JORNAL GAZETA DO OESTE
Prefeito é acusado de abuso de autoridade em Olho D´água OLHO D´ÁGUA DO BORGES - O prefeito de Olho D'Água do Borges, Jackson Queiroga, está sendo acusado de após romper com o presidente da Câmara, o vereador Zé Sérgio (PMDB), ter decidido tentar desmoralizar o chefe do legislativo municipal, usando o poder da autoridade. Segundo informação de aliados de Zé Sérgio, Queiroga teria realizado uma ação considerada irresponsável, causando revolta à população olhodaguense na tarde de ontem, 10. O prefeito é acusado de orientar funcionários da Prefeitura a despejarem entulhos em frente à residência e ao estabelecimento comercial do presidente da Câmara.
Revoltados com essa situação que já se repete há três dias, o presidente e seu filho não aceitaram que aquela ação se repetisse novamente, sendo que um funcionário da Prefeitura em uma caçamba contratada realizou o serviço, pois o município não tem condições de adquirir uma própria, conforme as informações chegadas à GAZETA.
Conforme a denúncia, o funcionário tentou descarregar mais uma "carrada" de areia naquelas imediações, pois segundo o funcionário, o prefeito tinha determinado que ele não saísse do local com o material na caçamba, sendo impedido por alguns populares ali presentes. Após comunicar aos demais colegas vereadores, os parlamentares João Maria, Gildenia, Edgar Sales e Rube Queiroz foram ao local e não aceitaram que aquela ação do executivo municipal fosse adiante.
Após algum tempo, a Polícia Militar foi acionada e dirigiu-se até o local e tentou negociar com os parlamentares, mas não obteve êxito.
A essas alturas, a população já se concentrava em grande número no local e alguns carros de som de correligionários do prefeito já estavam preparados para iniciarem a festa, caso a areia fosse depositada naquele lugar. Após muitas negociações, o chefe do destacamento policial trouxe uma determinação verbal por parte do Judiciário, para que a carrada fosse despejada em um outro local, decepcionando assim alguns aliados/funcionários do prefeito municipal.
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JORNAL O MOSSOROENSE
O quiosque da discórdia
Em Olho Dágua do Borges, as divergências mantidas entre o prefeito Jackson Queiroga e o presidente da Câmara Municipal, José Sérgio (PMDB), resultou em clima de tensão no dia de ontem. Tudo em função de uma iniciativa qualificada como arbitrária pelos oposicionistas. Os vereadores, ex-aliados de Jackson, acusam o prefeito de tentar desocupar um quiosque com o uso da força. A desocupação, segundo vereadores da cidade oestana, teria como objetivo, retaliar as divergências surgidas desde a eleição da nova mesa diretora do parlamento local. O presidente José Sérgio teria sido eleito contra a vontade de Queiroga. O quiosque em questão pertence ao filho do presidente da Câmara e em meio a um grande disse me disse, a confusão tomou a cidade no dia de ontem. O prefeito trabalha na preparação para a reforma do quiosque que será direcionada a uma outra pessoa. O presidente da Câmara afirma que o quiosque foi doado pelo prefeito a sua esposa, num momento onde ainda eram aliados. E em meio a este roteiro complexo, o problema já ganhou as vias judiciais. O vereador José Sérgio deu entrada numa liminar para garantir a posse do quiosque. A polêmica deve seguir. Aluguel paulista
Segundo o vereador João Maria (PT) o prefeito de Olho Dágua do Borges, Jackson Queiroga apresentou uma licitação confirmando o direcionamento do 'polêmico quiosque' para um outro inquilino. O valor da diária a ser paga seria de algo em torno de R$ 400. Valor de aluguel na Avenida Paulista.
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jornal de fato
PM é chamada para evitar conflito político
Olho D'Água do Borges - O PMDB em Olho D'Água do Borges rachou e não tem acordo. O presidente da Câmara, José Sérgio, se reuniu com os vereadores no início do ano e anteciparam a eleição da mesa diretora da Câmara para o biênio 2011/2012. Reelegeu-se. O prefeito Jackson Queiroga não gostou e começou a triturar companheiro de partido.
Recados vão e vêm, ontem o quadro piorou, sendo necessário chamar o Grupo Tático de Combate para evitar o pior. José Sérgio conta que sua mulher tinha um cargo comissionado na Prefeitura. O prefeito a demitiu no ano passado e, como compensação, lhe entregou um pequeno quiosque nas margens da RN 117 para instalar uma lanchonete.
Recados vão e vêm, ontem o quadro piorou, sendo necessário chamar o Grupo Tático de Combate para evitar o pior. José Sérgio conta que sua mulher tinha um cargo comissionado na Prefeitura. O prefeito a demitiu no ano passado e, como compensação, lhe entregou um pequeno quiosque nas margens da RN 117 para instalar uma lanchonete.
Com o desgosto da antecipação da eleição da Câmara, o prefeito resolveu mudar tudo. Primeiro abriu uma licitação pública (correto, conforme orientação do advogado consultado pela reportagem do JORNAL DE FATO) para entregar o quiosque. Semana passada, solicitou, por ofício, que o vereador José Sérgio, que tem 15 anos de Legislativo, devolvesse em seis dias o quiosque.
