Olho D'água do Borges/RN -

Olho D’Água do Borges participou de encontro estadual sobre Primeira Infância no SUAS, em Natal

 

A Prefeitura de Olho D’Água do Borges, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, participou em Natal do Seminário Estadual da Primeira Infância no SUAS, que teve início nesta segunda-feira (15) e encerrou ontem, terça-feira.

O evento teve como objetivo fortalecer a proteção social na primeira infância, reunindo secretários e técnicos de referência da Proteção Social Básica de todos os municípios do Rio Grande do Norte. A proposta central é discutir estratégias para o atendimento integral às famílias com crianças de 0 a 6 anos de idade.

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Janitária Souza, o encontro busca sensibilizar gestores, técnicos estaduais e municipais, membros do controle social e representantes da sociedade civil para a construção de uma política integrada para a primeira infância. Além disso, promove o alinhamento técnico sobre a gestão e o reordenamento do Programa Primeira Infância no SUAS/Criança Feliz, garantindo que ele esteja mais preparado para atender às demandas do público-alvo.

Esse é um espaço importante que, até recentemente, não vinha sendo explorado em Olho D’Água do Borges. A Secretaria de Assistência Social tem buscado novas estratégias e caminhos para assegurar um atendimento inclusivo e equitativo a todas as famílias que necessitam de apoio. 

Indústria potiguar recua 18,5% em 2025 e RN tem pior resultado do país

 

O setor industrial do Rio Grande do Norte registrou queda expressiva na produção em julho de 2025, com variação negativa de 19,1% em comparação ao mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho acumulado no ano (janeiro a julho) também apresenta alto recuo (-18,5%), enquanto nos últimos 12 meses a queda foi de 14,7%, sendo estes os índices mais elevados entre os 18 locais pesquisados pelo órgão.

O resultado foi puxado principalmente pelo setor de petróleo e gás, responsável por mais de 40% do PIB industrial do estado. As atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, como o óleo diesel, registraram recuos significativos, refletindo diretamente no desempenho global da indústria potiguar.

Segundo Roberto Serquiz, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), neste ano a indústria potiguar tem apresentado indicadores que retratam uma situação mais desafiadora que 2024. “A confiança do industrial, medida pelo ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), apresenta queda consistente desde janeiro do ano passado, quando saímos de 60,6 pontos para os atuais 51,6 (abaixo da média histórica calculada em 54 pontos)”, comenta.

Ele cita dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que apontam para uma queda de 28.155 (1,04%) barris produzidos em terra no primeiro trimestre de 2025, comparado a 2024. A redução também ocorreu na exploração em mar, com -111.186 barris (36,59%). “É possível esperar uma continuidade deste cenário mais desafiador para o setor de Petróleo e Gás que, por sua relevância na produção industrial, continuará impactando os resultados finais do estado”, analisa o presidente da Fiern.

O impacto no emprego é perceptível: o setor industrial formal apresentou retração de 13,8% no número de empregados entre 2024 e 2025. O segmento de transformação liderou esse recuo, com mais de 1.059 demissões e saldo negativo de 676 vagas em relação ao ano anterior. Apesar disso, os repasses de royalties no estado avançaram 26,23%, somando R$ 173,8 milhões, indicando que há investimentos em andamento. “A principal dificuldade competitiva potiguar está na limitada capacidade própria de investimento, que acaba gerando baixíssimo investimento em infraestrutura, atingindo a todos os setores econômicos”, aponta Serquiz.

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Prefeita Aninha de Cleide de Santa Cruz dá carão e câmara de vereadores arregou

 

A prefeita de Santa Cruz, Aninha de Cleide, saiu da semana com uma vitória expressiva na Câmara Municipal. Depois de gravar um vídeo em tom duro contra os vereadores, dando um verdadeiro “carão” no Legislativo, conseguiu aprovar na íntegra o Projeto de Lei que garante suplementação de pouco mais de R$ 25 milhões ao Executivo.

O detalhe é que as comissões de Constituição e Finanças chegaram a apresentar um parecer reduzindo o crédito para R$ 18 milhões, mas em plenário a proposta não passou. “Quem não berra não mama”, resumem aliados, ao avaliar a firmeza da prefeita na cobrança.

