O ofício do Governo do Estado enviado anteontem aos servidores da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), não cedendo à
reivindicação da categoria de repor perdas da inflação no parcelamento
do reajuste salarial, simbolizou ultimato aos professores e
técnicos-administrativos.
A administração estadual aguardará o resultado da assembleia de hoje
da categoria, que decide se mantém ou continua a greve. Caso os
servidores continuem com a paralisação, a Procuradoria Geral do Estado
pedirá na Justiça a ilegalidade da greve, que completa hoje 86 dias de
duração.
O secretário estadual da Administração e Recursos Humanos,
José Anselmo de Carvalho, afirma que o Governo do Estado tentará a
ilegalidade, porque "já se exauriram todas as possibilidades de diálogo
com as categorias". A estratégia visa conseguir a ilegalidade na Justiça
e forçar os servidores a voltarem ao trabalho.
No início da noite de
ontem, representantes dos servidores da Uern se reuniram com o
secretário Anselmo de Carvalho, em Natal. Segundo o vice-presidente da
Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Neto Vale, no encontro a
categoria buscou esclarecimentos sobre alguns pontos do documento
enviado pelo Governo.
"Queremos ter mais clareza sobre alguns pontos
do documento, que deixou algumas dúvidas à categoria. Precisamos ter
esse esclarecimento para poder apresentar a real proposta do Governo do
Estado para que seja apreciada na assembleia dos servidores" .
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