Investir nas atividades fins do Ministério Público do Rio
Grande do Norte (MP/RN). Essa foi a principal proposta do promotor de Justiça
Rinaldo Reis, eleito na semana passada o novo procurador-geral de Justiça. E
será pautado nessa ideia que Reis vai desenvolver seu “plano de governo” frente
ao órgão ministerial, investindo na estruturação da parte da procuradoria-geral
que trata da análise e denúncia contra prefeitos. Isso porque, segundo ele,
ainda se deixa de ser feitas algumas ações contra ex-gestores por conta da
incapacidade da estrutura.
“A gente tem que consertar isso. Não é que deixamos de processar tudo, mas
algumas ações ainda ficam sem ir a diante. Essa foi uma das reclamações que
ouvimos dos promotores e que pretendemos dar atenção. Aumentar a estrutura
significa aumentar a quantidade de promotores e servidores trabalhando nesse
tipo de ação”, afirmou o procurador-geral, eleito com um total de 132, contra
82 do concorrente, o promotor Oscar Hugo.
Para isso, Rinaldo Reis pretende ampliar a capacidade operacional do Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Central de
Perícias, a fim de possibilitar o atendimento mais imediato das demandas das
promotorias de justiça de todo o Estado. Para quem não lembra, foi por meio do
Gaeco que se apurou as informações necessárias para viabilizar a Operação
Máscara Negra, referente a indício de superfaturamento na contratação de bandas
para shows em Macau e Guamaré.
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