Com o surgimento da primeira crise política de seu governo, a presidente Dilma Rousseff foi rápida no gatilho na tentativa de conter a revolta do PMDB por conta da disputa com o PT pelos cargos importantes do segundo escalão do governo federal, iniciada à partir do ministério da saúde onde o ministro Alexandre Padilha defenestrou o Partido das suas estruturas principais e mais bem dotadas orçamentariamente(O PT tomou do PMDB a Secretaria de Atenção à Saúde com orçamento de R$ 45 bilhões, a Fundação Nacional da Saúde -Funasa com orçamento de R$ 5 bilhões e os Correios com orçamento deR$ 12 bilhões). Na primeira reunião da coordenação política do novo governo acontecida ontem,Dilma decidiu suspender a definição de cargos do segundo escalão até a eleição das presidências da Câmara e do Senado, em fevereiro. A presidente também acionou o presidente do Senado, José Sarney (AP), para tentar conter a rebelião no partido aliado. O temor da presidente é que a disputa partidária contamine votações relevantes no Congresso e, sobretudo, crie um clima de revanche nas definições dos comandos no Congresso. A direção do PMDB estabeleceu prazo de 48 horas para que se restabeleça o diálogo com o PT.
Olho D'água do Borges/RN -
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