O Ministério Público Estadual afirmou ontem que mais
provas sobre a existência de fraude no Departamento Estadual
de Trânsito (DETRAN), que resultou na operação
"Sinal Fechado", foram confirmadas na análise de
documentos e computadores apreendidos durante a investigação.
No escritório da empresa G.O. Empreendimentos, pertencente
ao empresário e advogado George Anderson Olímpio da
Silveira, os promotores encontraram o processo administrativo relacionado
ao projeto enviado pela então governadora Wilma de Faria
à Assembleia Legislativa (AL). No processo, segundo a assessoria
de imprensa do MP, constava a observação da então
consultora-geral do Estado, Tatiana Mendes Cunha, que apresentou
parecer e afirmou que o documento não teria viabilidade jurídica.
Ela teria deixado claro que a Consultoria-Geral não concordava
com o modelo relacionado à inspeção veicular
que estava sendo proposta pelo então diretor-geral do Detran,
Carlos Theodorico.
Esse documento, conforme informações enviadas ontem pela assessoria de imprensa do Ministério Público, corroboram a afirmação da participação da ex-governadora Wilma de Faria, que não levou em consideração a análise da Consultoria-Geral do Estado e enviou o projeto para aprovação da Assembleia Legislativa.
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