Olho D'água do Borges/RN -

Medico natural de Olho D’água do Borges adquire quatro emissoras de radio de Jose Agripino.

 

O médico Marcos Solano, natural de Olho D’Água do Borges e radicado em Patu, tornou-se o novo proprietário de quatro emissoras de rádio que integravam o sistema de comunicação do ex-senador José Agripino Maia no interior do Rio Grande do Norte. As rádios adquiridas estão localizadas em Currais Novos, Caicó, Pau dos Ferros e incluem também a tradicional Rádio Trairi FM 91.1 MHz, hoje afiliada à CBN Brasil.

Dr. Marcos Solano é filho do ex-prefeito nomeado de Olho D’Água do Borges, Mário Solano, que administrou o município entre 17 de dezembro de 1964 e 31 de janeiro de 1965, Marcos Solano expande agora sua atuação empresarial no RN.

Além das emissoras, o médico também comprou um terreno de grande área em Mossoró, pertencente à família Maia (José, Oto e Ana Sílvia), onde pretende instalar o primeiro hospital especializado em olhos da cidade, voltado para atender toda a região.

Nascido em 6 de fevereiro de 1964, em Olho D’Água do Borges, Marcos Solano é um dos sete filhos de Mário Solano e Neuza Solano Vale, ao lado de Nelson, Lair, Neuma, Valter, Neide e Nelita.

Graduado em Medicina pela UFRN, alcançou seu primeiro grande marco profissional ao ser aprovado para a residência em anestesiologia em São Paulo, uma das mais concorridas do país.

Concluída a especialização em 1990, foi convidado a integrar o corpo clínico do então Hospital Regional de Cascavel — hoje Hospital Universitário do Oeste do Paraná — onde chefiou o serviço de anestesia.

Paralelamente à carreira médica, consolidou-se como empresário visionário. Entre 1991 e 2000, fundou o Hospital de Olhos, o Banco de Olhos, a emissora TVC, a Rádio Jovem Pan de Cascavel e a Rádio Mundial de Toledo, iniciativas que impulsionaram o desenvolvimento econômico e social da região.

Entre 2001 e 2010, ampliou sua atuação ao assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel e a presidência do Cisop, além de criar a Sol Linhas Aéreas, companhia que marcou a história da aviação regional e contribuiu para a modernização do aeroporto da cidade.

Nos anos seguintes, de 2011 a 2023, dedicou-se à expansão de serviços especializados em oftalmologia. Fundou o HOlhos Prime, o Hospital de Olhos Dr. Prime, em Cascavel, e o Hospital Regional de Olhos do Noroeste do Paraná, em Mamborê — todos equipados com tecnologia avançada e focados no atendimento amplo, sobretudo via SUS.

Também implantou a primeira residência médica em oftalmologia do Oeste do Paraná, atraindo profissionais de todo o país. Em dezembro de 2022, estruturou o Serviço de Urgência e Emergência em Oftalmologia do HU, que hoje reduz drasticamente a espera de pacientes que antes enfrentavam longas filas, muitas vezes correndo risco de perda de visão.

As informações são do Blog Carlos Santos

 

Alysson está na frente, mas a história do RN mostra que favoritos caem

 

A política do Rio Grande do Norte guarda uma lição que se repete como um relógio: quem larga na frente nem sempre cruza a linha de chegada. A história é generosa em exemplos de candidatos que desfilaram como campeões nas pesquisas, embalaram seus aliados na certeza da vitória… e acabaram atropelados pela realidade das urnas.

Foi assim quando Djalma Marinho parecia imbatível em 1960 e assistiu Aluízio Alves virar o jogo. O mesmo roteiro se repetiu com Geraldo Melo diante de João Faustino. Garibaldi governava “de férias” antes de perder para Wilma de Faria. Henrique Alves viveu situação idêntica e viu Robinson Faria levar a melhor. E Carlos Eduardo, que abriu larga vantagem nas sondagens, terminou rejeitando o apoio de Álvaro Dias — e pagou caro pelo erro.

Hoje, o protagonista é outro: Alysson Bezerra surge como líder nas pesquisas. Mas o enredo começa a mostrar rachaduras. Os primeiros sinais de desgaste, ainda sutis, já aparecem. E quem conhece a política potiguar sabe: quando o favoritismo começa a perder brilho antes da campanha pegar fogo, o risco de desandar é grande.

