O ex-prefeito de Baraúna, Francisco Gilson de Oliveira,
foi condenado por desvio e uso indevido de recursos públicos, irregularidade na
prestação de contas e dispensa ilegal de licitação. A pena final é de 13 anos e
quatro meses de detenção e 15 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado,
além do pagamento de 233 dias-multa. Ele poderá recorrer em liberdade. A ação
penal foi impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) e acatada pela juíza
substituta da 8ª Vara Federal, Emanuela Mendonça.
Prefeito de Baraúna entre 1997 e 2004, Francisco Gilson, de acordo com o
MPF, praticou diversas irregularidades em convênios do Município com o
Ministério da Integração Nacional e também no uso de recursos dos ministérios
da Saúde e da Educação. Uma das ilicitudes foi a utilização de verba do
Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) para aquisição superfaturada
de livros.
Um dos convênios com o Ministério da Integração, nº 172/2000, resultou no
repasse de R$ 70 mil à prefeitura, porém a obra de construção de casas
populares não foi executada na totalidade e, apesar disso, ocorreu o pagamento
integral à empresa contratada. Ficaram faltando nos imóveis lavatório em louça
e chuveiro em PVC; pia pré-fabricada na cozinha; e a lavanderia em concreto pré-moldada,
no lado de fora do imóvel.
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