Na votação, sete vereadores derrubaram o parecer que diminuía os valores (Elcio Pontes, Dra. Luziana Fonseca, Israel Fernandes, Nayara Fonseca, Jackson Renê, Gilliard Paraibano e Pretinho), enquanto cinco foram favoráveis à redução (Erivan Justino, Fábio Dias, Talita Mariele, Glauber Bezerra e Beto da Saúde).

Ao final, o projeto foi aprovado por 8 votos, com 4 abstenções — resultado que mostrou que, nesta rodada, a “Câmara arregou” diante da pressão da prefeita. O texto segue agora para sanção do Executivo.

Robinson Pires

 

Justiça condena Rosalba e construtora por esquema de propina na construção da Arena das Dunas

 

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte condenou a ex-governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini Rosado e a construtora Coesa (ex-OAS) por esquema de propina na construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014. A setença é da juíza Gisele Leite, da 1ª Vara Federal do RN.

Além da ex-governadora, também foram condenados o seu marido, Carlos Rosado, então secretário chefe do Gabinete Civil do Governo, o vice-presidente do Sindicato da Construção Civil Pesada do RN à época, Luciano Silva, e o então secretário de Estado Extraordinário para assuntos relativos à Copa do Mundo de 2014, Demétrio Torres.

Na última sexta-feira 12, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu para que os valores de multa e ressarcimento sejam majorados. O recurso também pede a perda de função pública, inclusive com possibilidade de cassação da aposentadoria dos réus.

O desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal. As investigações apontaram, entre 2011 e 2014, o pagamento de propina com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena, por meio de pagamentos a empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.

O objetivo das propinas foi assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.

Além de provas documentais obtidas com o cumprimento de mandados e junto à Receita Federal, a ação de improbidade administrativa do MPF é fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e demais executivos da empresa, assim como do doleiro Alberto Youssef.

A ex-governadora e os demais envolvidos foram condenados por enriquecimento ilícito. As penas de Rosalba e Carlos Rosado incluem a restituição do dinheiro desviado e multa de igual valor, além da perda de eventual função pública na época da condenação, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 14 anos.

Para Luciano Ribeiro da Silva e Demétrio Torres, a sentença não incluiu a perda de função pública. A então OAS (construtora Coesa, em recuperação judicial) foi condenada ao pagamento de multa no total das propinas, e à proibição de contratações públicas também por 14 anos.

De acordo com a decisão da 1ª Vara da Justiça Federal no RN, “a prova coligida aos autos, além de abundante, posta-se uníssona no sentido de que os agentes públicos demandados, no período de 2012 a 2014, mediante conduta reveladora de dolo específico, solicitaram, aceitaram e receberam, de forma livre, consciente e voluntária, vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS S/A, através de seu Presidente Léo Pinheiro, por questões relacionadas à obra do estádio Arena das Dunas em Natal/RN”.

Recurso 

O MPF ingressou com recurso para majorar e adequar as penas. O primeiro ponto é em relação aos valores de ressarcimento e multa. A sentença considerou apenas os montantes suspeitos detectados nas contas bancárias. O MPF alega que as investigações apontam evolução patrimonial incompatível com a renda dos réus, incluindo a aquisição de bens e o pagamento de dívidas em espécie.

A sentença determinou a devolução dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, na ordem de R$ 123,3 mil para Rosalba Ciarlini Rosado, R$ 406,7 mil para Carlos Augusto de Sousa Rosado e R$ 88,1 mil para Luciano Ribeiro da Silva, além de multa civil em igual valor para todos os réus citados. No recurso, o MPF pede que os valores sejam majorados para R$ 655,4 mil (Rosalba), R$ 465,7 mil (Carlos) e R$ 166,8 mil (Luciano). Já Demétrio Paulo Torres e a OAS foram condenados a pagar multa civil de R$ 530 mil e R$ 618,2 mil, respectivamente, e o MPF pediu que sejam majorados para R$ 1,1 milhão (Demétrio) e R$ 1,28 milhão (OAS).

Segundo o procurador da República Higor Pessoa, autor do recurso, as investigações da Receita Federal identificaram despesas bem acima dos valores declarados e dos movimentos em contas bancárias do casal.

“Tais quantias não têm correspondência em fonte de renda lícita, pelo que são de proveniência provavelmente criminosa. Várias dessas operações foram realizadas de forma fracionada, nas mesmas datas ou em datas próximas, a indicar estratégia de fuga aos mecanismos de controle do Conselho de Controle de Atividade Financeira – COAF”, explicou o procurador.

