Olho D'água do Borges/RN -

A bomba fiscal deixada por Fátima Bezerra e o vice que não quer segurar o estilhaço

O Rio Grande do Norte vive um dos momentos mais constrangedores de sua história política. Nunca se viu, em décadas de vida institucional, um vice-governador relutar em assumir o cargo máximo do Estado quando o titular se afasta. A resistência de Walter Alves não é capricho, nem cálculo eleitoral trivial. É medo da herança. E o medo tem razão concreta de existir.

Com a iminente saída da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado, o que se desenha não é uma transição administrativa normal, mas a transferência de um passivo explosivo. O governo que se despede deixa um rastro de desequilíbrio fiscal, compromissos empurrados para frente e um Estado à beira da insolvência operacional.

Os sinais são evidentes e alarmantes: atraso potencial na folha salarial, dívidas milionárias com terceirizados e fornecedores, contratos essenciais sob risco de paralisação e um rombo crescente no IPERN que ameaça aposentadorias e pensões. Some-se a isso uma rede pública de saúde sucateada, hospitais operando no limite do colapso e serviços básicos sustentados à custa de improviso.

Mais grave ainda é a sombra da Lei de Responsabilidade Fiscal. O comprometimento da despesa com pessoal, a fragilidade do caixa e o uso recorrente de soluções emergenciais indicam possível infringência às normas fiscais. Quem assumir o governo não herdará apenas um gabinete — herdará investigações, cobranças dos órgãos de controle e um cenário jurídico altamente sensível.

Walter Alves sabe que assumir agora significa carregar sozinho o ônus político e institucional de um governo que se retira sem fechar as contas. Significa ser responsabilizado por um caos que não produziu, mas que terá de administrar. E é exatamente isso que expõe, de forma cristalina, o fracasso da gestão que se encerra.

A tentativa de tratar essa transição como algo trivial é desonesta. O Rio Grande do Norte não enfrenta uma simples mudança de comando, mas o desfecho de um governo que gastou discurso, inflou narrativas e deixou um Estado financeiramente exaurido.

Não é o vice que envergonha a história política do RN ao hesitar. O que envergonha é um governo que sai deixando terra arrasada. O mínimo que se exige agora é transparência total das contas, auditoria rigorosa e a clara identificação de quem criou a bomba — antes que ela exploda no colo da população. 

Promessa bilionária de Fátima Bezerra, realidade zero: os R$ 45 bilhões do governo Lula que nunca chegaram ao RN

 

Em 2023, o Rio Grande do Norte virou palco de um dos maiores exercícios de ficção política já vistos no estado. A governadora Fátima Bezerra anunciou, com entusiasmo ensaiado, que o governo Lula destinaria R$ 45 bilhões em investimentos ao RN. Um número tão grandioso quanto irreal. Propaganda pura, desconectada da realidade e ofensiva à inteligência de quem acompanha os fatos.

O anúncio virou espetáculo. Setores da imprensa transformaram promessa em certeza, discurso em dado concreto e intenção em manchete. Foi uma avalanche de elogios, como se o dinheiro já estivesse circulando, gerando empregos e mudando a vida das pessoas. Não estava. Nunca esteve. 

A máquina governista vendeu sonho, aplaudida por uma imprensa dócil, sempre pronta para transformar promessa em manchete e papel assinado em “obra histórica”. Quem ousou questionar foi tratado como inimigo. Mas o tempo, implacável, tratou de desmentir o teatro. 

O tempo passou e a conta não fechou. Nem de longe. Se o estado tivesse recebido algo em torno de R$ 8 bilhões efetivos, já seria um feito extraordinário. Mas a realidade foi bem mais modesta — quase constrangedora. Os investimentos reais mal arranham a casa dos bilhões. O restante ficou restrito a protocolos, anúncios futuros, convênios sem execução e apresentações de PowerPoint tratadas como grandes obras.

Não surgiram canteiros, não houve impacto econômico relevante, não se viu desenvolvimento. O que prosperou foi a encenação: fotos, discursos e narrativas cuidadosamente embaladas para consumo político.

