O clima de revolta tomou conta dos servidores públicos que subiam,
ontem, a rampa da Secretaria Estadual da Educação e da Cultura (SEEC) em
busca de informações sobre o corte dos salários em março. A medida
alcançou 1.755 funcionários entre ASGs, técnicos de nível médio e
professores, ativos e inativos, em decorrência de erros no cruzamento de
dados e de um censo interno realizado em conjunto com a Secretaria
Estadual da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), conforme
admitiu a coordenadora de Recursos Humanos da SEEC, Ivonete Bezerra da
Costa.
A finalidade, segundo a coordenadora, era detectar os servidores que por
ventura não estivessem no exercício da função. Ao serem cruzados os
dados do Censo e das planilhas com as informações elaboradas pelos
gestores escolares, "houve o equívoco" que terminou colocando na lista
os nomes dos servidores "que estavam indevidamente na relação de
ausentes". Por causa disso, continuou ela, passou a contar, do rol dos
ausentes, servidores que estão em gozo de licenças prêmios, férias,
cedidos a outros órgãos e até aposentados, que têm "todos os atos
oficiais publicados" no Diário Oficial do Estado ou em Boletins
Administrativos.
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