Uma reunião entre coordenadores do Sinte e a
secretária de Educação, Betânia Ramalho, realizada ontem à tarde na
Governadoria praticamente extinguiu a possibilidade de nova greve no Estado. A
partir de amanhã, até sexta-feira, 14, os professores do Estado cruzam os
braços em acompanhamento a uma paralisação nacional, mas provavelmente não
devem continuar paralisados na semana seguinte.
O coordenador estadual do Sinte, Zé Teixeira, explicou que essa decisão só será definida no dia 14, na assembleia geral que está marcada desde o início do mês. Entretanto, ele contou que o clima com a secretária foi "o melhor possível", embora tenha havido discordância em alguns pontos.
De
todo modo, o encontro serviu para responder algo que ainda estava em aberto: as
datas do pagamento do reajuste do piso e da promoção vertical dos mais de três
mil servidores da educação. Pela conversa, o governo dará os 22% já no salário
de março, exceto para os aposentados, que deverão receber o aumento em quatro
parcelas: de abril a julho.
Quanto
à promoção vertical, a secretária assegurou que também começa a pagar neste
mês. "O governo vai pagar ano a ano a cada mês, começando com os que deram
entrada em 2006, até que atenda todos os pedidos ainda neste ano", disse
Zé Teixeira.
O
coordenador disse também que alguns pontos faltam ser resolvidos com o governo,
como a questão do plano de carreira dos funcionários. "Ela (Betânia
Ramalho) se comprometeu em analisar esse caso especificamente", comentou.
De acordo com ele, todas essas questões estarão em pauta no dia 14, durante a
assembleia geral da categoria, que decidirá sobre a greve, ou não.
Nesse
encontro, também discutirão sobre a promoção horizontal, que ainda é um ponto
de discórdia entre o sindicato e o governo, embora os representantes reconheçam
a complexidade de resolver esse problema. No encontro do dia 14, será formada
uma comissão para analisar o assunto.
Jornal de Fato
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