No Rio Grande do Norte, institucionalizou-se a fantasia como política pública. Prometeu-se e mentiu-se demais, cobrou-se de menos e aplaudiu-se tudo. Sobrou propaganda, faltou vergonha e verdade. E, mais uma vez, quem paga a conta é o cidadão.

 

Números que não batem: Em quatro dias, pesquisas mostram cenários opostos para o Governo do RN

 

A pesquisa Consult para governo do Rio Grande do Norte, divulgada na quinta-feira, 11, mostrou o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), com 30,47% da intenção de votos, seguido do senador Rogério Marinho (PL), com 28,76%. A diferença entre os dois foi de apenas 1,71%, empate técnico dentro da margem de erro de 2,3 pontos percentuais.

Já a pesquisa TS2, divulgada na segunda-feira, 15, mostrou Allyson com 38,6% contra 19% de Rogério. Uma diferença de 19,6%.

No intervalo de quatro dias tivemos duas pesquisas com resultados extremamente conflitantes. Tudo bem que são pesquisas de institutos diferentes, com metodologias diferentes, mas, francamente, números tão diferentes, não dá para acreditar.

O sentimento que passa que a turma está vendendo números de acordo com a encomenda do comprador.

Aliás, nenhuma novidade.

Tem instituto de fundo de quintal que sequer coloca pesquisadores nas ruas para não ter despesa desnecessária. O programa no computador tabula os números conforme o freguês.

Passo seguinte, escolhe um canal de comunicação para divulgar a pesquisa “em primeira mão”, com a equipe de assessores e contratados pronta para repercutir.

Manipular pesquisas é crime previsto na Lei das Eleições, com pena prevista de 6 meses a 1 ano de detenção e multa. No entanto, enquanto não houver uma legislação mais rígida e punições mais severas, eles vão continuar vendendo números, na tentativa de induzir o eleitor ao chamado “voto útil” para o seu cliente.

defato.com

Pesquisa Realtime indica candidatura de Tarcísio mais forte que a de Flávio

 

Pesquisa do instituto Realtime Big Data divulgada nesta quarta-feira, 17, indicou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas numa situação mais confortável contra Lula do que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em projeções da corrida presidencial de 2026.

Os números são claramente afetados pela participação ou não de possíveis candidatos do PSD na disputa nacional, porque os governadores Ratinho Jr., do Paraná, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, tirariam votos de Flávio, e não estariam no páreo contra Tarcísio.

O presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, já avisou que o PSD estará junto com o governador de São Paulo numa possível candidatura presidencial.

Sudeste

Independente do quadro de apoios, os recortes regionais da pesquisa indicam onde a possível candidatura Tarcísio teria mais tração que a de Flávio em todos os estados e regiões, principalmente em Paraná (+25), São Paulo (+17), Santa Catarina (+16), região Sudeste (+12) e Rio Grande do Sul (+11).

Isso ocorre, provavelmente e em especial no Paraná, pela ausência de Ratinho na disputa.

Os número de Flávio são melhores na comparação com Tarcísio quando Leite está na disputa no lugar de Ratinho, mas, mesmo assim, o governador de São Paulo aparece com números mais altos ou no mínimo equivalentes aos de Flávio.

O Antagonista

 

Senado derrota Lula e aprova Dosimetria com quase o dobro dos votos: 48×25

 

O Senado derrotou o governo Lula (PT) aprovando na noite desta quarta-feira (17) por 48×25 votos o projeto da Dosimetria, que na prática reduz penas dos condenados pelo badernaço do 8 de janeiro e e pela suposta tentativa de “golpe de estado”. O período em regime fechado pode cair de seis anos e dez meses para dois anos e quatro meses. O projeto segue agora para sanção presidencial, mas como o petista já sinalizou que sua decisão será pelo veto, o texto deve voltar ao Congresso, que, como tem sido recorrente, poderá derrubar o veto, seja parcial ou total.

No período da manhã, apesar de todo esforço do senador lulista Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o colegiado aprovou o projeto também por larga margem, 17×7 votos. A votação da propoista ainda em 2025 foi produto de acordo entre oposição e governo, representado pelo seu líder, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Oa governistas passaram a alegar que o projeto aprovada na Câmara abria brechas para criminosos condenados, mas o relator da proposta, Esperidião Amin (PP-SC), acolheu emenda de redação do senador Sérgio Moro (União-PR) delimitando a redução das penas aos envolvidos no 8 de Janeiro. Como emenda de redação objetiva corrigir vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso, sem alterar o mérito do projeto aprovado pelos deputados, não haveria devolução à Câmara.

