Após a divulgação dos resultados insuficientes das
escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização
do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas.
A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que
organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens,
matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova,
ao contrário do modelo tradicional por disciplinas como química, português,
matemática e biologia.
O debate não é novo: no ano passado, o
Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do
ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é
que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas –
o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari,
prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o
currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem
assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
Fonte: Robison Pires
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