A Comunidade Negra do Jatobá, Município de Patu ainda comemora a conclusão do projeto de abastecimento d´água naquela localidade.
O novo sistema instalado na comunidade recebeu o nome de "Mini-adutora João Luiz de Aquino". De acordo com os moradores da comunidade o projeto foi financiado pelo Programa de Desenvolvimento Solidário PCPR II do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. A implantação do sistema custou R$ 47.000,00 e está beneficiando 25 famílias que residem na comunidade quilombola.
O Direito do acesso a água é garantido em nossa constituição, porém nem sempre isso é de fato e de direito concedido. De forma especial as famílias campesinas sofrem muito mais pelo descaso dos governos e normalmente ficam a margem desse tão importante acesso.
Para as famílias da Comunidade Negra do Jatobá esse projeto veio como uma solução definitiva para um dos principais problemas enfrentados pela população local. Eles afirmam que ao longo de toda a existência da comunidade o acesso a água era sempre feita através da utilização de carroças, galões, e em muitos casos as mulheres eram responsáveis pelo transporte de água. Elas percorriam até um quilômetros utilizando uma "ródia" para transportar uma lata d´água que traziam na cabeça.
Segundo Gorete Silva, antes da chegada da água através da mini-adutora, ela e outras mulheres da comunidade fazem o transporte de água na cabeça. "Antes eu ia pegar água com uma lata na cabeça, hoje tenho água encanada em minha casa, assim fico mais feliz e agradeço a Deus por ter meu direito reconhecido. Isso foi uma benção de Deus", disse a quilombola se mostrando feliz com a chegada da água através das torneiras.
O Projeto foi elaborado e implantado através da assessoria técnica do Centro Juazeiro, segundo o Engenheiro Agrônomo, Fabrício Edino, a missão da entidade era de facilitar o acesso a água para as famílias do campo do semi-árido. O que foi atingido com a conclusão dessa obra.
Foi construído um Poço Amazona, uma caixa d´água elevada com capacidade de 20.000L e uma mini-adutora distribuindo água para as 30 famílias da comunidade. O Centro Juazeiro trabalhou em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Patu (STR), Prefeitura Municipal, o Conselho do FUMAC, o SEAPAC e o FORUM Municipal das Associações.
Segundo ele, nos últimos anos, vem ocorrendo, em todo o Brasil, uma mobilização das comunidades negras rurais, que gradativamente vivenciam processos de retomada de suas identidades quilombolas, o que significa se auto-afirmarem como grupo negro e reivindicarem o pertencimento a um determinado território e o reconhecimento por seus direitos enquanto grupo étnico. Todo esse fenômeno de etnogênese deve-se, em parte, à ação política do movimento negro e principalmente à promulgação da constituição Federal de 1988, que, em seu Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, aponta para a possibilidade de uma ação efetiva de reconhecimento de direitos dos descendentes de africanos que foram trazidos à força para o Brasil, na condição de escravos, desde o período da colonização portuguesa.
O novo sistema instalado na comunidade recebeu o nome de "Mini-adutora João Luiz de Aquino". De acordo com os moradores da comunidade o projeto foi financiado pelo Programa de Desenvolvimento Solidário PCPR II do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. A implantação do sistema custou R$ 47.000,00 e está beneficiando 25 famílias que residem na comunidade quilombola.
O Direito do acesso a água é garantido em nossa constituição, porém nem sempre isso é de fato e de direito concedido. De forma especial as famílias campesinas sofrem muito mais pelo descaso dos governos e normalmente ficam a margem desse tão importante acesso.
Para as famílias da Comunidade Negra do Jatobá esse projeto veio como uma solução definitiva para um dos principais problemas enfrentados pela população local. Eles afirmam que ao longo de toda a existência da comunidade o acesso a água era sempre feita através da utilização de carroças, galões, e em muitos casos as mulheres eram responsáveis pelo transporte de água. Elas percorriam até um quilômetros utilizando uma "ródia" para transportar uma lata d´água que traziam na cabeça.
Segundo Gorete Silva, antes da chegada da água através da mini-adutora, ela e outras mulheres da comunidade fazem o transporte de água na cabeça. "Antes eu ia pegar água com uma lata na cabeça, hoje tenho água encanada em minha casa, assim fico mais feliz e agradeço a Deus por ter meu direito reconhecido. Isso foi uma benção de Deus", disse a quilombola se mostrando feliz com a chegada da água através das torneiras.
O Projeto foi elaborado e implantado através da assessoria técnica do Centro Juazeiro, segundo o Engenheiro Agrônomo, Fabrício Edino, a missão da entidade era de facilitar o acesso a água para as famílias do campo do semi-árido. O que foi atingido com a conclusão dessa obra.
Foi construído um Poço Amazona, uma caixa d´água elevada com capacidade de 20.000L e uma mini-adutora distribuindo água para as 30 famílias da comunidade. O Centro Juazeiro trabalhou em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Patu (STR), Prefeitura Municipal, o Conselho do FUMAC, o SEAPAC e o FORUM Municipal das Associações.
Segundo ele, nos últimos anos, vem ocorrendo, em todo o Brasil, uma mobilização das comunidades negras rurais, que gradativamente vivenciam processos de retomada de suas identidades quilombolas, o que significa se auto-afirmarem como grupo negro e reivindicarem o pertencimento a um determinado território e o reconhecimento por seus direitos enquanto grupo étnico. Todo esse fenômeno de etnogênese deve-se, em parte, à ação política do movimento negro e principalmente à promulgação da constituição Federal de 1988, que, em seu Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, aponta para a possibilidade de uma ação efetiva de reconhecimento de direitos dos descendentes de africanos que foram trazidos à força para o Brasil, na condição de escravos, desde o período da colonização portuguesa.
Fonte: Correio da Tarde
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