Rose de Freitas, enfim, botou o bloco na rua
pela candidatura à presidência da Câmara. Henrique Eduardo Alves que se cuide.
Rose começou mirando o correligionário, embora, a cada crítica, reafirme que a
relação entre eles é respeitosa:
Não posso falar sobre
unidade do PMDB. O partido não se reúne para debater temas internos. E isso
está na conta do Henrique Alves, que deixou o partido se acomodar, em vez de se
mobilizar. Exemplo disso é que ele é líder há sete anos, sem disputar,
escolhido por aclamação. Isso não existe.
Além do discurso, Rose já tem
pronto o material de campanha: um folder com quatro páginas e conteúdo voltado
para seus eleitores em potencial: o baixo clero e as deputadas. O texto vai no
brio dos chamados representantes do fundo do plenário, parlamentares
escanteados das principais discussões da Casa.
Num trecho do texto, que será
entregue aos 512 colegas, Rose afirma que apenas líderes e assessores têm
acesso a determinadas informações e questiona: “Será que existe na Câmara
deputados (as) de primeira, segunda ou terceira categoria?”.
No final, como todo político
em campanha, Rose promete o impossível: “Precisamos recuperar o respeito e o
prestígio popular para nos livrarmos das piadas dos quadros humorísticos, das
charges maldosas e do noticiário negativo.
Fonte: Lauro Jardim
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