Estamos em um ano que enfrentamos um fenômeno
tradicional que gera vários problemas, principalmente ás pessoas que vivem da
agricultura, que é a seca e que acarreta problemas em cadeia, pois a partir do
momento em que o agricultor tem prejuízo em sua lavoura, a mesa do cidadão
urbano, é diretamente atingida tendo em vista os elevados preços no nosso arroz,
da carne e feijão e etc.
Diante deste cenário, e
ainda falando em tradição estamos adentrando no mês que tradicionalmente muitos
municípios realizam as chamadas festas juninas, como São João, Santo Antônio e
São Pedro, o que leva as prefeituras a terem que escolher, onde “investir os
recursos públicos”.
Muitos municípios
Potiguares já declararam estado de emergência, e torna-se incoerente estando
uma cidade neste estado, realizar uma festividade onde requer elevados
recursos.
Um fato que nos chama a
atenção, é a maneira arbitrária e obscura como os poderes principalmente
executivos municipais, tomam a decisão de fazer ou não as festas Juninas, esta
decisão estando nós em um estado de direito, onde a democracia era para
predominar, infelizmente na maioria das vezes fica apenas no papel, todos estes
municípios eram para convocar a população para explicar a situação financeira,
os recursos que temos, e ouvir a opinião do povo, para só então ter as
conclusões finais, é só lembrar que as pessoas que colocaram o prefeito em seu
lugar, tem voz e tem direito de opinar.
Sabemos que nem só da agropecuária vive um município, temos
outras atividades urbanas e principalmente nossas festas e tradições que também
geram emprego e renda para a população dos municípios. Esta questão precisa de
um debate mais amplo entre o poder e a sociedade. Será que os recursos que
seriam investidos nas festas populares serão mesmo direcionados para
atividades de combate aos efeitos da
seca ou terão outros destinos. Será que este municípios já definiram os planos
de ação e estratégia de combate a seca, ou será que a seca é apenas um motivo
para acabar com as festa juninas?
O povo tem que ficar
atento a isso. Precisamos fiscalizar estes recursos que são do povo e para o
povo.
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