O foco agora é o ministro do Turismo, Pedro Novais.
Mas quem mandou ele fazer farra em motel com dinheiro público? Tudo começou daí…
Depois dos altos repasses do Ministério para os seus aliados que dão
votos, da governanta de seu apartamento funcional paga durante 7 anos
com contracheque da Câmara Federal, agora o babado chegou ao motorista.
A mulher do ministro tem um motorista também com contracheque
da Câmara.
Segundo a Folha de S. Paulo de hoje, o servidor, Adão dos Santos
Pereira fica dia e noite à disposição da mulher do ministro, Maria
Helena de Melo, 65, que é funcionária pública aposentada e não trabalha
no Congresso.
A Folha da flagrou o motorista levando a mulher do ministro para visitar lojas em Brasília.
Segundo a reportagem, Pereira foi contratado pelo gabinete do
deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas nunca trabalhou ali. O
servidor foi exonerado ontem, depois de o deputado saber que a Folha preparava reportagem sobre o caso.
OUTRO LADO
O ministro do Turismo, Pedro Novais, não respondeu ontem por que a
mulher usa um servidor do Congresso como motorista particular.
Em nota divulgada à noite, o ministro diz que Pereira foi seu
motorista até ser exonerado em dezembro, quando Novais deixou a Câmara
para assumir o ministério. A nota diz que Adão dirigia o mesmo carro
usado pela mulher do ministro nas últimas semanas e afirma que o carro é
alugado.
GOVERNANTA
Na terça-feira (12), a Folha revelou que Novais
pagou com verbas da Câmara o salário da governanta de seu apartamento
por mais de sete anos, quando exercia mandato como deputado.
A empregada Doralice Bento de Sousa, 49, recebia como secretária parlamentar, mas trabalhava no apartamento de Novais.
Este ano, quando Novais virou ministro, ela deixou de ser governanta e
foi contratada como recepcionista por uma empresa terceirizada do
Ministério do Turismo.
Após a reportagem, a A ministra Ideli Salvatti (Relações
Institucionais) afirmou que o ministro deve prestar esclarecimentos
sobre uso do dinheiro público para pagar a governanta.
O Ministério Público Federal do Distrito Federal também decidiu analisar o caso.
Fonte: Thaisa Galvão
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