Três meses depois de eleita, dois meses após ser
diplomada e um mês como prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, do DEM, ainda está
ameaçada de perder o cargo eletivo. Na próxima quarta-feira, 27, o juiz Verlano
Medeiros, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), vai reunir a gestora
municipal, o vice-prefeito, Wellington Filho, do PMDB, e as testemunhas
arroladas pela defesa deles para explicar as acusações de compra de votos e
abuso de poder econômico e político.
Isso é consequência do recurso
contra expedição de diploma (RCED) da democrata que o Ministério Público
Eleitoral (MPE), por meio da promotora Ana Ximenes, ingressou direto no TRE no
início de janeiro. O recurso, protocolado no dia 7 do mês passado, chegou às
mãos do juiz eleitoral Verlano Medeiros nesta quinta-feira, mas ainda não foi
apreciado de maneira mais aprofundada pelo magistrado. “Deferi as diligências
solicitadas pelo MPE, mas ainda não analisei o caso de forma mais completa”,
explica ele.
Na verdade, o recurso não tem
muitas novidades sobre o caso, foi mais uma estratégia diferente da
inicialmente utilizada pelo MPE. Ana Ximenes, que em novembro entrou com sete
representações contra Cláudia Regina, pedindo a cassação do registro de
candidatura e do diploma dela e do vice, decidiu reunir todas essas ações em
uma só. Um recurso de 48 páginas (sem contar os anexos), onde ela explica e
fundamenta as denúncias feitas contra a prefeita eleita de Mossoró.
“O objetivo é o mesmo das
representações: conseguir a cassação do diploma de Cláudia Regina. Só a
estratégia foi diferente, porque o RCED, pode-se dizer, tem tramitação mais
rápida. E essa tramitação ocorre já no Tribunal Regional Eleitoral”, explicou
Verlano Medeiros.
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