Olho D’Água do Borges celebra hoje 62 anos de Emancipação Política

Olho D’Água do Borges celebra, hoje, 62 anos de emancipação política, uma data que representa um verdadeiro divisor de águas em sua história e que deve ser lembrada, sobretudo, a partir de suas origens. Antes de se tornar cidade, Olho D’Água do Borges foi luta, pertencimento e identidade construída ao longo do tempo por famílias que fincaram raízes nesta terra e ajudaram a moldar seu caráter social e cultural.

A emancipação política ocorreu por meio da Lei Estadual nº 2.998, de 17 de dezembro de 1963, quando Olho D’Água do Borges foi elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte. Até então, a localidade havia sido distrito de Patu e, posteriormente, de Almino Afonso. A sanção da lei oficializou o desmembramento do território de Almino Afonso, atendendo a um antigo e legítimo anseio da população local.

A criação do município não foi um simples ato administrativo. Representou, na verdade, o reconhecimento político de uma comunidade que já existia na prática, com vida social, econômica e cultural próprias, e que reivindicava o direito de gerir seus próprios destinos. A emancipação simbolizou a maturidade de um povo que já se via como município muito antes de sê-lo oficialmente.

Com a separação de Almino Afonso, Olho D’Água do Borges passou a escrever sua própria história. A instalação do município possibilitou decisões mais próximas da realidade local, maior controle sobre os recursos públicos e a expectativa de um desenvolvimento pensado de dentro para fora. Foi um passo decisivo para que a cidade deixasse de ser apenas um distrito e assumisse, formalmente, o protagonismo de sua trajetória.

Ao longo dessas seis décadas, o município construiu sua caminhada entre avanços e desafios, sempre sustentado pela força, pela resiliência e pelo trabalho de seu povo. A emancipação política foi apenas o ponto de partida de um processo contínuo, que exige, a cada geração, responsabilidade administrativa, compromisso com o interesse público e respeito à memória daqueles que lutaram para que Olho D’Água do Borges tivesse existência própria.

Celebrar os 62 anos de emancipação é, portanto, reverenciar essa origem, reconhecer a importância histórica do desmembramento que deu nascimento ao município e reafirmar o valor da autonomia conquistada. É lembrar que Olho D’Água do Borges não surgiu por acaso, mas por decisão política, mobilização popular e pela convicção de que esta terra tinha — e continua tendo — condições de caminhar com as próprias pernas.

Que a memória desse ato histórico permaneça viva e que a emancipação, conquistada por lei, seja honrada diariamente com trabalho, seriedade e compromisso com o futuro do município. 

ALERN aprovou a Lei Orçamentária Anual (LOA) do RN para 2026, com um déficit de R$ 1,5 bilhão,

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou, nesta terça-feira (16), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, com parlamentares de governo e oposição reconhecendo que o Estado enfrentará um cenário fiscal desafiador no próximo ano. A peça orçamentária prevê receita de R$ 25,67 bilhões e despesas de R$ 27,22 bilhões, resultando em um déficit estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão, quadro que motivou alertas durante a votação em plenário.

Relator do projeto, o deputado Tomba Farias (PL) destacou que sem o reforço de caixa através do governo federal, o RN dificilmente terá condições de suplantar as dificuldade financeiras. “Esse governo que está aí é o governo de Lula, de um correligionário. A professora Fátima Bezerra deveria pedir a ele que fizesse um aceno e enviasse um reforço de caixa para o Rio Grande do Norte, para ver se o estado consegue equilibrar um pouco o ano de 2026. Não vejo outra solução, exceto pedir um reforço de caixa ao presidente Lula, que a governadora diz ser um grande aliado ”, enfatizou.

