O Ministério Público do Estado promoveu
uma coletiva com a imprensa, no final da tarde desta quinta-feira (24).
O Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, afirmou que o alvo
da Operação Sinal Fechado era desorganizar a quadrilha que atuava no
Estado extorquindo a população. "A fraude tinha tentáculos em outras
unidades da federação. Com a Operação Sinal Fechado, combatemos a
corrupção instalada de maneira evidente no Detran/RN", disse. O processo
de investigação durou nove meses e começou após uma série de
reportagens da Tribuna do Norte relatando as supostas irregularidades no
processo licitatório da inspeção veicular.
E o promotor de Defesa do Patrimônio
Público, Eudo Rodrigues Leite, afirmou que a Justiça aprovou a quebra
dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos no processo
fraudulento. "Interrogamos dois presos na tarde de hoje (ontem) e eles
confirmaram a participação dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê
Ferreira de Souza no processo de corrupção". Eudo afirmou, ainda, que o
empresário Gilmar da Montana, detalhou durante o depoimento, que tanto
Wilma de Faria quanto Iberê Ferreira, receberiam 15% dos lucros futuros
da empresa GO Desenvolvimento de Negócios. O suplente de senador João
Faustino e o próprio Gilmar, receberiam 10% cada.
Questionado porque o Ministério Público não solicitou à Justiça a prisão dos ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, Eudo disse que não foram obtidas provas do recebimento de propinas. "Não tínhamos requisitos técnicos que embasassem o pedido de prisão preventiva ou temporária. Dificilmente, se encontrariam provas contra a ex-governadora Wilma de Faria. A fraude no Detran começou em 2008", destacou Eudo Rodrigues Leite.
É simples não requisitou a prisão do referido, por que é político, por que é o Ibere, neste país político não é preso ( a pesar de serem os maiores ladrões que temos por aqui), é assim mesmo sempre existe uma brechinha um discurso com palavras bonitas pra engabelar a sociedade.