O MPF também pede a inclusão da pena de perda de eventual função pública na época da condenação para Luciano Silva e Demétrio Torres. A pena é prevista na legislação, com destaque para a possibilidade de cassação de aposentadoria após condenação por improbidade administrativa.

Para Higor Pessoa, a não aplicação da pena “desvirtua o caráter punitivo e preventivo da lei e transmite uma mensagem de impunidade, especialmente quando a infração foi facilitada em razão da ocupação do cargo público”.

Ação de Improbidade Administrativa nº 0813394-21.2019.4.05.8400 

Ciro vence petista na Justiça; pedido de prisão contra o ex-governador é negado

 

A Justiça Eleitoral do Ceará negou o pedido de prisão do ex-governador do Ceará e ex-senador Ciro Gomes (PDT), alvo de uma ação do Ministério Público por violência política de gênero contra a prefeita de Crateús e ex-senadora Janaína Carla Farias (PT).

A decisão foi tomada pelo juiz Victor Nunes Barroso, da 115ª Zona Eleitoral de Fortaleza.

Apesar de rejeitar a medida mais dura, o magistrado impôs restrições ao ex-governador: Ciro está proibido de fazer qualquer menção direta ou indireta à prefeita em discursos, entrevistas, eventos ou publicações nas redes sociais.

Em caso de descumprimento, o político poderá ser multado em R$ 10 mil por declaração ou postagem.

“Considero necessária a imposição de medida cautelar diversa da prisão, que se mostra suficiente e adequada, qual seja: proibição de menção ao nome da ofendida Janaína Carla Farias, ainda que de forma indireta”, escreveu o juiz na decisão.

O processo contra Ciro teve início em julho de 2024, após uma entrevista polêmica em que o ex-ministro afirmou que Janaína, à época senadora, atuava como “assessora de cama” do ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE).

Como mostrou o Diário do Poder, o pedido de prisão foi apresentado pela Advocacia do Senado.

 Diário do Poder

Exportações de pescado do RN para os EUA despencam 80%

 

As exportações do pescado potiguar para os Estados Unidos caíram 80% desde a entrada em vigor do tarifaço de 50% imposto pelo presidente americano Donald Trump sobre as exportações brasileiras. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), Arimar França Filho, apenas 20% do volume antes destinado ao mercado norte-americano continua sendo exportado. Além disso, metade da frota potiguar de navios de pesca de atum está parada. Diante desse cenário, empresas e entidades representativas se mobilizam para evitar demissões e manter a produção.

“Um pequeno percentual, em torno de 20%, continua sendo exportado para os Estados Unidos. Do que era feito normalmente, em torno de 300 toneladas, hoje não chega a 50. Parte da taxação é absorvida pelo comprador, parte pela indústria”, explica. Essa porcentagem que continua sendo comercializada está sendo viabilizada através de negociações diretas entre as empresas, segundo Arimar, que afirma ainda que até o momento não houve demissões no setor, apenas férias para parte dos trabalhadores.

As exportações gerais do RN para os EUA registraram queda de 74% entre julho e agosto deste ano, despencando de US$ 6,25 milhões para US$ 1,62 milhão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O impacto foi sentido principalmente na pesca e no sal, segmentos que comercializavam fortemente ao mercado norte-americano. As tarifas de importação de 50% impostas pelos EUA sobre o Brasil entraram em vigor no dia 6 de agosto.

Segundo o presidente do Sindipesca-RN, a expectativa é que o Plano Brasil Soberano seja regulamentado rapidamente, garantindo acesso ao crédito e o compromisso de preservar empregos no setor. Arimar França também destaca a importância da abertura do mercado europeu como alternativa para mitigar os impactos “A Europa é importantíssima. A gente esteve em Brasília semana passada, se reuniu com o vice-presidente Alckmin, pediu agilidade. A parte técnica já está encaminhada, mas o que precisa é uma força política”, considera. Até o momento, não há previsão de corte de trabalhadores ou suspensão de contratos na indústria pesqueira.

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Estado do RN deverá indenizar homem em R$ 46 mil após acidente causado por buraco na RN-013

 

O Poder Judiciário do Rio Grande do Norte condenou o Estado a indenizar um homem que sofreu acidente na rodovia estadual RN-013, entre Tibau e Mossoró, em razão de um buraco na via. A decisão é do juiz Pedro Cordeiro Júnior, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró, que fixou o pagamento de R$ 30 mil por danos morais e R$ 16.771,32 por danos materiais.

