Concurso realizado, aprovados a espera de convocação e
alunos aguardando a chegada desses professores. Essa é a realidade da Educação
Estadual. “O mais grave é que diante desta situação a SEEC nos critica pelos 83
dias de greve que fizemos em 2011. Mas a manifestação dos trabalhadores mostrou
apenas as carências da rede de ensino. Desta vez, temos uma greve branca,
imposta pelo Governo, que se faz cego diante da necessidade de mais
profissionais nas escolas.”, avalia a coordenadora geral do Sinte, Fátima
Cardoso.
Há uma audiência marcada entre
o Sinte e o Ministério Público e a direção do Sindicato aguarda uma intervenção
da promotoria que surta efeito favorável à melhoria da rede nos próximos dias.
“Dos 1.755 profissionais que
estavam fora das salas, apenas 400 não foram encontrados. Será que o Governo
vai continuar dizendo que a má qualidade da educação é causada pela ausência
desses professores?”, questiona a dirigente.
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