Prodefessores decidem a unanimidade continuar a greve
A
assembleia dos trabalhadores em Educação do Estado, realizada na manhã de hoje,
decidiu, por unanimidade, a manutenção da greve. Durante os debates nenhuma das
falas dos trabalhadores presentes se mostrou contrária à defesa da direção do
Sindicato, pela continuidade e fortalecimento do movimento.
A
assessoria jurídica do Sindicato entrará com uma ação contra a liminar que
determina o início das aulas. Outras decisões ainda estão sendo tomadas pela
categoria, que permanece em assembleia.
Após a
realização da assembleia dos professores, a coordenadora geral do Sinte, Fátima
Cardoso, fez algumas considerações sobre o movimento.
Segundo
Fátima Cardoso, a decisão dos professores de manter a greve, apesar
da determinação do TJRN, não representa uma afronta à justiça.
Para ela,
o entendimento dos trabalhadores é de que a contraproposta apresentada pela
diretoria ao governo ainda pode ser negociada. “Por isso os trabalhadores
optaram por se manterem mobilizados”, diz Fátima.
De acordo
com a coordenadora do Sinte, na contraproposta que o Sindicato apresentou ao
Governo, os valores a serem pagos aos professores seriam divididos da seguinte
forma: 34% este ano, 21,76% no mês de janeiro de 2012 e de lá até junho para a
integralização da tabela, que foi proposta na revisão do Plano de Carreira do
magistério.
“Caso a
proposta feita pelo Sindicato ao Governo não seja atendida, os professores
terão perdas cada vez mais significativas, até mesmo em relação a outras
categorias do funcionalismo publico que já entraram em acordo com o Estado”,
enfatiza Fátima Cardoso.
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