Alvo de uma
série de acusações e de uma ação por enriquecimento ilícito, o deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira, 4, o novo
presidente da Câmara com 271 votos, sem necessidade de segundo turno.
Em
seguida, defendeu que os parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal
no julgamento do mensalão não tenham seus mandatos automaticamente cassados,
como querem os ministros da Corte. “(O processo do mensalão) será finalizado
aqui”, afirmou o peemedebista, ao ser indagado sobre de qual Poder será a
palavra final. “É lógico que (a palavra final) é da Câmara”, reiterou.
Para Alves, o
Poder que representa o povo brasileiro “queiram ou não queiram”, é Poder
Legislativo. “Aqui só existem parlamentares abençoados pelo voto popular”,
provocou em seu discurso após a eleição. Desde 2004, o deputado é acusado pelo
Ministério Público Federal de improbidade administrativa por enriquecer
ilicitamente. Henrique afirmou que durante o período da campanha para a
presidência deixou clara sua posição sobre os mensaleiros. Na época, fez coro a
Marco Maia (PT-RS), então presidente, e disse que caberia à Câmara decretar a
perda do mandato.
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