O RN tem tradição de desmontar certezas. E Alysson pode estar entrando justamente nesse mesmo roteiro — o dos candidatos que pareciam imbatíveis… até deixarem de ser. 

Como sempre, apenas Fernando Mineiro e Natália Bonavides votam contra o PL Antifacção na bancada do RN

 

A bancada federal do Rio Grande do Norte registrou apenas dois votos contrários ao Projeto de Lei Antifacção, aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (18). Entre os oito parlamentares potiguares, apenas Fernando Mineiro e Natália Bonavides, ambos do PT, se posicionaram contra o texto. O projeto recebeu 370 votos favoráveis.

A proposta é de autoria do deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que endurece o combate a organizações criminosas e cria novos mecanismos de punição e enfrentamento. Durante a apresentação do relatório, Derrite fez questão de provocar o governo federal, afirmando que a articulação política não o procurou em nenhum momento para discutir o tema.

“Em que pese este relator não tenha sido procurado, em nenhum momento, por representante do governo federal, tomei conhecimento pela mídia de alguns pontos que não agradavam, motivo pelo qual fiz modificações”, escreveu o deputado no parecer. A crítica aparece justamente na parte que altera o destino de recursos arrecadados com a venda de bens apreendidos em operações contra facções.

Com a aprovação na Câmara, o PL segue agora para análise no Senado. A proposta é tratada como uma das principais medidas legislativas voltadas ao combate ao crime organizado em 2025.

Principais Mudanças:
. penas maiores, especialmente para líderes, iniciando em 20 a 40 anos;
. Punição pesada para domínio territorial, ataques, explosões e uso de drones;
. Fim das regalias: sem visita íntima, sem auxílio-reclusão e progressão só após 70% até 85% da pena;
. Sem possibilidade da liberdade em Audiência de Custódia;
. Presídio Federal obrigatório para chefes;
. Bloqueio imediato de bens, dinheiro, cripto e empresas;
. Perdimento de patrimônio criminoso por tempo indeterminado;
Homicídio praticado por faccionados será julgado por varas colegiadas. 

Anistia para Brisa Bracchi, e para os outros, não!

 

A discussão sobre anistia no cenário político potiguar ganhou contornos que ultrapassam o debate jurídico e alcançam a arena da coerência — ou da falta dela. Quando se fala em conceder anistia à vereadora Brisa Bracchi, mas se nega o mesmo benefício a outros parlamentares punidos em circunstâncias semelhantes, instala-se um problema que corrói a credibilidade das instituições e fere o princípio mais básico do Estado democrático: igualdade de tratamento.

Não se trata de defender ou condenar Brisa. Trata-se de questionar por que alguns têm direito ao perdão político, enquanto outros permanecem com a marca da punição. Se a anistia é um instrumento excepcional para corrigir excessos ou injustiças, ela deve valer para todos os atingidos — e não apenas para quem está politicamente alinhado ao grupo momentaneamente mais influente.

Usar a anistia como ferramenta seletiva, moldada conforme conveniências e simpatias ideológicas, transforma o sistema legislativo em palco de favorecimentos. Mais grave ainda: institucionaliza dois pesos e duas medidas. Hoje beneficia um lado; amanhã pode punir o outro com a mesma arbitrariedade.

Se o objetivo é reparar danos, corrigir exageros ou restaurar a legitimidade de processos duvidosos, então que se faça de forma ampla e transparente. Anistia não pode ser prêmio. Tampouco pode ser arma. Ou ela vale para todos — ou se torna injusta por natureza.

O debate não é sobre Brisa. É sobre o Brasil que queremos: um país em que a lei vale para todos ou um país onde a balança da justiça pende sempre para o lado preferido do momento.

 

Bastidores apontam votos suficientes para cassação de Brisa Bracchi

Mesmo com a pressão política para reversão da perda de mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT), a contagem nos bastidores da Câmara Municipal de Natal (CMN) é de que haveria votos suficientes (20) para alcance de 2/3 de votação mínima para o seu afastamento definitivo do cargo.

Às vésperas da votação do processo, a presidente da Comissão Especial, vereadora Anne Largatixa (SDD), já demonstrava uma confiança nesse sentido por parte da maioria dos vereadores em relação ao parecer do vereador Fúlvio Saulo (SDD): “Espero que ajam com justiça, transparência, a Casa precisa agir com compromisso e seriedade e que eles ajam conforme a orientação do relator”.

