Nos primeiros dois anos do governo Rosalba Ciarlini
(DEM), o Rio Grande do Norte teve excesso de arrecadação da ordem de R$ 1,4
bilhão, somente com ICMS, FPE e royalties. O montante daria para construir duas
Arenas das Dunas, ao custo de R$ 400 milhões cada, e três pontes Newton
Navarro, ao valor de R$ 200 milhões a unidade.
Os dados constam de um estudo
do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-RN),
intitulado “Breves Notas sobre o Comportamento das Principais Fontes de
Receitas do RN 2002/2012″.
Assinado pela analista técnica
da Unidade de Gestão Estratégica do SEBRAE/RN Alinne Priscilla Dantas Silva, o
esboço está disponível no site do SEBRAE e mostra que, de 2002 a 2012, as três
principais receitas do estado – ICMS, FPE e royalties -, responsáveis por 70%
das receitas estatais, cresceram ano a ano, gerando recordes sucessivos de
arrecadação, inclusive nos dois últimos anos de gestão da médica Rosalba
Ciarlini.
Só para dimensionar o peso
dessas receitas no orçamento estadual, o total da receita do Estado em 2012 foi
de R$$ 8,7 bilhões. Destes, R$ 6 bilhões vêm da arrecadação de ICMS, FPE e
royalties relativos à produção de petróleo e seus derivados.
Os dados do estudo do SEBRAE revelam o comportamento
dessas três receitas de 2002, primeiro ano da administração da ex-governadora
Wilma de Faria (PSB), até 2012, segundo ano da gestão atual.
Ao analisar o levantamento,
constata-se que, embora argumente dificuldades financeiras, o governo Rosalba
Ciarlini teve aumentos sucessivos de arrecadação de receitas, tanto em 2011
quanto em 2012. Nos dois primeiros anos do seu governo, a governadora arrecadou
mais, anualmente, por exemplo, do que arrecadou anualmente Wilma de Faria e
Iberê Ferreira nos oito anos do governo do PSB.
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