A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) quer
instituir no início do próximo ano a venda pré-paga de energia elétrica em todo
o país.
O sistema funcionará de maneira semelhante ao
do celular pré-pago, que já conquistou 80% dos usuários.
A agência faz no momento consulta pública
para finalizar a regulamentação do sistema. Pela norma, a mudança deve ser
gratuita para o cliente. A concessionária instalará um novo medidor, que
mostrará a evolução dos gastos e o crédito remanescente.
Não deverá haver limite para a quantidade de
recargas. Cada aquisição pode começar com 1 kWh -que custa hoje cerca de R$
0,50 e é o equivalente a uma lâmpada fluorescente compacta (com iluminação
semelhante à da incandescente de 60 W) ligada cerca de duas horas por dia,
durante um mês.
Quando o saldo estiver prestes a terminar, o
equipamento dispara um alarme visual e sonoro. A recarga poderá ser feita pela
internet, por telefone e em pontos de venda cadastrados.
A participação das concessionárias é
opcional, e as que aderirem terão até três anos para implantar o sistema.Para a
Aneel, as vantagens são reduzir a inadimplência, economizar mão de obra na
medição e gastar menos com o envio de faturas.
A agência não divulgou, porém, o número de
distribuidoras que já manifestaram interesse no sistema.
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