O orçamento foi aprovado sem destaques justamente pela compreensão dos parlamentares sobre a limitação financeira do Estado. Segundo Tomba, a LOA concede ao Executivo uma margem de remanejamento de 15%, atendendo a um pedido do governo e do vice-governador Walter Alves (MDB), que poderá assumir o comando do Executivo quando a governadora Fátima Bezerra (PT) se afastar para disputar as eleições de 2026. “Esse orçamento vem dar um fôlego de remanejamento do jeito que o governo pediu. Escutamos o vice-governador e mantivemos a margem em 15% para quem continua até abril e para quem vai entrar”, afirmou Tomba.

O relator ressaltou que os deputados optaram por não ampliar emendas ao texto para evitar comprometer ainda mais a execução orçamentária. “Se cada deputado fosse buscar emendas, ia só complicar, porque não tem dinheiro, não tem de onde remanejar”, disse.

Tomba também chamou atenção para o peso da folha de pagamento, que deve crescer entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões a partir de fevereiro, comprometendo cerca de 68% do orçamento estadual. Para ele, a despesa com pessoal e o déficit previdenciário seguem como os principais gargalos das contas públicas. “A Previdência é um grande problema e o Tribunal de Contas vem alertando esta Casa sobre isso”, reforçou.

De acordo com o relatório aprovado, o orçamento de 2026 apresenta forte rigidez fiscal. Cerca de 87% das receitas são correntes e aproximadamente 80% dependem de impostos e transferências, com destaque para o ICMS e os repasses da União. Esse cenário reduz a margem de manobra do Estado para investimentos.

Veja mais aqui.

 

Caos: Walfredo com elevador quebrado, maqueiros e funcionários da lavanderia em greve

 

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de urgência e emergência do Rio Grande do Norte, voltou a enfrentar sérios problemas estruturais e operacionais. Procurado pela TRIBUNA DO NORTE, nesta terça-feira (16), o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindaúde/RN) confirmou que os elevadores estão quebrados, há greve de maqueiros e funcionários da lavanderia, além de denúncias sobre alimentação inadequada e falhas no descarte de resíduos na unidade.

Segundo a categoria, durante esta madrugada, os elevadores da unidade voltaram a apresentar falhas, impedindo a transferência de pacientes para outros setores, como o Centro Cirúrgico (CC). Ao menos 29 pacientes deixaram de ser transferidos por falta de elevadores.

De acordo com os relatos, a questão dos elevadores vem se estendendo há meses, sendo que nos últimos meses a situação se tornou quase que diária. “29 pacientes na sala de recuperação pós operatória porque mesmo que exista a vaga na enfermaria, não tem como transferir esses pacientes”, afirmou.

O cenário se tornou ainda mais crítico porque maqueiros iniciaram uma greve, nesta terça-feira, por falta de pagamento. A situação acaba impossibilitando o transporte dos pacientes pelas escadas, que era uma alternativa que vinha sendo usada de forma improvisada quando os equipamentos não funcionavam.

Profissionais que atuam no hospital relatam que apenas um elevador funciona de forma precária, enquanto outro permanece completamente quebrado. A situação obriga trabalhadores de diversos setores, como o laboratório, a subirem e descerem escadas durante todo o plantão.

Além dos problemas estruturais, há também denúncias relacionadas às condições de trabalho e assistência. Funcionários apontam que o descarte de resíduos continua sendo feito em “frascos plásticos”.

Outro ponto crítico é a alimentação oferecida aos pacientes e funcionários. Segundo relatado, o cardápio do jantar continua “completamente fora dos padrões”, especialmente para quem necessita de alguma dieta especial, como diabéticos e hipertensos. Também há relatos de que até larvas foram encontradas nas proteínas, com carne estragada. De acordo com o informado, o episódio aconteceu no último domingo (14).

Fonte: Tribuna do Norte 

Governadora Fátima promete ao STF e descumpre o acordo sem piscar o olho

 

No Rio Grande do Norte, compromisso firmado pelo Governo Fátima Bezerra dura menos que discurso de campanha. Em menos de trinta dias, a governadora conseguiu descumprir um acordo selado com o Supremo Tribunal Federal — e não foi por distração, foi por convicção.

