O deputado estadual Agnelo Alves (PDT) disse que se o
ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), rompeu com o governo Rosalba
Ciarlini (DEM), é porque está “combinado” com o deputado federal Henrique
Eduardo Alves: “Ninguém espere uma posição diferente de Garibaldi e Henrique.
Se Garibaldi já saiu para o rompimento, é porque está combinado com Henrique”,
afirmou ele hoje.
Sobre a entrega dos cargos,
Agnelo diz que Garibaldi acertou. “Por ele, os cargos já estariam na mão de
Rosalba há muito tempo”, afirma, classificando o governo Rosalba como
“arquejante”. Para o deputado, “Rosalba não tem opinião pública, não tem
ninguém que defenda, nem o DEM está satisfeito com ela, que eu saiba”, disse o
parlamentar.
Agnelo disse que o rompimento
de Rosalba com o vice-governador, Robinson Faria, foi o primeiro erro político
da democrata. “A partir daí ela não cometeu nenhum acerto, só desacertos”.
SUCESSÃO
Ao avaliar o quadro
sucessório, Agnelo disse que a ex-governadora Wilma de Faria, presidente do
PSB, sempre teve uma posição eleitoral respeitável. Já o prefeito de Natal,
Carlos Eduardo, dirigente do PDT, até hoje tem dito e repetido que seu
compromisso é fazer uma boa administração e recuperar a cidade para os
natalenses.
Sobre Robinson, que é
pré-candidato do PSD a governador, Agnelo disse que o vice está analisando os
“contingentes ponderáveis da opinião pública”. E afirmou: “Ninguém pode ter um
projeto pessoal. Cada um tem que ter um projeto em consonância com os anseios
da opinião pública. Robinson, quanto qualquer um que se mostre suscetível de
ser candidato, certamente está analisando os contingentes ponderáveis da
opinião pública”.
Quanto à candidatura do
senador José Agripino Maia a governador, Agnelo disse ser altamente válida,
como afirmação do DEM. No entanto, analisa que essa postulação precisa ser
muito bem conduzida para chegar a ser bem entendida pela opinião publica. Ainda
sobre o PMDB, Agnelo disse que o partido tem excelentes quadros. “Não vou
opinar porque a maioria são meus amigos, meus sobrinhos, meus primos, mas o
PMDB é um partido grande”, frisou. “O PMDB, rompendo, retomará a sua posição
mais condizente para a opinião pública”, disse.
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