Um dado me chamou a atenção ontem (12) na Procuradoria Geral do Estado. Segundo o procurador geral, Miguel Josino, o órgão conta com 40 servidores e quase o dobro - se não me engano 70 - de terceirizados que desempenham funções de servidor público.
Para dar conta da demanda de serviços, a equipe de Miguel Josino faz o que pode: entra pela noite, trabalha nos feriados (foi assim no dia de Reis) e leva serviço para casa. Isso quando tudo dá certo. E quando consegue cumprir sua obrigação.
Miguel Josino me dizia ontem que a PGE precisa de um concurso público urgentemente para renovar seus quadros. E cuidar das miudezas, como ele me dizia também, que provocam grandes prejuízos ao Estado do Rio Grande do Norte. Ele citou o caso do repasse de recursos para escolas num montante de 60 milhões de reais. Esse dinheiro não chegou ao destino final porque muitas escolas não têm escritura.
As lacunas e a falta de capacitação no serviço público estadual não são problema apenas da Procuradoria Geral do Estado. Este é um problema de toda a máquina do governo. Basta dar uma olhada em qualquer secretaria, órgão público da administração direta e indireta, delegacias, hospitais e escolas.
O Estado do Rio Grande do Norte não se renovou. Seus principais técnicos foram formados na década de 60/70. Já se vão aí uns 40 a 50 anos. Muitos deles estão aposentados ou em processo de aposentadoria.
Entra governo e sai governo, o Estado é tocado por um exército de cargos comissionados a serviço do governante de plantão - geralmente para atender compromissos políticos. E tirando as boas exceções - e diga-se de passagem, são muitas - o que prevalece no serviço público estadual é a desmotivação, a falta de preparo e o atendimento de péssima qualidade.
Mas registramos alguns avanços. Sinais, eu diria. A UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - disponibiliza um curso de gestão pública há alguns anos (não sei se tem o dedo do governo aí). E o próprio governo criou uma escola para capacitar servidores (não sei se funciona e atende suas expectativas). São sinais de que podemos melhorar na formação e qualificação dos servidores estaduais.
Quem ganha com isso é o cidadão norte-rio-grandense que paga o imposto e espera receber um serviço público de qualidade. Na média, esse serviço está aquém das expectativas de qualquer um.
A contratação de servidores depende das condições orçamentárias dos governos e de seus limites fiscais. Mas urge uma ação da governadora Rosalba Ciarlini para encaminhar essa questão e criar as bases para modernização do quadro de servidores da administração pública estadual.
E além da modernização é preciso criar uma política em que prevaleça o mérito do servidor. Quem trabalhar mais e melhor ganha mais. Essa política de premiar pelo mérito já existe em estados como São Paulo e Minas Gerais.
Premiar pelo mérito pode ser uma forma de motivar o servidor para que ele preste um serviço público de qualidade. O cidadão vai ficar feliz da vida.
Para dar conta da demanda de serviços, a equipe de Miguel Josino faz o que pode: entra pela noite, trabalha nos feriados (foi assim no dia de Reis) e leva serviço para casa. Isso quando tudo dá certo. E quando consegue cumprir sua obrigação.
Miguel Josino me dizia ontem que a PGE precisa de um concurso público urgentemente para renovar seus quadros. E cuidar das miudezas, como ele me dizia também, que provocam grandes prejuízos ao Estado do Rio Grande do Norte. Ele citou o caso do repasse de recursos para escolas num montante de 60 milhões de reais. Esse dinheiro não chegou ao destino final porque muitas escolas não têm escritura.
As lacunas e a falta de capacitação no serviço público estadual não são problema apenas da Procuradoria Geral do Estado. Este é um problema de toda a máquina do governo. Basta dar uma olhada em qualquer secretaria, órgão público da administração direta e indireta, delegacias, hospitais e escolas.
O Estado do Rio Grande do Norte não se renovou. Seus principais técnicos foram formados na década de 60/70. Já se vão aí uns 40 a 50 anos. Muitos deles estão aposentados ou em processo de aposentadoria.
Entra governo e sai governo, o Estado é tocado por um exército de cargos comissionados a serviço do governante de plantão - geralmente para atender compromissos políticos. E tirando as boas exceções - e diga-se de passagem, são muitas - o que prevalece no serviço público estadual é a desmotivação, a falta de preparo e o atendimento de péssima qualidade.
Mas registramos alguns avanços. Sinais, eu diria. A UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - disponibiliza um curso de gestão pública há alguns anos (não sei se tem o dedo do governo aí). E o próprio governo criou uma escola para capacitar servidores (não sei se funciona e atende suas expectativas). São sinais de que podemos melhorar na formação e qualificação dos servidores estaduais.
Quem ganha com isso é o cidadão norte-rio-grandense que paga o imposto e espera receber um serviço público de qualidade. Na média, esse serviço está aquém das expectativas de qualquer um.
A contratação de servidores depende das condições orçamentárias dos governos e de seus limites fiscais. Mas urge uma ação da governadora Rosalba Ciarlini para encaminhar essa questão e criar as bases para modernização do quadro de servidores da administração pública estadual.
E além da modernização é preciso criar uma política em que prevaleça o mérito do servidor. Quem trabalhar mais e melhor ganha mais. Essa política de premiar pelo mérito já existe em estados como São Paulo e Minas Gerais.
Premiar pelo mérito pode ser uma forma de motivar o servidor para que ele preste um serviço público de qualidade. O cidadão vai ficar feliz da vida.
Fonte: No minuto
Concordo em partes, pq precisaria uma fiscalização. Pq tem pessoas q pode ganhar muitõ e faz pouco.Vou citar um caso aqui em Umarizal RN , o diretor da Escola Estadual 11 de Agosto-Ensino Médio José Everton Pinheiro Monteiro e a vice diretora Alderina da Silva ambos , têm uma boa gratificação.Dia 30 de dezembro fecharam a Escola , ficou no cadeado, entregue as BARATAS.Deram férias as ASGs, aos 2 vigias , e ao restante o diretor EVERTON , mandou levar as pastas dos alunos , o trabalho burocrático pra casa e a Escola , só abriu dia 10 de Janeiro, não sei quem está certo ou errado, na gestão anterior a diretora dizia q o professor não podia levar o diário de classe pra casa, documentos é pra está na Escola .Vc imagine final de ano casas cheias de visitas, famíliass, crianças e a documentação q era pra está na Escola , na casa dos funcionários.Escola no cadeado e o diretor em Natal , na praia. Isto é pra ser divulgado.