O PT manteve para as eleições
municipais de 2012 a possibilidade de alianças com todos os partidos da
base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, e impediu apenas a
formação de chapas com DEM, PPS e PSDB, apesar de várias emendas pedirem
mais restrições às alianças.
A
discussão da tática a ser adotada nas eleições municipais foi travada
neste domingo durante o 4o Congresso Nacional do partido, em Brasília, e
o presidente do PT, Rui Falcão, comemorou a manutenção da política
ampla de alianças.
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Nós aprovamos uma tática eleitoral e uma política de alianças que prevê
coligações amplas com os partidos da base aliada do nosso governo -
disse o petista.
A
manutenção pode ser considerada uma vitória do comando partidário, já
que uma das emendas apresentadas, por exemplo, pedia que só fossem
feitas alianças com os partidos de esquerda e centro-esquerda, o que
gerou uma interpretação de Falcão como tentativa de exclusão do PMDB na
construção de alianças.
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Nas entrelinhas (dessa emenda) está a exclusão do PMDB. Quando se
coloca esquerda e centro-esquerda se exclui o PMDB, nosso principal
aliado nas eleições municipais - discursou Falcão antes da reprovação da
emenda.
Outra
emenda proposta previa que as alianças petistas deviam ser
prioritariamente com PSB, PCdoB e PDT, mas ela também foi rejeitada pela
maioria.
A
aliança com o Partido Social Democrático (PSD), recém lançado pelo
prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, até então uma das principais
lideranças do DEM, foi alvo de resistência entre os petistas durante o
Congresso.
Mas
a emenda que tentava impedir a coligação em 2012 entre PT e PSD não foi
votada por falta de quórum e será analisada pelo diretório nacional do
PT.
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