O piso
nacional dos professores deverá sofrer um reajuste menor que o previsto em razão da queda da arrecadação de
tributos pelo governo. A expectativa no início do ano era de que os docentes
teriam um aumento de 21% em 2013, mas o
índice corre o risco de ficar abaixo dos 7,86% concedidos em 2010. O Ministério
da Educação (MEC) diz que a taxa só será definida no fim do ano
.
Este ano a categoria recebeu 22,22 % de aumento, o que comprometeu
o orçamento de Estados e municípios e reabriu a discussão sobre o cálculo do
reajuste. Um acordo entre prefeitos e docentes pode equilibrar a situação. Pela
proposta, a atualização dos salários seria feita pela reposição da inflação do
ano anterior mais 50% da variação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb) nos últimos dois anos. A previsão do reajuste do Custo
Aluno para o ano de 2013 é da ordem de 23,14%.
Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, Daniel Cara, a mudança deve acabar com as dificuldades para cumprir a
Lei do Piso. “É preciso melhorar os vencimentos iniciais dos professores para
tornar a carreira mais atrativa”, diz. A Frente Nacional de Prefeitos (FNP)
apoia a proposta, elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE). “O modelo atual torna o salário do professor impagável com o
passar do tempo”, afirma o prefeito de Vitória (ES), João Coser, presidente da
FNP.
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