O twitaço foi projetado para acontecer em defesa dos professores da UERN, que a governadora prometeu ano passado aumento para este mês de abril e não cumpriu. Entretanto, ganhou corpo. Terminou saindo do campo da educação, entrando na saúde, segurança, infra-estrutura, todos negligenciados de forma absurda pelo atual governo.
Na segurança, que já estava um caos, a governadora retirou 22,7% dos recursos e estranhamente aumentou os recursos da publicidade em 120%.
Ou seja, demonstrou que não tinha interesse em resolver a questão da violência, que tanto mata em Natal, Assu, Mossoró, Frutuoso Gomes e Umarizal, além de outras cidades.
Se um lembrava que as empresas estão indo embora do RN, outro lembrava que o CE construiu delegacias, escolas, cadeias, ferrovias, estradas e o RN nada.
Outro lembrou que a CLC foi contratada por R$ 1 milhão para fazer uma cerca, que está em construção, enquanto a reforma do Hospital Rafael Fernandes está parada há 9 meses. Rosalba já assinou 19 ordens de serviços, segundo a Assessoria, para construir estradas, mas nenhum para construir o hospital infantil da UERN em Mossoró.
Os agentes civis concursados que não foram convocados lembraram que ainda não foram lembrados. Já os que foram convocados há três meses, até hoje não receberam salários.
As cidades que Rosalba prometeu água, como Caraubas, Luis Gomes e Antônio Martins, também figuraram como motivo de indignação por parte da população.
E assim a hash tag #RosalbaVergonhaDoRN chegou ao topo da lista nacional, derrubando inclusive o todas que foram criadas para lembrar o dia do trabalhador.
No final do dia, a turma do contra cheque foi acionada em pleno feriado do dia trabalho, mas ao invés de reverter o quadro, terminou foi expondo o governo ao ridículo. Todos os argumentos impostos foram aniquilados. Por exemplo: a turma do contra cheque copia que Rosalba regionalizou o SAMU e foi motivo de piadas.
O fato real é que o atual governo governa como se controlasse a mídia, coisa que acontecia na década de setenta, oitenta e anos noventa. Ocorre que o cenário é outro.
Com o advento da internet, o governo não consegue impor suas “prioridades” convenientes. É o cidadão que tem o espaço de mídia para exigir e quando não cumpre paga twitaço.
Fonte: Nominuto
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