Já estão no presídio federal de Mossoró os bandidos da
facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que estavam provocando o
terror em Santa Catarina. O avião da Força Aérea Brasileira, um Hércules C-130,
aterrisou no Aeroporto Dix-sept Rosado na tarde deste sábado (16), onde um
esquema especial estava montada para levar o comboio ao chamado "caldeirão
do diabo", localizado a menos de 10 quilômetros da zona urbana da cidade.
A transferência dos membros do
PGC para Mossoró foi determinada pelo Ministério da Justiça, como medido para
conter os ataques de violência nas cidades de Santa Catarina.
Segundo o ministro José
Eduardo Cardozo, não havia outra alternativa, uma vez que os bandidos estavam
comandado os ataques direto dos três presídios federais de Santa Catarina.
Ao todo o presídio federal de
Mossoró recebeu 37 detentos, todos considerados de alta periculosidade. Eles se
juntaram a outros elementos perigosos que já estavam no "caldeirão do
diabo" e que foram trazidos de estados do Sul do País.
Os membros da facção criminosa
são responsáveis por mais de 100 ataques em Santa Catariana, que atingiram a
capital Florianópolis e outras 30 cidades do interior. Oa ataques começaram no
dia 30 de janeiro, atingindo transportes coletivose prédios públicos.
HISTÓRICO
O presídio federal foi trazido
para Mossoró pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e pelo ex-presidente Lula
(PT). Os dois se uniram em 2006 para viabilizar o projeto. Na época, houve
reação de setores da sociedade, pois temia-se as consequências danosas ao
processo de desenvolvimento da cidade, mas Wilma e Lula não recuaram.
Para construir o presídio em
Mossoró, o Governo Federal gastou mais de 30 milhões de reais, enquanto a então
governadora Wilma fez a doação do terreno, em área próxima a Penitenciária
Agrícola Mário Negócio, à margem da RN-015, de acesso ao município de Baraúna.
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