De acordo com os autos, o motorista seguia pela RN-013 quando perdeu o controle do veículo ao passar por um buraco na pista, o que resultou no acidente. Ele atribuiu a ocorrência à falta de manutenção e de sinalização da rodovia, sob responsabilidade do Estado. Já o ente estadual contestou a ação, alegando ausência do nexo de causalidade entre sua suposta omissão e o dano sofrido pela parte autora.

Ao analisar o caso, o magistrado considerou que os documentos apresentados, entre eles Boletim de Ocorrência, fotografias da pista e do veículo, além de prontuários médicos e laudo da seguradora, confirmaram o buraco na rodovia e os prejuízos sofridos pelo autor. Para o juiz, ficou configurada a responsabilidade civil do Estado pela omissão na conservação da via.

Na sentença, o magistrado ressaltou ainda que não há indícios de culpa da vítima e que o ente estadual não apresentou provas que afastassem sua responsabilidade. “O infortúnio experimentado pelo homem decorreu exclusivamente do defeito existente na via pública, cuja manutenção e fiscalização incumbiam ao requerido, demonstrada a culpabilidade do Estado do Rio Grande do Norte”, afirmou.

Com a decisão, o Estado do Rio Grande do Norte deverá indenizar o motorista pelos danos materiais e morais decorrentes do acidente.

 Tribuna do Norte

Cadu Xavier afirma ter “aliança azeitada” com MDB e relação excelente com Walter Alves

 

Quando aceitou colocar seu nome como pré-candidato ao Governo do Estado, Carlos Eduardo Xavier sabia que tinha três grandes desafios pela frente: defender o legado da governadora Fátima Bezerra, ganhar a confiança do PT e das demais legendas de esquerda, e tornar-se viável junto ao eleitorado.

A primeira tarefa tem sido cumprida com êxito porque Cadu Xavier compõe a equipe econômica desde os primeiros dias do governo petista, conhecendo os meandros da administração.

Cadu Xavier afirma ter “aliança azeitada” com MDB e relação excelente com Walter Alves.

Profissional de boa retórica, o secretário da Fazenda fala com propriedade de todas as ações governamentais – as exitosas e as nem tanto. De quebra, reduziu um pouco a exposição de Fátima, alvo preferencial das críticas da oposição.

O segundo desafio foi fácil. Logo de cara, Cadu conseguiu unir as diversas correntes do PT e angariar a simpatia dos partidos aliados.

Já o terceiro desafio está, praticamente, no início. A pouco mais de um ano da eleição, Cadu tem rodado o estado para se fazer conhecido. A estratégia é atrelar seu nome a Fátima e também a Lula.

O MDB, partido liderado pelo vice-governador Walter Alves, será fundamental para tornar Cadu Xavier um nome viável nas eleições do próximo ano.

Ontem, Carlos Eduardo Xavier me disse que a aliança política com o MDB está “azeitada” e que sua relação com Walter Alves é “excelente”.

Disse mais: “Todo movimento que eu faço é combinado com Walter”, afirmou, zeloso.

O tempo dirá se está tudo bem. Por ora, Cadu se esforça para deixar as fofocas e as incertezas de lado.
Sem perder o MDB de vista.

Agora RN

 

"Bastidores fervem: Walter Alves pode atropelar Cadu Xavier"

 

Os rumores ganham força: segundo a Coluna Cena Urbana, fontes do governo, de boa-fé, acreditam que Walter Alves governa com uma equipe própria e já se prepara para disputar o Governo do Rio Grande do Norte no próximo ano. Caso confirme sua candidatura, a movimentação poderia inviabilizar a postulação de Cadu Xavier, do PT, que ainda busca consolidar espaço na corrida eleitoral.

A estratégia de Walter Alves passa por uma ocupação gradual e cuidadosa de espaços de poder. Nos últimos meses, prefeitos, ex-prefeitos e deputados têm se aproximado do MDB, fortalecendo o partido e ampliando a base de apoio politico de Walter. A movimentação política demonstra não apenas habilidade estratégica, mas também a força de uma liderança que busca consolidar influência antes mesmo do início oficial da campanha.

O "perfume do poder", como costumam dizer nos bastidores, é embriagador, e Alves parece aproveitar cada adesão e cada gesto de apoio para solidificar seu projeto político. Analistas políticos observam que a candidatura de Walter Alves, se confirmada, poderá redesenhar o mapa eleitoral do estado, obrigando outros partidos e pré-candidatos a revisarem suas estratégias.

