Está chegando a hora do maior partido do Rio Grande do
Norte se posicionar para a eleição estadual. E quanto a isso, só existem dois
locais para o PMDB optar: O lugar de quem faz oposição ao governo Rosalba ou a
área dos fazem parte da sua gestão. Isso será inevitável, seja a governadora
candidata a reeleição ou não.
Aí então, inicia o dilema do
PMDB. Ser ou não ser contra o governo? Qual discurso adotar na eleição do
próximo ano? São essas questões que podem retirar do partido de Garibaldi e
Henrique, a chance de voltar a compor uma chapa majoritária estadual - com o
respaldo popular que se almeja.
Caso opte por uma chapa com o
apoio do DEM, a legenda receberia o ônus de ser a candidatura que representa um
mandato com rejeição acima de 80%. Já se optar por ficar com a oposição, vai
ter o argumento questionado por ter permanecido dentro da administração,
ocupando e indicando cargos - até o último ano da gestão e, obviamente, ser
corresponsável pela situação atual do estado.
Por essa razão, há quem sugira
que a melhor solução para o PMDB seria abraçar a candidatura de Carlos Eduardo
para o governo, realizar uma composição com o PT para a chapa do Senado e se
manter coadjuvante na eleição. Quem sabe indicando o vice e os suplentes da
chapa majoritária.
Outra opção, porém, ainda
distante na atual conjuntura, seria uma composição com PSD do vice-governador
Robinson Faria. Especulação remota, pois não há uma sinalização de aproximação
nesse sentido.
Uma certeza é que chegou a
hora do partido presidido por Henrique decidir se abraça Rosalba até o fim ou,
se pula fora do governo que ele ajudou a eleger e fez parte até hoje.
Nominuto
0 comentários:
Postar um comentário