A Justiça Federal no Ceará determinou a imediata suspensão – em caráter liminar – das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse final de semana. A avaliação aplicada a 3,3 milhões de candidatos foi marcada por erros nas provas que podem prejudicar a nota dos estudantes.
Vinte e um mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões aplicadas no sábado (6). Não se sabe ainda quantos candidatos foram prejudicados por esse problema e o MEC estuda aplicar novas provas para esse grupo de estudantes. Para a juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal, a solução apresentada não resolve o problema, já que deixará “em desigualdade todos os candidatos remanescentes”.
Outro problema ocorreu na folha em que os estudantes marcam as respostas das questões, que estava com o cabeçalho das duas provas trocado. O exame teve 90 questões, sendo a primeira metade de ciências humanas e o restante de ciências da natureza. Mas, na folha de marcação, as questões de 1 a 45 eram identificadas como de ciências da natureza e as de 46 a 90, como de ciências humanas.
De acordo Karla, a solução apresentada pelo Ministério da Educação para reparar o prejuízo causado aos estudantes que possam ter marcado o gabarito de forma incorreta não é suficiente para resolver o problema. O MEC prometeu disponibilizar na página do Enem na internet, a partir de quarta-feira, um módulo de requerimento para que o candidato que tenha marcado o gabarito seguindo a indicação dos cabeçalhos possa pedir a correção invertida.
Fonte: Agencia Brasil
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