"Tudo que eu queria era que ele me desse um prazo mais amplo, para que eu transferisse as coisas para minha casa, que fica em frente. Mas aí o prefeito resolveu bagunçar a coisa. Mandou botar todo tipo de entulho na calçada de minha casa. Sentindo-me prejudicado, contratei um advogado e entrei com uma ação na Justiça, mas aí a situação piorou", conta José Sérgio.
E piorou mesmo. Ontem, os caminhões despejaram mais areia e cascalho retirado de uma praça em reforma na calçada do vereador. "Foram seis carradas de cascalho, fechando a frente de minha casa e impedindo que o quiosque seja aberto. O prefeito está me punindo porque antecipei a eleição da mesa diretora e porque não aprovei a renovação dos contratos provisórios da Prefeitura, que já vinham sendo feitos há 12 anos. É preciso fazer concurso", explica o presidente da Câmara.
E piorou mesmo. Ontem, os caminhões despejaram mais areia e cascalho retirado de uma praça em reforma na calçada do vereador. "Foram seis carradas de cascalho, fechando a frente de minha casa e impedindo que o quiosque seja aberto. O prefeito está me punindo porque antecipei a eleição da mesa diretora e porque não aprovei a renovação dos contratos provisórios da Prefeitura, que já vinham sendo feitos há 12 anos. É preciso fazer concurso", explica o presidente da Câmara.
A questão entre o prefeito e o presidente da Câmara rendeu prejuízo para os candidatos ao senado Garibaldi Alves, José Agripino, e também para a candidata Rosalba Ciarlini, ao Governo do Estado. O presidente também desistiu de votar em Henrique Alves, candidato do prefeito. "Agora eu não subo mais no palanque que ele está. Vou votar em Iberê e em outras deputados do PMDB, com Zé Dias, por exemplo", diz José Sérgio.
Para finalizar, o presidente da Câmara disse que não quer briga com o prefeito Jackson Queiroga. Explicou que isso não interessa ao cidadão de Olho D'Água do Borges e que o que quer do prefeito é apenas respeito. "Mandar botar cascalho na porta de minha casa devido a uma questão política mal resolvida se configura uma grande falta de respeito a um cidadão, a um representante do povo", diz José Sérgio.
OUTRO LADO
A reportagem do JORNAL DE FATO tentou ontem várias vezes contato com o prefeito Jackson Queiroga, sendo que em todas as ocasiões o telefone constava como se estivesse desligado. O ex-prefeito Antonimar Carlos disse que o caso requer um pouco de zelo por parte do prefeito, pois a cidade de Olho D'Água não é uma propriedade dele e que como gestor precisa respeitar o cidadão e principalmente os vereadores.
OUTRO LADO
A reportagem do JORNAL DE FATO tentou ontem várias vezes contato com o prefeito Jackson Queiroga, sendo que em todas as ocasiões o telefone constava como se estivesse desligado. O ex-prefeito Antonimar Carlos disse que o caso requer um pouco de zelo por parte do prefeito, pois a cidade de Olho D'Água não é uma propriedade dele e que como gestor precisa respeitar o cidadão e principalmente os vereadores.
Prefeito arrendou quiosque por R$ 13 mil por mês
Para garantir que o presidente da Câmara José Sérgio não continuasse de maneira nenhuma com o quiosque, o prefeito Jackson Queiroga abriu uma licitação de arrendamento e teve dois inscritos, Francisco Lucas Ferreira Tavares e Deivid Lima de Oliveira. Os dois apresentaram propostas para assumir o pequeno posto por um período de doze meses.
Quem venceu o certame foi Francisco Lucas, que teria oferecido R$ 156 mil para ficar com o quiosque por um período de 12 meses. "O comércio mais forte da cidade não teria condições de pagar R$ 13 mil por mês ou R$ 433,33 por dia de aluguel, quanto mais um pontinho deste tamanho que pouco se vende durante a semana", explica o ex-vice-prefeito Fernandes Junior.
Para o presidente da Câmara, as evidências de irregularidades nessa licitação pública são claras, exageradas, é para desmoralizar mesmo. "O prefeito parou de tratar uma questão política com a postura de prefeito para tratar com falta de respeito", lamenta o presidente, informando que aguarda que a Justiça lhe dê ganho de causa e que o Ministério Público Estadual investigue.
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Para garantir que o presidente da Câmara José Sérgio não continuasse de maneira nenhuma com o quiosque, o prefeito Jackson Queiroga abriu uma licitação de arrendamento e teve dois inscritos, Francisco Lucas Ferreira Tavares e Deivid Lima de Oliveira. Os dois apresentaram propostas para assumir o pequeno posto por um período de doze meses.
Quem venceu o certame foi Francisco Lucas, que teria oferecido R$ 156 mil para ficar com o quiosque por um período de 12 meses. "O comércio mais forte da cidade não teria condições de pagar R$ 13 mil por mês ou R$ 433,33 por dia de aluguel, quanto mais um pontinho deste tamanho que pouco se vende durante a semana", explica o ex-vice-prefeito Fernandes Junior.
Para o presidente da Câmara, as evidências de irregularidades nessa licitação pública são claras, exageradas, é para desmoralizar mesmo. "O prefeito parou de tratar uma questão política com a postura de prefeito para tratar com falta de respeito", lamenta o presidente, informando que aguarda que a Justiça lhe dê ganho de causa e que o Ministério Público Estadual investigue.
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