Diante do ministro Cristiano Zanin, Fátima jurou que o Executivo estadual não ampliaria despesas com pessoal. Palavra dada, acordo assinado, e como recompensa, o STF liberou cerca de R$ 860 milhões que estavam bloqueados porque o Estado não havia conseguido a proeza de sair da Lei de Responsabilidade Fiscal. Um voto de confiança raro. E desperdiçado.

Logo em seguida, o governo fez exatamente o que prometeu não fazer. Sancionou a lei dos auditores fiscais, criou acervos remuneratórios, ressuscitou penduricalhos, amarrou receitas da tributação e empurrou salários para muito além do teto constitucional. Tudo isso embalado em um pacote que afronta o ajuste fiscal e desafia o bom senso.

A ironia é que o auditor fiscal, hoje, já não carrega o peso estratégico de outras épocas. Mas, no governo Fátima, isso pouco importa. O que conta é agradar figuras-chave como Carlos Eduardo Xavier, o Cadú, e do secretário Pedro Lopes. O caixa que lute.

No Ministério Público, a paciência acabou. O acordo com o STF mal esfriou a tinta da assinatura e já foi atropelado. Como se não bastasse, o governo segue descumprindo outra obrigação básica: não repassa integralmente os duodécimos aos demais Poderes. Atraso virou método. Desorganização, política de Estado.

Com Fátima Bezerra, ajuste fiscal é slogan. Responsabilidade é retórica. Compromisso institucional é descartável. O governo fala em equilíbrio, mas governa no improviso — sempre empurrando a conta para frente, até a próxima promessa quebrada. 

Conheça a proposta que PT e MDB já têm sobre a mesa para evitar rompimento, mesmo Waltinho não assumindo

 

Após sondar várias fontes ligadas ao PT que já tomaram conhecimento da decisão de Waltinho de oficializar que sua condição atual é de pré-candidato a deputado estadual, eu ouvi que já existe uma tentativa de conciliação a caminho.

A proposta que está sendo estudada manteria a aliança política entre o PT e o MDB e traria uma redução de danos aos planos da governadora Fátima Bezerra.

Conheça o passo a passo da proposta:

Primeiro: o PT e o MDB se manteriam aliados, nenhum cargo indicado pelo vice-governador seria exonerado e os espaços até poderiam ser ampliados em algumas áreas.

Segundo: Fátima renunciaria em abril, conforme o planejado.

Terceiro: diante da dupla vacância da governadora e do vice, o MDB apoiaria um nome indicado pelo governo para um mandato tampão de nove meses, através da eleição indireta que será feita na Assembleia. Não estaria decidido se esse nome seria Cadu Xavier, pode ser um outro nome. A previsão é que o grupo teria votos suficientes para eleger o novo governador.

Quarto: com isso o PT não veria a oposição sentar na cadeira de governador e massificar um discurso de quebradeira geral, fechando as torneiras e destruindo a imagem do governo.

Quinto: o acordo beneficiaria o MDB que teria total apoio do Governo para as suas chapas de federal e estadual e não levaria o partido para as dificuldades que um rompimento causa, principalmente às vésperas da eleição.

Sexto: no acordo o MDB manteria a indicação do candidato a vice-governador e seria ouvido na escolha do segundo nome ao Senado.

Os defensores desta proposta de negociação defendem que todos ficariam aquinhoados ao final: o PT com Fátima como candidata ao Senado, renunciando em abril e mantendo controle sobre o Governo. O MDB garantia apoio integral ao seu projeto de 2026 e manteria a ocupação dos espaços considerados importantes para um êxito eleitoral.

Com isso também, o PT seguraria o MDB e evitaria um futuro acordo da sigla com o União Brasil, o que seria extremamente danoso aos planos governistas de 2026.

Gazeta Potiguar

 

Ruídos, sinais e obstáculos na suposta aproximação entre MDB e Allyson

 

Há muitos formadores de opinião publicando em suas redes sociais que estariam em curso conversas entre o MDB, liderado por Walter Alves e Ezequiel Ferreira, e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra.

Pegando carona na fala de “Waltinho”, quando afirmou preferir ocupar o centro — justamente o espaço onde Allyson se posiciona neste processo eleitoral — a leitura feita foi a de que ali existiria um sinalizador ao prefeito mossoroense. Segundo o que corre na boca grande, os dois já estariam se articulando.

