Dos 24 deputados estaduais do Rio Grande do Norte pelo
menos nove já admitiram que estão buscando uma forma de mudar de partido. Seja
através de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo justa causa
seja articulando um acordo com líderes partidários. Ainda há os que vão tirar
proveito da fusão entre PPS e PMN que originou a Mobilização Democrática (MD).
A lista é preenchida por Vivaldo Costa (PR), Ezequiel Ferreira (PTB),
Kelps Lima (PR), Gustavo Carvalho (PSB), Tomba Farias (PSB), Ricardo Motta
(PMN), Raimundo Fernandes (PMN), Gilson Moura (PV) e Fábio Dantas (PHS).
Dependendo da intepretação, o número pode chegar a nove se for levado em
consideração que a MD, que deve ser comandada por Antonio Jácome (PMN), é uma
nova agremiação.
A lista ainda pode aumentar porque existe a possibilidade de o deputado
Leonardo Nogueira deixar o DEM.
Levando em consideração de que José Dias (eleito pelo PMDB) e Gesane Marinho
(eleita pelo PMN) foram para o PSD e as duas variantes citadas nos dois
parágrafos anteriores a Assembleia Legislativa pode chegar ao fim de 2013 com o
maior troca-troca partidário da sua história, totalizando 13 mudanças de
partidos. Marca jamais vista mesmo antes da fidelidade partidária.
Para se ter ideia do impacto dessa possível mudança em massa de partido entre
os deputados, entre 1995 e 2006 (período anterior à fidelidade partidária,
instituída em 2007) foram realizadas 21 trocas de partido.
O Mossoroense
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