Anna Lagartixa disse que acompanhou o voto do relator “por acreditar também que houve irregularidade”, depois de passar todo final de semana analisando o parecer. “O coordenador da Casa Vermelha deu testemunho, durante o seu depoimento, falando as coisas que tinham acontecido, que tinham cartazes, que tinha pulseira, a data do evento, o vídeo dela (Brisa Bracchi) divulgando e convocando as pessoas para participar do evento, para comemorar a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, temos provas”.

O relator Fúlvio Saulo disse que a defesa da vereadora apresentou “argumentações de diversas formas, mas nada interfere no que diz a Constituição Federal nos artigos dos princípios administrativos da impessoalidade, da moralidade”.


Fúlvio Saulo destacou que em três meses de trabalho da Comissão Especial a imagem da Casa passou por ataques e transtornos, “todos os vereadores pressionados gerados pelo ato da vereadora”, inclusive sua defesa apontar que “entregamos o relatório rapidamente”.


Saulo justificou que “parte das alegações iniciais se repetiram nas alegações finais, como perseguição política ou de gênero, que não são o caso esse ato da vereadora em convocar a sociedade para um ato político não tem nada a ver com o ato de infração”.

Previsão do placar em plenário:

Votam sim - A favor da cassação;
Aldo Clemente (PSDB)
Cleiton da Policlínica (PSDB)
Ériko Jácome (PP)
Cláudio Custódio (PP)
Daniel Santiago (PP)
Pedro Henrique (PP)
Daniel Rendall (Republicanos)
Irapoã Nóbrega (Republicanos)
Kleber Fernandes (Republicanos)
Léo Souza (Republicanos)
Preto Aquino (PODE)
Albert Dickson (União Brasil) *
Camila Araújo (União Brasil)
Chagas Catarino (União Brasil)
Robson Carvalho (União Brasil)
Subtenente Eliabe (PL)
Toni Henrique (PL)
Anne Largatixa (SDD)
Fúlvio Saulo (SDD)
João Batista Torres (DC)
Luciano Nascimento (PSD)

Votam Não - Contra a cassação:
Daniel Valença (PT)
Samanda Alves (PT)
Carlos Silvestre (PT) *
Herberth Sena (PV)
Eribaldo Medeiros (REDE)
Thabatta Pimenta (PSOL)
Tácio de Eudiane (União Brasil)

Ausente
Tércio Tinoco (União Brasil)

Veja matéria completa aqui.

 


Câmara Municipal aciona forças de segurança para votação do pedido de cassação de Brisa Bracchi

 

A Câmara Municipal de Natal vai receber reforço na segurança nesta terça-feira (18), dia em que será votado o pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi. O presidente da Casa, Eriko Jácome, solicitou apoio do BOPE, Batalhão de Choque, STTU e Guarda Municipal para garantir a segurança dos vereadores e do prédio.

O pedido de reforço ocorre após informações de que partidos de esquerda — incluindo o PT — e movimentos sociais estariam organizando uma ocupação da Câmara para tentar impedir a votação.

No perfil da vereadora Brisa Bracchi, o convite para a plenária do PT realizada nesta segunda-feira, que deve definir como será a manifestação prevista para o dia seguinte. Além disso, há o convite para ciclistas “ocuparem” as ruas de Natal, do lado de fora da Câmara Municipal de Natal.

LEIA TAMBÉM: Esquerda arma invasão à câmara de Natal para tentar salvar mandato de Brisa Bracchi

96 FM Natal/BG 

Cosern decide suspender temporariamente cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar

 

A Neoenergia Cosern decidiu suspender temporariamente a cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar, enquanto dialoga sobre o tema com o Governo do Estado.

As cobranças foram alvo de reclamações dos clientes desde a semana passada. As reclamações registradas nos últimos dias relatam aumentos entre 200% e 600% nas contas de energia.

A decisão da suspensão das cobranças foi comunicada aos Procons municipal e estadual em reunião realizada nesta segunda-feira (17).

