No ano passado, o tribunal eleitoral cassou o mandato de Cunha Lima, então governador do Estado, por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006.
Segundo investigação, o então governador se beneficiou da distribuição de cheques feita por um programa local, que distribuiu 35 mil cheques num total de R$ 3,5 milhões.
Além de ter tido o mandato cassado, quando foi condenado à inelegibilidade, Cunha Lima também recebeu como sanção uma multa. Foi a multa, contudo, que o enquadrou na lei do Ficha Limpa, já que sua sanção pela inelegibilidade (de três anos) não poderia retroagir.
Quatro dos sete ministros votaram contra o tucano.
Com base na mesma lei da Ficha Limpa, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba também já havia barrado a candidatura do político.
Candidato ao Senado nas eleições deste ano, Cássio Cunha Lima recebeu cerca de 1 milhão de votos.
Ainda não está decidido o que será feito com esses votos: se eles serão anulados ou se outro candidato ao Senado, da Paraíba, ficará com a vaga que seria de Cunha Lima.
Na próxima semana, ao analisar o caso do deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) --também barrado pela legislação--, o Supremo Tribunal Federal deverá se posicionar definitivamente sobre a Lei da Ficha Limpa.
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