Até junho de 2013, os consumidores continuarão a comprar
automóveis, eletrodomésticos da linha branca (fogões, tanquinhos, máquinas de
lavar e geladeiras) e móveis com desconto do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prorrogou a
desoneração para esses produtos por mais seis meses.
A partir de janeiro, as
alíquotas serão recompostas gradualmente, até voltarem aos níveis normais em
julho. A exceção são os caminhões, cujo IPI será zerado permanentemente, as
máquinas de lavar e os papéis de parede, cuja alíquota permanecerá em 10% por
tempo indeterminado.
No caso da linha branca e de
móveis, painéis e laminados, as alíquotas atuais permanecerão em vigor até o
fim de janeiro. De fevereiro a junho, haverá a cobrança de alíquotas
intermediárias. Para os veículos, a recomposição do imposto se dará em duas
etapas: as alíquotas subirão em janeiro, em abril, até alcançarem os patamares
normais em julho.
De acordo com o ministro, o
governo deixará de arrecadar R$ 3,263 bilhões com a prorrogação do IPI
reduzido. Do total, R$ 2,063 bilhões se referem à desoneração dos automóveis,
R$ 650 milhões aos móveis e painéis e R$ 550 milhões aos produtos da linha
branca.
Segundo Mantega, as alíquotas
voltarão ao normal, após junho do ano que vem, por causa do bom desempenho no
segundo semestre deste ano dos setores beneficiados pelas desonerações. “Houve
boa recuperação do mercado nos últimos seis meses do ano. As vendas virão com
impulso para o próximo ano”, declarou ontem (19).
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