De acordo com dados da última pesquisa Start/Fiern/CORREIO DA TARDE, publicada na última segunda-feira (6), a diferença de Rosalba, que possui 43,5% das intenções de voto, para os demais candidatos ao governo é de apenas 6%. Iberê tem 27%. Carlos Eduardo aparece com 9,7%. Os demais somam 0,7%. Com o ritmo de crescimento do pessebista, o segundo turno parece ser inevitável.
Na fase de pré-campanha, Iberê começou a pontuar nas pesquisas com apenas 5% das intenções de voto, enquanto Rosalba chegou a passar dos 50%. Após alianças formadas, o bloco na rua e propostas em debate, o governador saltou dos 5% para os 27%, marcados por ele na última sondagem. Já a democrata caiu do teto dos 50% iniciais para 43,5%. Carlos Eduardo, que enfrenta uma campanha sem estrutura, varia de 10% a 12% nas pesquisas realizadas após as eleições.
Faltando mais de 20 dias para o pleito, a evolução do quadro após o deferimento das candidaturas mostra oscilação negativa de Rosalba, crescimento de Iberê e queda de Carlos Eduardo (veja no gráfico que ilustra a matéria). A expectativa para as próximas sondagens é de crescimento do governador e pequenas quedas dos dois concorrentes.
Chegada a reta fina da campanha, mais um fato pode provocar queda da candidata do DEM na preferência do eleitoral: a exibição dos problemas que a cidade de Mossoró enfrenta decorrentes da sua gestão. Rosalba "vende" Mossoró como cidade exemplo para o Estado, mas os adversários da senadora foram à cidade que ela administrou para mostrar os pontos negativos de sua gestão.
Iberê e Carlos abordaram, até agora, os problemas enfrentados pelo município em assistência social e saúde, respectivamente.
Em 2006, a vitória conquistada pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB) sobre o senador Garibaldi Filho (PMDB) foi confirmada pelas pesquisas somente nas vésperas da eleição. Hoje, a diferença de Rosalba para a soma dos candidatos da base de Lula no Estado, Iberê e Carlos Eduardo, é a mesma que Garibaldi tinha sobre Wilma na última eleição. Para levar a eleição para o segundo turno, o governador e Carlos devem repetir juntos, nesta reta final, o desempenho que a ex-governadora teve em 2006.
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