Confira a íntegra da nota abaixo:

NOTA

Natal (RN), 17 de novembro de 2025

A Neoenergia Cosern informa que tomou a decisão de suspender temporariamente, desde a semana passada, a emissão do faturamento dos clientes de Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD II e III) enquanto dialoga com o Governo do Estado a respeito do tema. A decisão foi comunicada aos representantes dos Procons Estadual e Municipais em reunião realizada na sede da Neoenergia Cosern em Natal nesta segunda-feira (17).

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA NEOENERGIA COSERN 

Cadu passa vergonha ao defender Brisa e ignora que 80% de Natal quer a cassação

O pronunciamento do pré-candidato ao Governo do RN e secretário de Finanças, Carlos Eduardo Xavier — o Cadu —, em defesa da vereadora Brisa Bracchi, entrou para a lista das coisas mais toscamente ridículas já vistas na política potiguar. Em um vídeo publicado na noite desta segunda-feira (17) nas redes sociais, ele tentou justificar o injustificável e acabou só entregando fraqueza argumentativa.

Cadu não explicou por que Brisa usou dinheiro para promover festa política, mas insistiu em empurrar uma narrativa rasa, tentando deslegitimar a Câmara e a opinião pública. Chegou ao ponto de dizer que a cassação seria “afronta à vontade popular” — quando mais de 80% dos natalenses apoiam a saída de Brisa, segundo pesquisas e levantamentos amplamente divulgados.

A tentativa de transformar tudo em perseguição ou preconceito também não cola. Se Brisa perder o mandato, quem assume é outra mulher, igualmente alinhada ao campo progressista: a atual secretária estadual das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Júlia Arruda — ou seja, não existe “retirada de espaço feminino” nem “ataque à esquerda”.

No fim, nem a edição e os muitos cortes promovidos no vídeo conseguiram ajudar.

Assista o patético vídeo aqui

 

Otimismo de Allyson contrasta com incerteza na federação PP–União e expõe risco de fracasso eleitoral

 

O clima no grupo PP–União está longe da confiança demonstrada pelo prefeito Allyson Bezerra. Após reunião da federação, ele afirmou à TCM que a primeira-dama de Natal, Nina Souza, está garantida no bloco. A informação não condiz com a realidade. Nina mantém diálogo aberto com o PL de Rogério Marinho e sua permanência é incerta. Ela continua ainda no União, já que só pode deixar a legenda durante a janela partidaria, em abril.

A conta apresentada por Allyson também não fecha. Ele aposta em quatro vagas para federal, mas a federação só tem três nomes de mandato. João Maia, Benes Leocádio e Robinson Faria. Sem Nina, não há quarto nome competitivo. E mesmo com ela, a federação corre o risco de desmanche, já que sua saída desmontaria a estrutura montada até aqui.

Hoje, é difícil enxergar a federação fazendo três cadeiras. No cenário atual, faria no máximo duas. A lógica é simples. Só entra na federação quem acredita ter chance real de vitória, o que limita a composição da nominata. Diferente do PL, que já possui uma chapa completa com nove nomes competitivos.

O PL, aliás, é apontado como favorito para conquistar entre três e quatro vagas, com nomes de peso como General Girão, Sargento Gonçalves, Juninho Saia Rodada, Coronel Brilhante, Daniel Marinho, Carla Dickson, Ludmilla, Pedro Filho e possivelmente a própria Nina.

A comparação expõe a fragilidade da federação. José Agripino é um bravateiro de longa estrada, mas ele próprio não montou nehuma nominata a vereador em 2024. Em 2022, João Maia só formou chapa graças ao efeito Bolsonaro, que impulsionou a eleição de quatro deputados.

Já a federação PT–PV–PCdoB deve brigar por três ou quatro cadeiras, com nomes de votos como Mineiro, Odon, Natália Bonavides, Alexandre Motta, Thabatta, Samanda e Marleide, essa última somente para bater esteira.

O MDB não deve montar uma nominata competitiva e corre risco de não eleger ninguém. Abraão Linconl cotado para a nominata, está enrolado na CPI do INSS. Kelps não aceita nome de Dr. Bernardo.

O cenário é claro. Apenas três grupos devem converter votos em cadeiras: o PT, o PL e a federação União/PP, caso consiga sobreviver às próprias incertezas e não ter debandada.

