As projeções indicam que 180 milhões de latino-americanos (32,1%) permanecerão em situação de pobreza e outros 72 milhões (12,9%) continuarão na indigência, retornando aos níveis registrados em 2008.
O estudo destaca que, apesar das repercussões da crise de 2009 na região, a pobreza aumentou apenas um décimo de ponto porcentual, de 33,0% a 33,1%, naquele ano. Com base no comportamento apresentado pelo fenômeno, a Cepal acredita que a América Latina estaria retomando a tendência de redução da pobreza, iniciada em 2003. “Os países da região mostram uma resistência nas variáveis sociais que não se havia registrado em crises precedentes”, observou Bárcena.
De 2008 a 2009, a pobreza baixou de 25,8% a 24,9% no Brasil, de 58,2% para 56% no Paraguai, de 44,3% para 41,1% na República Dominicana e de 14% a 10,7% no Uruguai, ressaltou a Cepal. O relatório também mostrou que essa porcentagem baixou entre 2006 a 2009 na Argentina (de 21% a 11,3%) e no Chile (de 13,7% a 11,5%). Na via oposta, de 2008 a 2009, a pobreza aumentou na Costa Rica (de 16,4% para 18,9%) e Equador (de 39% para 40,2%). No México, por sua vez, a pobreza subiu de 31,7% em 2006 para 34,8% em 2008.
O relatório diz que a combinação entre o aumento do emprego, nos lugares mais pobres, e investimentos governamentais destinados a reduzir o impacto da crise internacional resultaram na queda da desigualdade na América Latina.
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