O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, e o
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, silenciaram, até agora,
sobre as declarações do líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado
estadual Walter Alves. Na última terça, Walter defendeu o rompimento do partido
com o governo Rosalba Ciarlini e a entrega dos cargos que a legenda possui na
estrutura governamental.
Nesta quarta, o secretário de
Trabalho, Habitação e Assistência Social, Luiz Eduardo Carneiro Costa, indicado
do ministro da Previdência, Garibaldi Filho, disse que solicitou à governadora
Rosalba Ciarlini uma audiência na qual entregará o cargo de secretário.
Em seguida, outros
peemedebistas deverão fazer o mesmo. Segundo Carneiro, está insustentável
sua presença na administração após os últimos acontecimentos envolvendo as
declarações de rompimento do PMDB com o governo do Estado. Até agora, ninguém
do governo se pronunciou sobre o tema.
Em contato esta manhã com O
Jornal de Hoje, o ministro Garibaldi disse que só iria se pronunciar sobre o
rompimento do PMDB com o governo quando estivesse em Natal. Já o deputado
Henrique não atendeu às solicitações de entrevista sobre as declarações de
Walter publicadas esta semana.
Apesar disso, deputados
estaduais da legenda abordaram o tema ontem. O deputado Nelter Queiroz disse
que não há a menor hipótese de o PMDB apoiar a reeleição da governadora
Rosalba. Ele defende, inclusive, que, se o PMDB não tiver candidato, que apoie
Robinson Faria, Wilma de Faria ou Carlos Eduardo Alves.
Já o deputado Hermano Morais
afirmou que o PMDB não pode retardar mais o rompimento com o governo, sob o
risco de prejudicar eventual projeto de candidatura própria do partido a
governador do Estado.
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