Ismael Souza

 

Sustentabilidade financeira da UERN reacende discussão no RN

 

A UERN voltou ao centro das discussões públicas, desta vez após a declaração do deputado estadual Tomba Farias (PL), que afirmou que o Governo do Rio Grande do Norte não teria condições de continuar bancando a universidade. A fala reacendeu um debate antigo: o peso financeiro que a instituição representa para o Estado.

Independentemente das paixões que o tema desperta, é inegável que a manutenção da UERN exige recursos significativos em um momento em que o governo enfrenta dificuldades fiscais e precisa atender a diversas outras demandas urgentes. Enquanto seus defensores destacam o papel social e acadêmico da universidade, o impacto orçamentário permanece como um ponto sensível — e frequentemente ignorado.

A relevância da UERN para o desenvolvimento regional não está em discussão. O que se questiona é a viabilidade financeira de uma universidade estadual em um país onde a Constituição coloca o ensino superior como responsabilidade primária da União. Esse descompasso entre dever legal e prática administrativa recai diretamente sobre o contribuinte potiguar.

Assim, mais do que discursos apaixonados, o tema exige uma análise fria, técnica e transparente — exatamente o tipo de reflexão provocada pelas declarações de Tomba. 

TCE/RN regulamenta comunicações eletrônicas e reforça a modernização dos processos

 

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) destaca a importância da nova resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) para a modernização da gestão pública e o fortalecimento da transparência. A medida representa um avanço significativo no relacionamento entre o Tribunal e os municípios potiguares, tornando os processos mais ágeis, seguros e totalmente digitais, um passo essencial rumo à eficiência administrativa.

O TCE/RN publicou a Resolução nº 025/2025, consolidando a transição definitiva para o ambiente digital. A norma regulamenta as comunicações de atos processuais por meio do Protocolo Eletrônico, ferramenta integrada ao Portal e-TCE, e estabelece a comunicação eletrônica como o meio prioritário para citações, intimações e notificações.

A iniciativa reforça o compromisso do Tribunal em garantir celeridade, economicidade e eficiência na fiscalização dos recursos públicos.

"Considero essa resolução um marco no nosso tribunal, que vem trabalhando nisso nos últimos 10 anos, e agora demos mais um passo para otimizar o processo eletrônico no Tribunal de Contas”, destacou o presidente da Corte, conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes.

A nova regulamentação determina que todas as partes e seus representantes realizem o cadastro obrigatório no Protocolo Eletrônico, que funcionará como uma Caixa Postal Eletrônica de acesso restrito e seguro. Essa ferramenta garante autenticidade e integridade nas comunicações processuais, substituindo gradualmente o uso do papel nas interações com o Tribunal.

Com a implantação, a ciência dos atos processuais ocorrerá:
Imediatamente, no dia em que o usuário consultar eletronicamente o teor da comunicação; ou; Automaticamente, após o prazo de 10 dias úteis da disponibilização do ato no sistema, caso não haja acesso.

Essas regras conferem plena validade legal às comunicações eletrônicas, equiparando-as à vista pessoal do processo.

O TCE/RN estabeleceu o prazo de 30 dias úteis para que os gestores atuais sem cadastro realizem o registro e o primeiro acesso ao sistema, formalizando a adesão aos termos de uso. Durante o período de transição, o protocolo físico continuará sendo aceito apenas em casos de urgência, sendo totalmente descontinuado após os três primeiros meses de vigência da norma.

A Diretoria de Expediente (DE) será responsável por orientar gestores e representantes sobre os procedimentos do novo sistema eletrônico.

O Protocolo Eletrônico está disponível no Portal e-TCE, Clik aquiPortal e-TCE, principal canal de comunicação digital do Tribunal com os municípios e o público externo.

 A íntegra da Resolução nº 025/2025 pode ser acessada clicando aqui.

FEMURN

 

Sem Paulinho Freire, Alysson não será candidato

 

Na reunião da federação União Progressista, em Natal, o prefeito Paulinho Freire jogou aberto: afirmou que tem compromisso com aqueles que foram fundamentais para sua eleição em 2024 — leia-se Álvaro Dias (Republicanos) e Rogério Marinho (PL). Ambos devem compor o palanque da direita em 2026, deixando claro onde está sua prioridade política.