O ano que vem promete ser decisivo para o Rio Grande do Norte, e os próximos meses serão fundamentais para entender até onde a movimentação de Walter Alves poderá alterar o cenário político e se consolidar como uma força dominante na disputa pelo governo estadual.

RN tem quinto menor salário médio de admissão do país, aponta estudo

 

O salário médio de admissão no Brasil apresentou avanço real de 2,0% em 2024, alcançando R$ 2.178, segundo o estudo “Raio-X do Salário de Admissão”, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). Apesar da melhora nacional, o Rio Grande do Norte aparece apenas na 23ª posição entre os 26 estados e o Distrito Federal, com média salarial de R$ 1.760 e aumento de apenas 0,8% comparado a 2023, ficando à frente apenas de Alagoas (R$ 1.753), Amapá (R$ 1.725), Roraima (R$ 1.715) e Acre (R$ 1.700). O desempenho coloca o Estado no grupo de remunerações iniciais mais baixas do país, cenário que acende o alerta para os efeitos sobre o consumo e o desenvolvimento econômico.

O levantamento mostra que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram os maiores salários médios de admissão, reflexo da maior presença de setores industriais, tecnológicos e de serviços financeiros. São Paulo lidera o ranking, com R$ 2.473, seguido pelo Distrito Federal (R$ 2.284) e Rio de Janeiro (R$ 2.223). Já no Nordeste, a realidade é marcada por disparidades: enquanto o Ceará, por exemplo, apresenta rendimento médio de admissão em R$ 1.927, ainda abaixo da média nacional, o Estado de Alagoas ocupa a pior posição na região, com os admitidos recebendo uma média de R$ 1.753, uma diferença de R$ 174,00 ante os cearenses.

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Penduricalhos elevam salários de deputados estaduais e superam teto; renda chega a R$ 105 mil em Rondônia

 

Parlamentares de ao menos três estados – Rondônia, Rio Grande do Norte e Roraima – receberam rendimentos acima do teto constitucional de R$ 44 mil em 2024, que corresponde ao salário do presidente da República. A remuneração líquida de deputados estaduais em Rondônia, por exemplo, atingiu R$ 105 mil em um único mês, segundo dados do Portal da Transparência levantados pela Folha de S.Paulo.

A distorção salarial se deve a benefícios e indenizações, conhecidos como “penduricalhos”. Em Rondônia, essa renda dos parlamentares pode ser até 61 vezes superior à média da população do estado. No Rio Grande do Norte, em alguns meses, os benefícios somados ao salário-base de R$ 33 mil resultam em uma remuneração líquida de R$ 53 mil. Já em Roraima, a renda bruta dos deputados foi de R$ 55 mil no ano de 2024, mas o portal não detalha se a cifra inclui outros penduricalhos.

Esses salários superam os vencimentos de parlamentares em estados mais ricos, como São Paulo, onde a remuneração é de R$ 33 mil. O valor dos benefícios varia a cada mês, mas são recorrentes para a maioria dos parlamentares. Os dados constam no Índice de Desigualdade Salarial 2025, elaborado pelo grupo Livres, que usa informações do IBGE. A Folha questionou o Legislativo dos três estados, mas não houve resposta.

As discrepâncias também foram encontradas entre governadores. Os mais bem remunerados são os de Sergipe e Acre, que receberam R$ 44 mil e R$ 40 mil, respectivamente, em 2024. Esses valores superam os salários de chefes do Executivo de São Paulo (R$ 34,5 mil) e Rio de Janeiro (R$ 21,8 mil).

A diferença salarial em relação à população persiste. Sem os penduricalhos, governadores e deputados ganham até 30 vezes mais do que a média de seus estados, como no Maranhão, onde o governador recebe R$ 33 mil por mês.

Em nota, o governo do Acre disse reconhecer “os desafios relacionados à renda da população e que tem compromisso com a promoção de oportunidades para os acreanos”. Já o governo de Sergipe afirmou que “o estado tem avançado na geração de emprego e renda e que a legislação que definiu o salário do governador foi aprovada pela gestão anterior”. O governo do Maranhão, por sua vez, afirmou que a remuneração do chefe do Executivo “está de acordo com as responsabilidades do cargo e com a média do salário em outros estados”.

