiene, colchões ruins, influência de facções criminosas, falta de professores, ausência de controle na profissionalização e abandono da estrutura física, sem execução de recursos adequados em 2023 e 2025.

 Blog do BG

Previsão do tempo para a semana de Ano Novo na região Nordes!

 

A semana será marcada por calor intenso, com pancadas isoladas no interior da região Nordeste.

No litoral nordestino — um dos destinos mais procurados nesta época do ano — o tempo firme predomina, com sol, calor e temperaturas em torno dos 30 °C.

Na noite da virada, o litoral da região desponta como um dos melhores locais do país para acompanhar os fogos, graças às boas condições de tempo.

Climatempo

 

Não foi surpresa pra ninguém: PGR arquiva investigação sobre contrato milionário da esposa de Moraes com Master

 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, determinou o arquivamento de um pedido de investigação sobre o ministro do STF Alexandre de Moraes no caso do Banco Master. O foco era o contrato de R$ 129 milhões firmado entre o banco e o escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes.

Segundo Gonet, não há indício de crime ou irregularidade que justifique intervenção da Procuradoria. Ele destacou que negócios jurídicos entre particulares, especialmente contratos de advocacia, são autonomia da profissão e não cabem à Suprema Corte interferir.

O pedido de investigação havia sido apresentado pelo advogado Enio Martins Murad, que apontava possíveis conflitos de interesse. Gonet ressaltou que as notícias citadas pelo advogado “não ostentam densidade suficiente” para acionar o aparato da PGR.

O contrato previa pagamento de R$ 3,6 milhões por mês ao escritório Barci de Moraes Advogados, ao longo de 36 meses, com início em 2024. O caso voltou ao noticiário justamente pelo valor elevado e pelo envolvimento direto da família do ministro.

 

Lula encerra 2025 desaprovado por metade dos brasileiros, indica pesquisa


 

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira, 29, indica que o presidente Lula (PT) encerrou o ano de 2025 desaprovado por metade dos brasileiros.

Segundo o levantamento, o petista é desaprovado por 50,9% dos entrevistados e aprovado por 45,6%. Não sabem ou não responderam são 3,5%.

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira, 29, indica que o presidente Lula (PT) encerrou o ano de 2025 desaprovado por metade dos brasileiros.

Segundo o levantamento, o petista é desaprovado por 50,9% dos entrevistados e aprovado por 45,6%. Não sabem ou não responderam são 3,5%.

Em novembro, Lula tinha 50,9% de desaprovação, ante 45,9% de aprovação.

Avaliação

A administração do presidente Lula terminou o ano sendo avaliada como “ruim/péssima” por 42,8% dos entrevistados pelo Instituto Paraná Pesquisas.

Outros 32,7% a classificaram como “ótima/boa”, enquanto 23,1% disseram que o governo é “regular”.

Apenas 1,4% não opinou.

O instituto ouviu 2.038 pessoas em todo o país entre 18 e 22 de dezembro.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O Antagonista

 

O boleto de 2022 chegou caro para Fátima

 

O boleto da política sempre chega. A governadora Fátima Bezerra (PT) sabia do risco que estava correndo quando foi montar o palanque para 2022.

Ela colocou dois Alves, Carlos Eduardo para o Senado e Walter para vice-governador, deixando o palanque pesado. Mas se era o suficiente para vencer no primeiro turno evitando sustos num segundo turno imprevisível, ela entregou de bandeja o Senado ao bolsonarista Rogério Marinho e ficou engessada par 2026 com um emedebista de vice.

Fátima se confiou no futuro e na força de Lula presidente.

Mas a quadra histórica foi implacável com a governadora que entrou num looping de impopularidade após a crise da segurança de março de 2023 e não conseguiu reverter mesmo reduzindo os índices de violência, ampliando direitos dos servidores e recuperando as estradas.

O eleitor não cedeu e faltou luta política.

Walter é Alves, é MDB e logo é um político pragmático que sente para onde o vento sopra.

Todos os caminhos levam a Allyson Bezerra (UB). O prefeito de Mossoró superou 2025 mantendo-se líder nas pesquisas ao Governo do Estado.

Assim, os aliados Fátima que estão mais ao centro, migram para o palanque do prefeito.

Fátima quer disputar o Senado, mas para isso terá que entregar a máquina do Estado a um político adversário que pode ser Walter ou um eleito indiretamente na Assembleia Legislativa.

O boleto do palanque mal montado de 2022 chegou. Fátima terá que pagar sacrificando a candidatura dela ao Senado ou sacrificando o PT potiguar.

Se ficar o chapéu de couro pega, se correr o MDB come.

Blog do Barreto

 

PT segue refém de Walter Alves e o mesmo é quem controla o tabuleiro do jogo que se chama política!

 

Restando apenas alguns dias para o ano terminar, o vice-governador Walter Alves não dá qualquer sinal de que pretenda comunicar à governadora Fátima Bezerra suas decisões políticas. Fátima aguarda que Waltinho informe se assumirá ou não o Governo quando ela renunciar, em abril do próximo ano.

O PT entende que não precisa fazer uma cobrança pública para que o vice se manifeste. Waltinho, por sua vez, avalia que não tem obrigação alguma de decidir isso agora. O impasse, portanto, permanece.

O grande problema é que o PT está praticamente paralisado em sua estratégia eleitoral para 2026. Não consegue encaminhar nenhuma decisão sem antes saber qual será o movimento do vice-governador. Basta observar as entrevistas de Natália, Mineiro, Isolda e Francisco: todos demonstram hesitação nas declarações, reflexo da perda de controle do cenário.

Diante do silêncio de Waltinho, o PT decidiu sustentar que “vale o combinado”. Em outras palavras, enquanto o MDB não se posiciona oficialmente, o partido mantém a narrativa de que Waltinho assumirá o Governo e apoiará as candidaturas de Cadu e de Fátima, conforme o acordo firmado. A estratégia é prolongar o faz de conta.

Mesmo sem clareza sobre o futuro, o PT tenta desenhar alternativas. Surgem o plano A, o plano B e o plano C. Nos planos A e B, a renúncia de Fátima é mantida. No plano A, o PT preserva a caneta; no plano B, perde o comando do Governo. Já no plano C, Fátima não renuncia.

Como é Waltinho quem controla o tempo do jogo, a ordem no PT é ensaiar jogadas e aguardar que o vice-governador, enfim, dê a largada.

Gazeta Potiguar 

 

José Agripino usa Nina para se distanciar de Paulinho e Álvaro

 

José Agripino Maia, dirigente do União Brasil no Rio Grande do Norte, não engoliu a mudança de partido da vereadora e pré-candidata a deputada federal Nina Souza para o PL. A troca de legenda, decisiva para consolidar o apoio de Nina ao grupo liderado por Álvaro Dias e Paulinho Freire, caiu muito mal no comando estadual do União.

Irritado, Agripino já tratou de mandar recados, diretos e indiretos, deixando claro que não gostou nada do movimento. Nos bastidores, a leitura é de que a saída de Nina expôs uma fissura mais profunda dentro do campo que antes caminhava junto.

O episódio reforça um dado que já circula entre lideranças políticas: José Agripino não está alinhado com o grupo de Paulinho Freire e Álvaro Dias. Ao contrário, a tendência é de distanciamento cada vez maior, com o ex-senador demonstrando disposição para fazer oposição interna às articulações desse bloco para 2026.

Robinson Pires

 

 
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