Até o meio deste ano, ainda havia quem apostasse na
recuperação política da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). No entanto, ela
entrou o segundo semestre ainda pior do que começou, no que diz respeito à
avaliação da opinião pública.
Sem conseguir reverter a crise
do seu governo, faltando um ano para as convenções, a democrata é vista como
carta fora do baralho nas articulações políticas com vistas ao pleito do
próximo ano.
A situação é cada vez mais
grave. As medidas antipáticas do governo provocam rejeição em todas as camadas
da sociedade. Pior que isso: a governadora, com dois anos e meio de gestão, não
conseguiu cumprir a promessa de “fazer acontecer”.
Não é só o financeiro que está
em crise. A Saúde teve seus problemas agravados. Os servidores estão
insatisfeitos. A insegurança toma conta do Estado. Os programas sociais estão
praticamente parados. Não existe uma área em que a governadora tenha deixado
uma marca positiva.
Assim como ocorreu com a
ex-prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV), dificilmente a democrata terá
condições políticas de disputar a reeleição. O cenário de Natal, visto no ano
passado, começa a se armar em nível estadual. Os personagens são diferentes,
mas a história tem muitas semelhanças.
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