O governo do estado do RN
contratou a Associação Marca por R$ 16,8 milhões para administrar o Hospital da
Mulher por quatro meses.
A OS desviou R$ 3 milhões em recursos publicos.
A
Marca foi substituida pelo INASE que vai receber mais de R$ 2 milhões por mês
para operar a unidade de saúde.
O
governo do estado do RN remanejou até outubro R$ 388 milhões do orçamento. Em setembro, R$ 10 milhões de excesso de arrecadação foi remanejado para a comunicação.
O
governo do estado quer que a gente acredite que pretende fazer um RN maior.
O próprio perfil oficial do governo no twitter se mobilizou pela manhã
para tentar deter a avalanche de um tuitaço que catapultou a tag
#CaiForaRosalba ao primeiro lugar nos Trending Topics mundiais. Uma leva
de bocós e babões também queriam que a gente acreditasse que o RN está mudando
para melhor – apesar de ter o marido da governadora como chefe da Casa Civil e
uma cunhada como secretária. Outro cunhado deixou de ser secretário e voltou à
Câmara dos Deputados.
Só
que os fatos não podem sustentar tais falácias.
Enquanto
tuitávamos, Francilene Maria de Medeiros, de 25 anos, agonizava no Hospital
Regional do Seridó, em Caicó.
Francilene
tentou evitar que o marido matasse sua mãe no último dia 7. Foi
esfaqueada. O quadro dela piorou hoje e ela necessitava ser transferida
em doze horas para uma UTI para ainda ter chances de viver. Não há UTI em
Caicó.
Não
havia UTI Móvel para fazer o transporte, um leito do Walfredo Gurgel foi
conseguido com dificuldade – depois, perdido.
Francilene
não resistiu. Agonizou até a morte agora há pouco. Sem UTI. Sem
cuidado. Sem governo. Sem estado.
Enquanto
isso, a Marca lavou a égua.
O
INASE agora.
E
o RN maior?
Maior
em quê?
Maior
para quem?
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