Estudo elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação aponta
que seriam necessários R$ 108 bilhões a mais do que o previsto pelo
Ministério da Educação (MEC) para que sejam cumpridas as metas de
melhoria da qualidade do ensino no país, previstas no Plano Nacional de
Educação (PNE). Enquanto o projeto de lei elaborado pelo governo federal
prevê aumento do investimento na área dos atuais 5% do Produto Interno
Bruto (PIB) para 7% até 2020, os cálculos da entidade indicam que seria
necessário estabelecer a meta de 10%.
O PNE está sendo discutido na Câmara e estabelece 20 metas educacionais
que deverão ser alcançadas pelo país na próxima década. Entre elas a
erradicação do analfabetismo, a inclusão de 50% das crianças até 3 anos
em creches e de 33% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior. O
projeto recebeu quase 3 mil emendas. Segundo os cálculos da campanha,
que reúne diversas entidades e movimentos da área, são necessários R$
169 bilhões para atingir os padrões de qualidade determinados no PNE,
contra os R$ 61 bilhões estimados pelo MEC. Os valores foram calculados a
partir das ampliações de matrículas que são previstas no plano e o
custo por aluno de cada etapa.
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