A resposta do Governo as greves já deflagradas, dos médicos, professores e policiais civis, e a ameaça de novas categorias, vem em tom de repreensão. O secretário-chefe da Casa Civil Paulo de Tarso Fernandes descartou que o Executivo negocie com qualquer categoria isoladamente. Segundo ele, o tratamento será único para todos os servidores já que “o cofre de onde vem o dinheiro é único”. “Não podemos negociar fatiando a administração pública, porque o funcionalismo é um só. Não é possível discutir com uma categoria em detrimento de outra”, destacou. O secretário descartou reajuste imediato para as categorias e considerou “inexequível” os planos de cargos que prevêem reajuste médio de 70%. “70% é inexequível para sempre. Não há a menor possibilidade de se dar um aumento numa folha de pagamento que está no limite das disponibilidades financeiras do Estado, desse valor”, comentou. Paulo de Tarso considerou irresponsável a aprovação das leis, ocorridas no ano passado, prevendo a implantação dos planos de cargos. Ele disse que o Governo não descumpre a legislação, já que acima da lei estadual está a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda sem falar nas medidas que serão adotadas pelo Executivo, o secretário da Casa Civil afirmou que “os serviços básicos à população não serão paralisados”. Confira a entrevista que concedeu à TRIBUNA DO NORTE:
Olho D'água do Borges/RN -
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