A prefeita Lígia de Sousa Félix, do PSDB de Janduis,
enviou Projeto Lei a Câmara Municipal solicitando autorização, para contratar
emergencialmente médicos, coordenadores de programas sociais e principalmente
garis para limpar a cidade. Entretanto, os vereadores não estão querendo
aprovar contratação emergencial. Querem processo seletivo.
Lígia disse que a limpeza da
cidade era feita por servidores contratados, autorizados pela Câmara Municipal
desde 2009. Esta autorização acabou em meados de 2012, desde então o trabalho
dos garis passou a ser sem contrato. Veio à campanha política.
O então prefeito Salomão
Gurgel, ainda conforme Lígia Félix, não regularizou a situação dos garis e a
cidade ficou com o lixo espalhado nas ruas. “A população nos ajudou nestes primeiros
dias, pois não existem mecanismos legais para contratar a limpeza”, diz a
prefeita.
Sobre os médicos, a prefeita disse que o pedido a Câmara
Municipal é para fazer funcionar, em caráter de urgência, os Programas de Saúde
da Família e garantir funcionalidade mínima no hospital. “Só encontramos dois
copos no hospital”, lamenta Lígia Félix.
Quanto aos coordenadores de programas, a prefeita Lígia
Félix explicou que são as pessoas que vão trabalhar nas Cras I e II, assim como
nos Programas de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e Projovem, que são
financiados pelo Governo Federal.
O projeto chegou a Câmara no dia 14, com pedido de
convocação Extraordinária dos vereadores para esta quarta-feira, dia 16. “Temos
urgência para fazer funcionar os serviços públicos, especialmente a saúde e a
limpeza pública”, diz Lígia Félix.
Apesar da urgência e a necessidade de restabelecer os
serviços de saúde e limpeza pública, Lígia Félix disse que os vereadores
demonstraram querer derrubar o projeto no formato que foi enviado a Câmara.
“Eles querem que a Prefeitura faça um processo seletivo e estou pedindo para
fazer contratação emergencial enquanto preparo a contratação seletiva”.
Dificuldades –
A prefeita Lígia Félix diz que encontrou a cidade de Janduis com a limpeza pública
e os serviços de saúde parados, assim como os programas sociais sem prestação
de contas. Falou que as escolas precisam de reformas urgentes, que no hospital
havia somente dois copos. “Devo está decretando estado de emergência
administrativa esta semana”, diz.
Fonte: Retrato do Oeste
0 comentários:
Postar um comentário