Após o encontro, em entrevista a uma emissora de Natal, o pré-candidato a governador Allyson Bezerra tentou incluir Paulinho no seu projeto, afirmando que o prefeito de Natal é peça importante na articulação da chapa de 2026. Mas, na prática, não foi isso que se viu na reunião da federação: Paulinho não sinalizou apoio a Allyson e sequer demonstrou intenção de caminhar ao seu lado na disputa estadual.

O fato é simples: Allyson só assumirá sua candidatura ao governo se Paulinho Freire anunciar apoio a ele. Caso contrário, não colocará seu nome na rua. Podem apostar.

Robinson Pires.

Música Banda Feras é reconhecida como patrimônio do RN

 

Consagrada no Rio Grande do Norte e em atividade há 46 anos, a Banda Feras, de Parelhas, entra para a história ao ser reconhecida como Patrimônio Cultural, Artístico e Musical Imaterial do Rio Grande do Norte. O reconhecimento oficial foi formalizado na noite desta sexta-feira (14), quando a governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei nº 12.520/2025, publicada na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado.

O ato ocorreu durante o 1º Festival Gastronômico do Pastel de Tangará, evento que celebra a tradição culinária do município e movimenta a economia local com apresentações culturais e ações de valorização da gastronomia regional.

“Neste momento, vejo um filme passando em minha mente. A ajuda da família, o crescimento da banda, que chegou a ter 129 pessoas cuidando dela. Hoje me sinto em casa, ao lado da governadora, uma sertaneja, raiz como eu. Esse reconhecimento é importante, nos dá uma nova energia, é um presente que estamos recebendo”, agradeceu Adonis Antônio, fundador da banda.

Blog do BG

 

Empresário ligado a ex-nora de Lula vendeu a prefeituras livros por 35 vezes o valor que pagou

 

A Life Tecnologia Educacional, empresa de materiais didáticos, fechou contratos de R$ 111 milhões com as prefeituras de Sumaré, Hortolândia, Morungaba e Limeira, no interior de São Paulo, e em alguns casos vendeu livros escolares até 35 vezes mais caro do que pagou.

O dono da empresa, André Gonçalves Mariano, foi preso na quinta-feira, 13, na Operação Coffee Break por suspeita de corrupção. Procurada pelo Estadão, a defesa não se manifestou.

A Polícia Federal afirma ter encontrado indícios de pagamento de propinas a agentes públicos e a lobistas com influência política, entre eles uma ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-sócio do filho do petista.

Também foram presos o vice-prefeito de Hortolândia, Cafu César, o secretário de Educação da cidade, Fernando Gomes de Moraes, o secretário de Educação de Sumaré, José Aparecido Ribeiro Marin, e dois doleiros.

O advogado Ralph Tórtima Filho, que representa Cafu, informou que pediu acesso às investigações para se manifestar.

A Polícia Federal afirma que a Life Educacional teve um lucro “exorbitante” com as licitações. “O superfaturamento é evidente“, diz a investigação.

Os investigadores encontraram um padrão nos contratos: a empresa comprou livros por R$ 1 a R$ 5 e revendeu para as prefeituras por até R$ 80 cada.

Em um dos contratos, em dezembro de 2021, a Life Educacional vendeu 2.264 unidades do livro A garota que queria mudar o mundo por R$ 41,50. Os exemplares foram comprados por R$ 2,56 cada, ou seja, o preço de revenda foi 16 vezes maior do que o de compra. Além disso, a empresa só comprou os livros dois dias depois de efetivar a venda ao município.

“O que se conclui da análise ‘fria’ das notas fiscais é que a Life Tecnologia teria lucrado pelo menos 50 milhões de reais com a venda de livros a essas prefeituras”, sintetiza a PF no relatório da investigação.

A Polícia Federal afirma que a empresa “nunca demonstrou ter porte para o volume financeiro dos contratos”.

Os contratos teriam sido obtidos a partir do direcionamento de licitações em conluio com agentes públicos no que a PF descreve como uma “rede complexa” de corrupção, fraudes e tráfico de influência.

“Mariano mantém uma ampla rede de contatos, que se espalha por um grande número de municípios paulistas, alcançando também outros Estados”, detalha a PF.

A investigação aponta que o empresário estaria buscando contatos para articular contratações com outras prefeituras, órgãos públicos, como a Petrobras e o Denatran, e até com outros países, como Angola, em uma tentativa de expandir o esquema.

Blog Fausto Macedo – Estadão Conteúdo 

 
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