O que apurei com minhas fontes, no entanto, é que não houve qualquer conversa entre eles. Nem sequer um agendamento até agora. Sem embarcar em especulações, mas atento à realidade, é preciso observar que há muitos obstáculos pelo caminho.

Allyson foi claro: para uma eventual aliança com o MDB, seria necessário que o partido se colocasse em oposição ao atual governo estadual. Isso representaria uma guinada radical, com Waltinho e Ezequiel mudando de discurso e indo para a oposição de um governo do qual fizeram parte de forma intensa.

E o que o MDB exigiria em troca de um apoio a Allyson? A vice, a segunda vaga ao Senado e a presidência da Assembleia Legislativa, avalia a maioria dos analistas. Ocorre que tudo isso o MDB já possui na aliança com o PT. Nesse caso, a mudança se daria apenas pela perspectiva de vitória eleitoral.

Na questão da vice, há uma pedra de mil toneladas no caminho chamada João Maia. O acordo entre PP e União Brasil estabelece que o PP indica o vice. E, neste caso específico, não se trata de uma simples indicação, mas da definição de Shirley Targino, esposa de João Maia, em um projeto desenhado há meses, com régua e compasso. João não abrirá mão disso para favorecer a entrada do MDB.

Há ainda outro obstáculo relevante. Waltinho teria de se contorcer politicamente para subir em um palanque de oposição a um governo do qual fez parte e, sobretudo, ao presidente Lula, amigo pessoal de seu pai.

Como se vê, não se trata apenas de vontade política. Há muita coisa em jogo.

Neto Queiroz

Os ministros do STF na lista de contatos do dono do Master

 

O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, tem os números de pelo menos três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na lista de contatos salvos em seu celular, registrou O Globo.

Constam também na agenda de Vorcaro os contatos de cinco senadores, 20 deputados e um governador.

A lista foi obtida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS após as quebras dos sigilos fiscal, bancário e telemático do banqueiro.

Não há, no entanto, informações sobre trocas de mensagens ou ligações entre o banqueiro e as autoridades.

O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, tem os números de pelo menos três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na lista de contatos salvos em seu celular, registrou O Globo.

Constam também na agenda de Vorcaro os contatos de cinco senadores, 20 deputados e um governador.

A lista foi obtida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS após as quebras dos sigilos fiscal, bancário e telemático do banqueiro.

Não há, no entanto, informações sobre trocas de mensagens ou ligações entre o banqueiro e as autoridades.

Ministros do STF

Segundo o jornal, Vorcaro tem salvos na agenda os números dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes Marques.

Toffoli assumiu, em 3 de dezembro, o controle sobre a investigação que mira o empresário Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master.

A decisão concentrou no magistrado a competência para avaliar e autorizar qualquer procedimento futuro referente ao inquérito.

Dias antes de proferir a decisão, Toffoli viajou a Lima, no Peru, no jatinho privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore. O advogado Augusto Arruda Botelho, responsável pela defesa de Luiz Antonio Bull, diretor de Compliance do Banco Master, também estava no voo.

O banqueiro é suspeito de envolvimento em um esquema de fraudes financeiras que teria gerado um prejuízo estimado em pelo menos R$ 10 bilhões.

O escritório Barci de Moraes, no qual trabalha Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, foi contratado em 16 de janeiro de 2024 pelo Banco Master para atuar na defesa dos interesses da instituição financeira junto ao Banco Central, à Receita Federal e ao Congresso Nacional.

Por mês, o escritório da esposa de Moraes recebia 3,6 milhões de reais do banco de Daniel Vorcaro.

Mensagens trocadas entre Vorcaro e sua equipe indicam que os pagamentos para o escritório de Viviane Barci de Moraes eram prioridades.

Nunes Marques

Único ministro do STF a se manifestar sobre o assunto, Nunes Marques disse ao Globo que não tem nenhuma relação com Vorcaro.

Segundo o magistrado, seu contato está “aberto” a muita gente desde que foi sabatinado no Senado, em 2020, para a vaga de ministro do STF.

Patrocínio Master

Entre 2022 e 2024, o Banco Master financiou ao menos cinco eventos que contaram com membros da Corte.

