Olho D'água do Borges/RN -

Secretário vê dívi­das como entra­ve para o desen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co

A crise eco­nô­mi­ca pela qual passa o Go­ver­no do Es­ta­do tem preo­cu­pa­do a go­ver­na­do­ra Ro­sal­ba Ciar­li­ni e seus se­cre­tá­rios. Be­ni­to Gama, ti­tu­lar da pasta de De­sen­vol­vi­men­to Eco­nô­mi­co (Sedec), acre­di­ta que a crise pode ter­mi­nar afas­tan­do in­ves­ti­do­res do Rio Gran­de do Norte.
"O in­ves­ti­dor não quer co­lo­car seu ca­pi­tal em um Es­ta­do sem es­tru­tu­ra só­li­da. Um in­ves­ti­dor não entra em Es­ta­do com pers­pec­ti­va de greve na po­lí­cia, por exem­plo. Ele quer ter ga­ran­tias sem­pre", aler­tou Be­ni­to.
O se­cre­tá­rio disse que a prio­ri­da­de de sua pasta será o con­tro­le das fi­nan­ças para que o Es­ta­do con­si­ga cap­tar mais re­cur­sos. 
"Temos que tra­ba­lhar para ajus­tar nos­sas fi­nan­ças, para ajus­tar as con­tas do Go­ver­no e tor­nar o Es­ta­do ainda mais só­li­do eco­no­mi­ca­men­te com uma maior ca­pa­ci­da­de de cap­ta­ção de in­ves­ti­men­tos, até por­que, pro­je­tos nós temos vá­rios", disse o se­cre­tá­rio.

Atual­men­te o Rio Gran­de do Norte tem uma dí­vi­da or­ça­da em mais de R$ 90 mi­lhões. De acor­do com le­van­ta­men­tos fei­tos pela Casa Civil e pela Se­cre­ta­ria de Pla­ne­ja­men­to e Fi­na­ças (Se­plan), so­men­te R$ 600 mil es­ta­vam na conta do go­ver­no no pri­mei­ro dia útil. Além disso, um de­pó­si­to de R$ 1 mi­lhão foi de­po­si­ta­do no pri­mei­ro dia, re­fe­ren­te ao resto da re­cei­ta do ICMS.

Plano de governo

Be­ni­to, que foi um dos res­pon­sá­veis por levar in­dús­trias au­to­mo­bi­lís­ti­cas para a Bahia, disse que um dos prin­ci­pais ob­je­ti­vos do go­ver­no é atrair in­ves­ti­do­res para re­cu­pe­rar o tempo per­di­do em re­la­ção aos ou­tros Es­ta­dos do Nor­des­te. "Nes­ses úl­ti­mos es­ta­dos ti­ve­mos um cres­ci­men­to eco­nô­mi­co bem in­fe­rior ao de es­ta­dos vi­zi­nhos como Per­nam­bu­co e Ceará. O RN é um Es­ta­do de van­guar­da onde os in­ves­ti­do­res nos pro­cu­ram para in­je­tar seu ca­pi­tal. Então temos que apro­vei­tar esse po­ten­cial, até então, mal ex­plo­ra­do", com­ple­tou.

Outro ob­je­ti­vo prin­ci­pal do plano de go­ver­no para o de­sen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co do Rio Gran­de do Norte é a des­cen­tra­li­za­ção eco­nô­mi­ca de pólos fo­ca­dos na re­gião me­tro­po­li­ta­na dos mu­ni­cí­pios de Natal e Mos­so­ró. "Nós não pre­ten­de­mos re­ti­rar in­ves­ti­men­tos de Natal e Mos­so­ró, pelo con­trá­rio pre­ten­de­mos ampliá-los e dis­se­mi­nar a eco­no­mia, se pos­sí­vel, em todos os mu­ni­cí­pios do Es­ta­do e não so­men­te em dois pon­tos", ex­pli­cou.

Fonte: Correio da Tarde

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