Em 07 de setembro de 1822 o Brasil livrou-se da condição de colônia, conquistando sua
independência política. O movimento de independência foi o resultado de uma
forte reação das camadas sociais mais abastadas, às pretensões e tentativas das
Cortes de Lisboa de restabelecer o pacto colonial.
Mas, para entendermos os acontecimentos que culminaram com o movimento de independência, é necessário considerar o período de permanência do governo português no Brasil. A partir daí ocorreram importantes transformações políticas, sociais e econômicas que marcariam os últimos anos do domínio colonial lusitano.
O estabelecimento do governo português no Brasil encerrou quatro séculos de monopólio comercial, ao mesmo tempo em que pôs em prática uma política de aumento de impostos. Porém, enquanto as mudanças nas relações comerciais da Colônia favoreceram a burguesia comercial inglesa (em detrimento dos comerciantes reinóis), o aumento de impostos prejudicou as camadas populares, parcelas da burguesia comercial, e até mesmo os grandes proprietários agrários.
Mas, para entendermos os acontecimentos que culminaram com o movimento de independência, é necessário considerar o período de permanência do governo português no Brasil. A partir daí ocorreram importantes transformações políticas, sociais e econômicas que marcariam os últimos anos do domínio colonial lusitano.
O estabelecimento do governo português no Brasil encerrou quatro séculos de monopólio comercial, ao mesmo tempo em que pôs em prática uma política de aumento de impostos. Porém, enquanto as mudanças nas relações comerciais da Colônia favoreceram a burguesia comercial inglesa (em detrimento dos comerciantes reinóis), o aumento de impostos prejudicou as camadas populares, parcelas da burguesia comercial, e até mesmo os grandes proprietários agrários.
Assim, o
descontentamento com o governo de Dom João VI não tardou a se manifestar. Em
1817, eclodiu a insurreição pernambucana, que não teve êxito. Em 1820, o reino
de Portugal foi palco da revolução Liberal do Porto. Os revolucionários
lusitanos convocaram as Cortes Gerais. Entre suas deliberações, exigiram o
retorno imediato de Dom João VI a Portugal. O monarca decidiu voltar, mas antes
de fazê-lo concedeu poderes ao seu filho dom Pedro, para governar o Brasil na
condição de regente.
As Cortes de Lisboa promulgaram uma série de decretos anulando os poderes regenciais de dom Pedro. Quando ficou evidente que as Cortes tinham por objetivo recolonizar o Brasil, começou a se formar uma ampla aliança anticolonialista, integrada por diversas forças sociais que compunham a sociedade brasileira daquele período. Mas as lideranças desses grupos divergiam profundamente sobre os rumos do movimento de independência.
As Cortes de Lisboa promulgaram uma série de decretos anulando os poderes regenciais de dom Pedro. Quando ficou evidente que as Cortes tinham por objetivo recolonizar o Brasil, começou a se formar uma ampla aliança anticolonialista, integrada por diversas forças sociais que compunham a sociedade brasileira daquele período. Mas as lideranças desses grupos divergiam profundamente sobre os rumos do movimento de independência.
O "dia do Fico"
Pressionado pelas Cortes de Lisboa para regressar à Portugal, dom Pedro
recebeu, em janeiro de 1822, uma petição com 8 mil assinaturas solicitando a
sua permanência. Sua decisão foi tomada com base numa frase célebre: "Como
é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo
que fico", que deu origem ao chamado "dia do Fico". A decisão
expressou publicamente a adesão do regente à causa brasileira.
"Independência ou morte"
"Independência ou morte"
As Cortes de Lisboa elaboraram um
decreto que anulava os poderes de dom. Pedro. Este último acontecimento, teve
como conseqüência a declaração formal de independência do Brasil, proclamada
por dom Pedro em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, em São
Paulo: "É tempo (...) independência ou morte (...) Estamos separados de
Portugal". Em dezembro de 1822, ele foi coroado imperador do Brasil,
tornando-se Pedro I. Iniciavam-se o Império e o Primeiro reinado.
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