O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE), Moreira Franco, defende que a apuração de casos de
corrupção no governo seja feita com rigor pela Corregedoria-Geral da
União (CGU) e pela Polícia Federal (PF), independentemente de questões
partidárias. Ele, que é do Diretório Nacional do PMDB há mais de 20
anos, salienta que a legenda não age com protecionismo em relação à
chamada faxina – postura adotada pelo governo para eliminar qualquer foco de desvio de conduta de seus agentes.
“Não estamos nos protegendo e não temos o menor receio de que as
apurações devam ser feitas com rigor pela Polícia Federal e pela CGU
[Corregedoria-Geral da União]. Apurado qualquer ilícito e qualquer
desvio de conduta, [ele] tem que ser rigorosamente punido, seja
companheiro do partido ou não.”
Para Moreira Franco, a corrupção “deprime” o país que precisa ter “uma
prática republicana”. Segundo ele, os peemedebistas são convictos de que
a corrupção tem um custo financeiro e político muito alto. “É um grande
empecilho ao crescimento. Inibe ações de investimento, o
empreendedorismo, a inovação, a iniciativa pessoal, porque você fica a
mercê de propinas, de desvios para obter facilidades”, destacou em
entrevista à Agência Brasil.
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