No âmbito municipal, a disparidade salarial é menor, mas prefeitos chegam a receber até 17 vezes mais do que a renda média da população. Em Porto Velho (RO), o prefeito ganha R$ 28,5 mil por mês, enquanto a renda dos moradores é de cerca de R$ 1.528. A Prefeitura de Porto Velho afirmou, em nota, que “a diferença em relação à renda média da população reflete fatores de ordem nacional e regional, como o mercado de trabalho e a concentração de oportunidades no centro-sul do Brasil”.

O prefeito de Porto Velho recebe mais do que o de Porto Alegre, onde o salário é de R$ 22,6 mil. Em termos absolutos, o prefeito de Belo Horizonte é o mais bem remunerado entre as capitais, com salário de R$ 35.505,22.

Entre os vereadores, os de Rio Branco (AC) têm a maior diferença em relação ao salário médio dos cidadãos, recebendo R$ 17.729,86 por mês, valor 13,4 vezes superior à renda da população. Em São Paulo, o salário dos vereadores é de R$ 18.991,68, 5,8 vezes maior do que a renda dos paulistanos. A Câmara Municipal de Rio Branco não respondeu à reportagem da Folha.

*Com informações da Folha de S.Paulo 

Cultura Marianna Almeida transforma a Finecap em palco de festa, sem abrir espaço para política

 

Na Finecap, em Pau dos Ferros, a prefeita Marianna Almeida não fez a menor diferença no campo político. Recebeu a todos, sem distinção, mas sem se aprofundar em conversas estratégicas. No seu camarote passaram os pré-candidatos ao Governo do RN Allyson Bezerra e Cadu Xavier, mas Marianna limitou-se a abraços e fotos.

A prefeita mergulhou no clima dos grandes shows que movimentaram a cidade e não cedeu espaço para articulações ou acordos políticos. Na Finecap, prevaleceu a festa — e não a política.

Robinson Pires

Oposição quer votar anistia esta semana, talvez na terça

 

Do jeito que o Supremo Tribunal Federal (STF) acelerou o processo contra Jair Bolsonaro, agora condenado no suposto “golpe”, a oposição quer dar tração ao texto que anistia acusados pela arruaça. Caminhava Inicialmente para que apenas a urgência do projeto fosse votada, na quarta-feira (17), e o mérito só depois da saída de Luís Roberto Barroso da presidência da Corte. O prazo poderia até ser mais elástico, avançando para 2026, para ter o processo como transitado em julgado.

Pedala, Motta 

O plano mudou. A semana terminou com lideranças de oposição e centro, como PP, União Brasil, PSD e PL, cobrando pé no acelerador.

Pé na tábua

A pressão é para a urgência do projeto, que acelera a tramitação, ser votada na terça-feira (16) e o mérito já no dia seguinte.

Má vontade 

Devoto de Lula, o presidente da Câmara, Hugo Motta, tem segurado o projeto em razão de compromisso de não anistiar o ex-presidente.

Morre na praia 

A desculpa de Motta, contam deputados, é que o texto “amplo, geral e irrestrito” não irá avançar no Senado e ele teme a reação do Supremo.

Claudio Humberto

Coordenador da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros combatem incêndio na zona rural de Olho D’Água do Borges

 

Na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Olho D’Água do Borges acionou o Corpo de Bombeiros para combater um incêndio em vegetação seca às margens da RN-078, na saída para a cidade de Patu.

O coordenador da Defesa Civil, Zilmar Sales, foi o primeiro a chegar ao local e iniciou o combate às chamas utilizando um abafador, enquanto solicitava o apoio imediato da equipe do Corpo de Bombeiros, que prontamente se deslocou para a ocorrência.

Zilmar Sales reforçou o alerta para os cuidados necessários neste período de estiagem e pediu a conscientização da população para evitar queimadas às margens das estradas.

“É muito comum que pessoas joguem pontas de cigarro ou provoquem fagulhas que podem iniciar um incêndio, especialmente nesta época do ano, quando a vegetação está seca e qualquer faísca pode causar grandes estragos. Não podemos afirmar a causa deste incêndio em específico, que pode inclusive ter ocorrido de forma espontânea.

Além dos danos econômicos — como a destruição de cercas e prejuízos para produtores rurais — os incêndios causam impactos ambientais, atingindo a fauna e a flora locais, e também trazem riscos à saúde pública, agravando problemas respiratórios em razão da fumaça.

 
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