Governadora Rosalba Ciarlini quer conversar com aliados e auxiliares ao longo do fim de semana
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) passa o fim de semana em busca de
nomes para substituir o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de
Tarso Fernandes, e os novos titulares para a Secretaria de Meio Ambiente
e dos Recursos Hídricos (Semarh), Companhia de Águas e Esgotos do Rio
Grande do Norte (Caern), Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio
Ambiente (Idema), e Instituto de Gestão das Águas (Igarn), os quatro
últimos da cota do vice-governador Robinson Faria (PSD). Antes de
despachar ontem com parte da equipe de primeiro escalão - os
secretários Kátia Pinto (Infraestrutura), Anselmo Carvalho
(Administração), Alexandre Mulatinho (Comunicação), Esdras Alves
(Relações Institucionais) e com o líder do governo na Assembleia
Legislativa, Getúlio Rêgo (DEM) - a chefe do Executivo enviou emissários
(o presidente da AL, Ricardo Motta, o procurador-geral, Miguel Josino, e
Esdras Alves) à casa do ex-chefe do Gabinete Civil, numa última
tentativa de demovê-lo da ideia de deixar o governo. Foi em vão.
Rosalba Ciarlini teme inclusive não conseguir encontrar o substituto de
Paulo de Tarso até esta segunda-feira (24), data definida para o
anúncio da nova equipe. A dificuldade é explicada pelas relevantes e
amplas atribuições que o ex-secretário desempenhava com fluência e, até o
pedido de exoneração, com absoluta confiança da governadora. Rosalba
Ciarlini tem confidenciado que não conseguiu pensar em alguém com o
mesmo perfil.
O ex-chefe do Gabinete Civil tinha tantos poderes que até entre colegas do primeiro escalão era considerado como um verdadeiro "governante", porque partia dele os principais despachos com os demais secretários, era ele o interlocutor do governo no diálogo junto às federações de classe e aos servidores, além de fazer a articulação política com aliados. Enfim, tinha poderes para falar em nome da governadora em assuntos políticos, administrativos e de gestão. Nas ações de governo, resolvia questões administrativas e tinha influência tamanha que chegou a indicar boa parte dos secretários adjuntos.
O ex-chefe do Gabinete Civil tinha tantos poderes que até entre colegas do primeiro escalão era considerado como um verdadeiro "governante", porque partia dele os principais despachos com os demais secretários, era ele o interlocutor do governo no diálogo junto às federações de classe e aos servidores, além de fazer a articulação política com aliados. Enfim, tinha poderes para falar em nome da governadora em assuntos políticos, administrativos e de gestão. Nas ações de governo, resolvia questões administrativas e tinha influência tamanha que chegou a indicar boa parte dos secretários adjuntos.
Fonte: TN
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