O presidente Lula: divisão da base aliada pode afastar líder petista da campanha no RN
A participação do presidente Lula (PT) na campanha do Rio Grande do Norte ainda no primeiro turno está condicionada à união de toda sua base de apoio - composta por dois candidatos ao governo, Carlos Eduardo (PDT) e Iberê Ferreira de Souza (PSB), e quatro concorrentes ao Senado, Wilma de Faria (PSB), Hugo Manso (PT), Sávio Hackradt (PSDB) e Garibaldi Filho (PMDB) - em um só palanque. A crise entre o grupo gerada pelas críticas de Hugo a Garibaldi pode afastar o presidente da campanha potiguar.
A polêmica começou na última quarta-feira (25), quando Hugo declarou que Garibaldi é "cara-de-pau, oportunista e analfabeto político". As palavras do petista foram motivadas pelo fato de o senador, ao mesmo tempo em que usa a imagem do presidente Lula (PT) em sua campanha, apoiar as candidaturas de Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo e do senador José Agripino (DEM) à reeleição.
Para o petista, Garibaldi é adversário do palanque de Lula no Rio Grande do Norte.
O deputado federal Henrique Eduardo, presidente estadual do PMDB, reagiu aos ataques de Hugo. Aliado incondicional do governador Iberê Ferreira de Souza, Henrique disse que não subirá mais no palanque do pessebista quando Hugo estiver. O peemedebista enfatizou que até o presidente Lula (PT) compreendeu a posição de Garibaldi e se negou a caminhar junto com alguém que ataque seu primo-líder político.
As conseqüências foram imediatas. Henrique já chegou até a pedir votos para Carlos Eduardo, após o episódio. E enquanto os governistas brigam entre si, Rosalba continua na liderança, com 20% de vantagem para Iberê, segundo colocado, em todas as pesquisas de opinião. Os ataques de Hugo contra o senador peemedebista refletiram diretamente na aliança governista com Henrique Eduardo. O episódio criou um mal-estar entre os aliados.
Depois do ocorrido, Hugo ainda tentou se explicar, dizendo que sua intenção, na verdade, não era prejudicar Garibaldi, mas fazê-lo refletir sobre a incoerência que é votar na presidenciável Dilma Roussef (PT) e ao mesmo tempo defender Agripino e Rosalba.
Henrique não engoliu. Ele frisou que a posição do primo é conhecida por Lula e Dilma, que não criaram dificuldades para que ele pudesse seguir o caminho que escolheu.
Iberê e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) ainda não se pronunciaram sobre o episódio. A deputada federal Fátima Bezerra (PT), coordenadora da campanha de Dilma no RN, vê incoerência na posição de Garibaldi, mas discorda dos termos utilizados pelo seu colega de partido. Já o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, destacou que "Hugo tem maturidade política o suficiente para fazer o que fez". Paiva também criticou a postura do senador. Para ele, "esse tipo de incoerência só acabará com uma reforma política"
Para o petista, Garibaldi é adversário do palanque de Lula no Rio Grande do Norte.
O deputado federal Henrique Eduardo, presidente estadual do PMDB, reagiu aos ataques de Hugo. Aliado incondicional do governador Iberê Ferreira de Souza, Henrique disse que não subirá mais no palanque do pessebista quando Hugo estiver. O peemedebista enfatizou que até o presidente Lula (PT) compreendeu a posição de Garibaldi e se negou a caminhar junto com alguém que ataque seu primo-líder político.
As conseqüências foram imediatas. Henrique já chegou até a pedir votos para Carlos Eduardo, após o episódio. E enquanto os governistas brigam entre si, Rosalba continua na liderança, com 20% de vantagem para Iberê, segundo colocado, em todas as pesquisas de opinião. Os ataques de Hugo contra o senador peemedebista refletiram diretamente na aliança governista com Henrique Eduardo. O episódio criou um mal-estar entre os aliados.
Depois do ocorrido, Hugo ainda tentou se explicar, dizendo que sua intenção, na verdade, não era prejudicar Garibaldi, mas fazê-lo refletir sobre a incoerência que é votar na presidenciável Dilma Roussef (PT) e ao mesmo tempo defender Agripino e Rosalba.
Henrique não engoliu. Ele frisou que a posição do primo é conhecida por Lula e Dilma, que não criaram dificuldades para que ele pudesse seguir o caminho que escolheu.
Iberê e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) ainda não se pronunciaram sobre o episódio. A deputada federal Fátima Bezerra (PT), coordenadora da campanha de Dilma no RN, vê incoerência na posição de Garibaldi, mas discorda dos termos utilizados pelo seu colega de partido. Já o presidente estadual do PT, Eraldo Paiva, destacou que "Hugo tem maturidade política o suficiente para fazer o que fez". Paiva também criticou a postura do senador. Para ele, "esse tipo de incoerência só acabará com uma reforma política"
Fonte:http://www.correiodatarde.com.br
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