Os Regimes Próprios de Previdência
Social (RPPS) se transformaram numa alternativa para os Municípios
reduzirem seus impactos financeiros e garantirem mais segurança
para os servidores públicos. Pelo menos é o que garante
o coordenador do curso de Ciências Atuariais da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Eduardo Henrique, que tem
ajudado a alguns municípios nesse processo.
De acordo com ele, não existe risco, porque no RPPS todo
servidor poderá consultar sua situação a qualquer
momento e "ninguém poderá mexer em seu dinheiro".
"Todo dia o servidor vai poder olhar", disse. Henrique
acrescenta também que os valores depositados ainda rendem
o mesmo que as poupanças. "A previdência própria
dos Municípios é vantagem para a União, população
brasileira, servidor e Prefeitura", afirma.
Eduardo Henrique já ajudou os Municípios de Natal,
São Gonçalo, Severiano Melo, Alexandria, Macau, Currais
Novos a mudar de regime e agora acompanha os projetos de outros
oito, entre eles Janduís, Apodi, Extremoz, Senador Elói
de Souza e Baraúna. Por ser um trabalho de pesquisa, as Prefeituras
que optam pelo acompanhamento da UFRN não têm nenhuma
despesa. "Todo país que tem poupança é
rico e poupança se faz com previdência", acrescenta
o professor.
Alguns municípios optaram pela contratação
de uma consultoria privada para mudar de regime. O consultor mais
procurado é o paraibano Rocine Rodrigues, que tem trabalhado
em alguns municípios como Macaíba, Mossoró
e Lajes, onde esteve na última sexta-feira, 30, para discutir
o projeto na administração do prefeito Benes Leocádio,
presidente da Federação dos Municípios do Rio
Grande do Norte.
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