Tradicionalmente a história ocorre assim: o candidato ou os seus cabos eleitorais vão a uma comunidade pobre, abordam as pessoas e, prometendo dinheiro, emprego ou outros tipos de benefícios, compram os votos delas. A corrupção eleitoral sempre funcionou assim. Pelo menos até agora, quando o leque de opções foi ampliado pela internet. Pois, chegou-se à situação de um eleitor colocar o voto à venda no Mercado Livre.
O caso, bastante curioso, tem um paraibano de João Pessoa como personagem. Identificado no Twitter como @josafapfilho, o dono do anúncio no Mercado Livre diz estar disponível para vender o voto dele para deputado estadual e para senador, por valores individuais ou em pacote, mas se mostra disposto também a negociar a troca por telhas ou tijolos. Tudo vai depender da proposta.
Para definir o valor, o internauta colocou o produto (voto) no leilão disponível no Mercado Livre, onde quem oferecer o maior valor leva. Os lances podem ser feitos até o dia 10deste mês. O valor atual é R$ 20. O vendedor deixa claro que não aceita a negociação através do "Mercado Pago", que oferece ao usuário a possibilidade de quitar o débito apenas depois de o comprador comprovar o recebimento do produto.
Procurado pela reportagem, o delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, informou que a compra de voto, assim como a sua venda, é crime eleitoral e pode resultar em prisão. No entanto, levando em consideração que a intenção do eleitor seja apenas uma sátira à compra de votos, talvez isso não seja crime. "Pode ser apenas uma brincadeira, sem a verdadeira intenção de fazer o negócio", ressaltou.
O delegado, no entanto, deixou claro que vai querer ouvir o autor da venda do voto. "Como há formalidades para o registro de um produto no Mercado Livre, creio que não será difícil chegar ao autor. Certamente vamos ouvi-lo", ressaltou o de-legado Derly Brasileiro.
Ainda sobre o Mercado Livre, o responsável pela negociação informava ainda que colocaria anúncios a cada 10 dias. Provavelmente para botar à venda os demais votos.
Após publicação de matéria no jornal O Norte, integrante dos Diários Associados, o site retirou a proposta do ar sob alegação de que não se enquadra com na sua política de atuação
O caso, bastante curioso, tem um paraibano de João Pessoa como personagem. Identificado no Twitter como @josafapfilho, o dono do anúncio no Mercado Livre diz estar disponível para vender o voto dele para deputado estadual e para senador, por valores individuais ou em pacote, mas se mostra disposto também a negociar a troca por telhas ou tijolos. Tudo vai depender da proposta.
Para definir o valor, o internauta colocou o produto (voto) no leilão disponível no Mercado Livre, onde quem oferecer o maior valor leva. Os lances podem ser feitos até o dia 10deste mês. O valor atual é R$ 20. O vendedor deixa claro que não aceita a negociação através do "Mercado Pago", que oferece ao usuário a possibilidade de quitar o débito apenas depois de o comprador comprovar o recebimento do produto.
Procurado pela reportagem, o delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, informou que a compra de voto, assim como a sua venda, é crime eleitoral e pode resultar em prisão. No entanto, levando em consideração que a intenção do eleitor seja apenas uma sátira à compra de votos, talvez isso não seja crime. "Pode ser apenas uma brincadeira, sem a verdadeira intenção de fazer o negócio", ressaltou.
O delegado, no entanto, deixou claro que vai querer ouvir o autor da venda do voto. "Como há formalidades para o registro de um produto no Mercado Livre, creio que não será difícil chegar ao autor. Certamente vamos ouvi-lo", ressaltou o de-legado Derly Brasileiro.
Ainda sobre o Mercado Livre, o responsável pela negociação informava ainda que colocaria anúncios a cada 10 dias. Provavelmente para botar à venda os demais votos.
Após publicação de matéria no jornal O Norte, integrante dos Diários Associados, o site retirou a proposta do ar sob alegação de que não se enquadra com na sua política de atuação
Fonte:http://www.diariodenatal.com.br
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