Entre eles, Toffoli participou do Fórum Jurídico Brasil de Ideias, em Londres, em abril do ano passado.

O ministro esteve no painel “Riscos e benefícios da inteligência artificial para as eleições e a indústria do Brasil”.

No encerramento, estavam ainda Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski e o presidente do Senado Davi Alcolumbre.

Toffoli não esclareceu quem custeou suas despesas com passagem e com hotel.

O Grupo Voto, que organizou o evento, afirmou ter bancado as despesas com passagens aéreas e hospedagem, mas não revelou os valores exatos e a lista completa de patrocinadores.

Os valores não são de domínio público porque não há verba pública envolvida na realização. O Grupo Voto, empresa privada, se dá ao direito de manter seus patrocinadores em sigilo em respeito às cláusulas contratuais”, afirmou a organização.

Lewandowski, por sua vez, é um velho conhecido do Master.

Um ano antes do evento em Londres, o atual ministro da Justiça integrou o “comitê consultivo estratégico” do Master. Ele permaneceu no posto até abril de 2024.

O Antagonista.

Extradição de Lulinha, que vive na Espanha, dormita na gaveta de Hugo Motta

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o “Lulinha”, dormitam no gavetão do presidente da Câmara, Hugo Motta, a quem cabe encaminhá-los à Procuradoria Geral da República (PGR), mas, até agora, nada. O filho de Lula (PT) é acusado de receber de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, R$ 25 milhões e mensalão de R$ 300 mil mensais, segundo depoimento à Polícia Federal do ex-braço direito do Careca INSS Edson Claro, citado na CPMI do INSS

Longa espera

O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos deputados autores do pedido de ao governo espanhol. Continua no aguardo de providências.

Gaveta cemitério

Além do pedido de extradição, também aguarda “despacho do presidente da Câmara” solicitação à PF para investigar o filho de Lula.

Fala, Lulinha

Na CPMI do INSS, tem pedido de convocação do filho de Lula pendente de votação. O autor é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Coisa pesada

Van Hattem cita elo entre o ex-contador de Lulinha, dirigente do PT, e até empresas suspeitas de lavar dinheiro para a facção criminosa PCC.

Claudio Humberto

 

Motoristas sem multas de transito terão CNH renovada automaticamente

 

Apartir de agora, motoristas que mantiverem um bom histórico no trânsito terão a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) renovada automaticamente, sem necessidade de exames presenciais, deslocamentos ao Departamento de Trânsito (Detran) ou pagamento de taxas adicionais.

É o que determina a Medida Provisória n.º 1.327, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (10), que moderniza o processo de habilitação no país.

A iniciativa inaugura uma política de incentivo ao bom comportamento no trânsito, reconhecendo condutores responsáveis com um processo mais ágil e menos burocrático.

“Qual era o benefício para quem sempre dirigiu corretamente, nunca cometeu infração? Nenhum. Essa injustiça acabou. O bom condutor agora será reconhecido e terá sua vida facilitada. É uma virada de chave, em vez de só punir, estamos incentivando o comportamento correto”, destaca o ministro dos Transportes, Renan Filho.

Além da renovação automática, o texto também fixa os custos dos exames necessários para tirar ou renovar a habilitação, que terá o preço máximo estabelecido pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), e torna opcional a impressão do documento físico da CNH, reforçando a validade da versão digital. Entenda ponto a ponto.

Renovação automática
Motoristas cadastrados no Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), ou seja, condutores que não possuem infrações registradas nos últimos 12 meses, terão a CNH atualizada diretamente no sistema quando o documento vencer, sem pagamento de novas taxas e sem necessidade de exames presenciais.

O cidadão poderá autorizar sua participação no RNPC através do aplicativo da CNH do Brasil ou do Portal de Serviços da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Não estão aptos a receber o benefício:

  • Condutores com 70 anos ou mais;
  • Motoristas a partir de 50 anos receberão o benefício uma única vez;
  • A renovação automática não vale para motoristas que têm a validade da CNH reduzida por recomendação médica, em casos de doenças progressivas ou condições que exigem acompanhamento de saúde.

 Veja mais aqui.

 
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