As eleições no município de Guamaré não tem candidato a
prefeito. Isso mesmo. A Justiça Eleitoral indeferiu o pedido de registro de
candidatura dos dois pretensos candidatos. Eles não preencheram os requisitos
legais.
Seriam candidatos Hélio Willamy Miranda da Fonseca (PMDB), pela coligação
governista “União Democrática”; e Mozaniel de Melo Rodrigues (PMN), da
coligação oposicionista “Esperança Renovada”.
Os pedidos de impugnação contra os dois candidatos partiram do Ministério
Público Eleitoral, que entendeu que ambos não reuniriam as condições legais
para disputar o pleito.
Willamy de Mundinho, como é conhecido o candidato governista, participou de uma
engrenagem – supostamente ilegal – para viabilizar o seu nome, devidamente
respaldado pelo grupo que controla o poder municipal.
Mozaniel, que foi cassado quando prefeito e é filho do prefeito cassado João
Pedro, aparece em todas as “fichas sujas” dos Tribunais de Contas do Estado e
da União. Também tem condenação na Justiça Eleitoral.
Guamaré é o município mais rico da chamada região do petróleo. A arrecadação
mensal chega superar a casa dos 10 milhões de reais, para uma população de
pouco mais de cinco mil habitantes. A riqueza que sai do solo motivou a ação
delinquente de agentes públicos. O dinheiro sai pelo ralo e as pessoas
continuam pobres. Para se ter ideia, só neste ano, para comemorar o aniversário
da cidade, a Prefeitura contratou atrações musicais a peso de ouro. A dupla
Zezé di Carmago e Luciano levou quase meio milhão de reais. O cantor Fábio
Júnior recebeu R$ 280 mil. A farra custou mais de 2 milhões de reais. Nos
últimos seis anos, o município teve cinco prefeitos. Quatro foram cassados por
práticas de improbidade administrativa.
Fonte: Jornal de Fato
Gilberto,
Fazem isso, por que a lei é fajuta. Se fossem presos por um bom tempo, esses salafrágios pensaria duas vezes antes de delinquir.