Brasília - Entre os 3,3 milhões de estudantes que fizeram o o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, um grupo de 4. 268 mil candidatos tinha um perfil diferente do que é tradicionalmente esperado. Eram pessoas com mais de 60 anos que se misturaram aos jovens vestibulandos na disputa de vagas em universidades públicas. Entre os 100 participantes mais idosos da prova, as idades variaram entre 64 e 76 anos.
Nélia Albuquerque, moradora do Rio de Janeiro, com seis netos e três bisnetos, foi a mais velha participante do Enem em 2010. Aos 76 anos, ela decidiu participar da prova por insistência de um dos netos. Parou de estudar ainda na juventude e em 2008 passou a frequentar turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde concluiu o ensino médio. “Eu gosto de estudar, de ler, foi sem pretensão nenhuma. Os dois dias foram extenuantes, terminar as 180 questões não foi fácil, mas respondi tudo e não deixei nada em branco”, conta.
Apesar do resultado satisfatório – ela fez mais de 450 pontos em todas as provas - , Nélia não pretende utilizar a nota para tentar uma vaga em universidade pública ou uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). “Com essa idade não dá mais. Mas foi uma motivação porque a gente estuda, vê coisas novas e não fica só parada dentro de casa”, diz a candidata. Saiba mais AQUI
Nélia Albuquerque, moradora do Rio de Janeiro, com seis netos e três bisnetos, foi a mais velha participante do Enem em 2010. Aos 76 anos, ela decidiu participar da prova por insistência de um dos netos. Parou de estudar ainda na juventude e em 2008 passou a frequentar turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde concluiu o ensino médio. “Eu gosto de estudar, de ler, foi sem pretensão nenhuma. Os dois dias foram extenuantes, terminar as 180 questões não foi fácil, mas respondi tudo e não deixei nada em branco”, conta.
Apesar do resultado satisfatório – ela fez mais de 450 pontos em todas as provas - , Nélia não pretende utilizar a nota para tentar uma vaga em universidade pública ou uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). “Com essa idade não dá mais. Mas foi uma motivação porque a gente estuda, vê coisas novas e não fica só parada dentro de casa”, diz a candidata. Saiba mais AQUI
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