Às
vésperas do início do pagamento dos servidores públicos estaduais, o secretário
estadual de Administração e Recursos Humanos, Álber Nóbrega, ainda não definiu
se o corte do ponto dos servidores em greve será aplicado ainda na folha de
pagamento deste mês de agosto ou somente no mês de setembro. A informação foi
dada ontem pela assessoria da Searh. Ao todo são 948 funcionários da Saúde,
Educação e Segurança que podem ser penalizados com o desconto no salário devido
à adesão ao movimento grevista.
ão
420 servidores na Educação, 400 agentes e escrivães no setor da segurança e 128
funcionários na Saúde. Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos
Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte, Simone Dutra, o corte no pontos
dos servidores em greve se configura como uma “completa ilegalidade”. “Essa [o
corte do ponto] é uma medida arbitrária que serve para pressionar os
servidores, mas o nosso movimento é legítimo e não vamos nos recuar. Decidimos
em assembléia continuar a greve e não vamos nos intimidar, mesmo que o corte
seja efetuado em agosto”, afirmou a sindicalista.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais
Civis (Sinpol), Djair Dantas, a subtração nos salários é ilegal e a categoria
pretende entrar com uma ação judicial contra o Governo do Estado se os cortes
forem efetuados. “Não é possível que o Governo não respeite um direito
constitucional do servidor. Não houve decretação de ilegalidade da greve, e por
isso o Governo não pode insistir no corte dos pontos”, disse ele.
Para Fátima Cardoso, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), o Governo
está sendo insensível e irresponsável se efetuar o corte: “Se o Governo
cortar o ponto dos professores , estará retirando dos alunos o direito à educação,
porque estará desobrigando os professores de reporem as aulas. Se houver
redução salarial a categoria não vai repor os dias letivos”,
avisou.
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